Nosso Amor So Aumenta

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Tem muita gente honesta neste país. Só não se identificam para não ficar de fora se aparecer um bom negócio.

Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão, a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.

O conhecimento é limitado, só a estupidez é ilimitada.

Arthur Schopenhauer

Nota: citado em "A Cura de Schopenhauer", Irvin D. Yalom

O estado nada mais é que um "grande bando de ladrões", uma máfia. Só que muito maior, mais opressiva e mais perigosa.

E é só o que posso dizer a meu respeito? Ser “sincera”? Relativamente sou. Não minto para formar verdades falsas. Mas usei demais as verdades como pretexto. A verdade como pretexto para mentir? Eu poderia relatar a mim mesma o que me lisonjeasse, e também fazer o relato da sordidez. Mas tenho que tomar cuidado de não confundir defeitos com verdades.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A falta de definição, por si só, define a vida. Tudo é transitório, nossas manias, nossos pensamentos, nossos amores, nossos pontos de vista. Sabemos quem somos e o que sentimos, mas não sabemos até quando. Estamos em trânsito, e a definição só virá quando não estivermos mais aqui para entendê-la.

Adiamento

Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o rnundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...

Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-rne toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...

O porvir...
Sim, o porvir...

Álvaro de Campos
PESSOA, F. Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática. 1944 (imp. 1993). p. 266

Quem vive só de esperanças morrerá de fome.

Me sinto tão só, me dizem que a solidão até que me cai bem.

Ainda que tivesse que ficar só, não trocaria a minha liberdade de pensar por um trono.

Algo especial só acontece quando não tem explicação, e sempre vem através de alguém especial.

A sexualidade só é atraente quando natural e espontânea.

Damos voltas e voltas, mas, na realidade, só há duas coisas: ou escolhes a vida ou afastas-te dela.

José Saramago
Puente, Antonio. Saramago: ‘La ce, un eufemismo’. El Independiente, 29 ago. 1987.

Só não se esqueça, que eu lutei mesmo sem forças. Que eu sorri mesmo sem motivo e que eu te amei, mesmo que você não tenha me amado de volta.

Eu poderia permanecer assim, só te olhando, sem dizer uma só palavra. Para sempre! E sim, eu seria feliz desse jeito.

Nunca é só um jogo quando é você quem está ganhando

Vou tomar um banho antes de sair e perfumar-me com um perfume que é segredo meu. Só digo uma coisa dele: é agreste e um pouco áspero, com doçura escondida.

Clarice Lispector
Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.

Não preciso de dez mandamentos para viver, me basta só um: não interferir na vida dos outros.

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí, então, estamos bem.

Eu só quero ser feliz e viver tranquila. Eu só quero fazer minhas coisas da melhor maneira possível e ter um moço bonzinho que me leve ver o pôr-do-sol no fim de tarde.