Nosso Amor So Aumenta
Esperando um remédio para curar minhas feridas. Afinal, dizem que é o tempo, o amor ou alguma esperança remota. Não, acho que é mais profundo e não se pode curar com utopia aquilo que causou tanta disritmia! A cura para uma ferida profunda começa na troca do endereço de partida! Eu não tô falando de lugares, mas sim de pessoas.
Amor perfeito
O princípio eram apenas palavras,
surgiram na forma de adjetivos,
que deram forma ao desejo,
quando só o olhar se encontrou.
Depois vem o substantivo,
o desejo que também é paixão,
e pode ser avassaladora,
capaz de suplantar a razão,
quando os lábios se encontram.
Mas o amor é verbo
que exige movimento,
e quando os corpos se encontram
surgem as diferenças,
desavenças e as brigas.
Se os seres seguem juntos,
as palavras se transformam em verbos,
os adjetivos e substantivos em atitude,
porque o amor exige movimento.
O desejo surge no olhar,
a paixão nasce no corpo,
o amor se forma no coração,
mas a perfeição só existe na alma,
quando o amor se torna perfeito.
Amor é fome e sede
Amar é uma palavra pequena,
mas um verbo tão forte,
que inspira a literatura,
a música, o teatro, o cinema
e até a teledramaturgia.
A mesma palavra retrata ainda,
o sentimento sublime,
entre um ser superior e seus fiéis,
entre pais e filhos,
irmãos e parentes,
consanguíneos ou não,
e descreve a relação íntima
entre os seres enamorados,
apaixonados ou amantes.
O desejo é a vontade de querer,
possuir, ter,
e se relaciona a bens e objetos,
mas se torna ardente
quando se aplica à pessoas.
A relação íntima
se torna completa,
com uma porção de amor
e uma pitada de desejo,
aí se juntam a fome e a sede,
que se saciam,
mas não se consomem.
Amor perfeito
O desejo surge no olhar,
a paixão nasce no corpo,
o amor se forma no coração,
mas a perfeição só existe na alma,
quando o amor se torna perfeito.
Amor de papel
O amor não é apenas a palavra
que define um sentimento:
é uma linguagem completa
que se traduz por atitudes,
e para existir não precisa ser
descrito por qualquer meio ou forma.
O amor verdadeiro não é utópico ou romântico,
não é atração, desejo ou paixão,
nem sensação que cega ou oprime.
O amor autêntico pode não ser eterno,
mas certamente não é fugaz, efêmero ou passageiro.
É apenas intenso para se vivido por inteiro.
O amor não se prova ou se cobra com o ciúme,
não é dominação nem desconfiança,
não é sentimento levado ao extremo,
mas é uma pura expressão de afeto
que pode oscilar de intensidade,
mas se sustenta com cumplicidade.
O amor não é mágico, químico ou astrológico,
tampouco une apenas seres predestinados.
É a edificação mais autêntica da relação,
que se descobre verdadeiro com interação,
diálogo sincero, apoio e reconhecimento,
sem desprezo, ironia ou humilhações.
Amor é cumplicidade e afeto sincero,
que não se desfaz quando a paixão acaba,
que não se extingue na dificuldade,
nem envelhece ao longo do tempo,
é a expressão do olhar e do sorriso
de quem tem um sonho comum.
O amor substantivo abstrato
não tem existência própria,
sem a conjugação do verbo amar,
porque exige ação e movimento,
mais ampla que o ‘eu tem amo’,
mais além do que o ‘eu também’.
O amor se constrói diariamente,
se nutre ao longo do tempo,
se expande com a intimidade,
e se mantém com o respeito,
o carinho e a dignidade.
O amor verdadeiro não é utópico ou romântico, não é atração, desejo ou paixão,
nem sensação que cega ou oprime. O amor autêntico pode não ser eterno, mas certamente não é fugaz, efêmero ou passageiro. É apenas intenso para se vivido por inteiro.
O amor não é mágico, químico ou astrológico,
tampouco une apenas seres predestinados. É a edificação mais autêntica da relação, que se descobre verdadeiro com interação, diálogo sincero, apoio e reconhecimento, sem desprezo, ironia ou humilhações.
Amor é cumplicidade e afeto sincero,
que não se desfaz quando a paixão acaba,
que não se extingue na dificuldade,
nem envelhece ao longo do tempo,
é a expressão do olhar e do sorriso
de quem tem um sonho comum.
O amor substantivo abstrato
não tem existência própria,
sem a conjugação do verbo amar,
porque exige ação e movimento,
mais ampla que o ‘eu tem amo’,
mais além do que o ‘eu também’.
O amor se constrói diariamente,
se nutre ao longo do tempo,
se expande com a intimidade,
e se mantém com o respeito,
o carinho e a dignidade.
A relação íntima
se torna completa,
com uma porção de amor
e uma pitada de desejo,
aí se juntam a fome e a sede,
que se saciam,
mas não se consomem.
O amor não é ferida, nem dor ou desatino,
não é estar preso a alguém ou descontente,
não é andar solitário, nem ganhar ou perder,
é o prazer da companhia e do bem-querer.
O melhor poema de amor não é orquestrado nos arranjos de um poeta, mas é vivido intensamente por quem escolhe dividir a vida é não apenas a cama.
O melhor poema de amor não é efêmero e superficial como as palavras vazias, e está na maturidade elongevidade dos relacionamentos que sobrevivem as inconstâncias e adversidades, e não se lê nos formatos comuns, mas é imortalizado na memória mais sólida e perene.
Ela guarda no coração todos os sonhos,
na alma conserva um amor adormecido,
na boca esconde murmúrios profundos,
no corpo aprisiona desejos inconfessáveis,
mas impregnado em mim ficou seu perfume.
As palavras de amor são brevemente esquecidas,
os gestos permanecem na lembrança por mais tempo,
apenas o envolvimento será permanente.
Falar de amor
não é poesia,
é falar de alguém,
de uma pessoa.
É expor ao ridículo,
os próprios sentimentos,
como são ridículos
todos os poemas
que falam de amor.
Se for amor
o sentimento não fenece,
se oculta, adormece,
mas não perece.
Se for amor,
ainda que o enterre
no teu coração,
sua semente brotará
noutro tempo,
nas primeiras chuvas
na estação de ternura.
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