Nosso Amor como o Canto dos Passaros
Alegoricamente, os 24 anciãos são como guardiões do sagrado enlace entre Cristo e Sua Igreja, testemunhas eternas desse divino noivado. As 12 tribos erguem-se como testemunhas da Noiva, enquanto os 12 apóstolos se fazem presentes pelo Noivo, selando, diante do Trono, a aliança que jamais se romperá (Ap 4:4,10; Mt 19:28; Lc 22:30; Ef 5:25-27).
Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos, pois as riquezas não duram para sempre, e nada garante que a coroa passe de uma geração a outra… (Pv 27:23-24)
Esse provérbio nos alerta sobre onde devemos colocar nossa maior atenção. O texto fala de ovelhas e rebanhos, mas nos convida a olhar além do campo e das posses: fala dos filhos, dos liderados, das pessoas que Deus colocou sob o nosso cuidado.
Muitos se esforçam para acumular riqueza, ampliar bens, garantir heranças. Mas a Palavra nos lembra: a riqueza não dura para sempre. E mais: a coroa, o lugar de honra, a prosperidade nada disso se transmite automaticamente para a próxima geração. Isso nos desafia: não basta trabalhar para deixar recursos; é preciso formar pessoas, preparar corações, edificar caráter.
Quando o texto fala do feno retirado, dos novos brotos e do capim colhido, lemos o ciclo da vida. O tempo vai passando. Nós partimos, e os nossos filhos, os que lideramos, florescem para assumir o lugar no campo. São eles que, como cordeiros e bodes, trarão sustento: fruto do cuidado, do exemplo, da instrução que lhes demos.
Assim, no tempo certo, haverá leite suficiente para alimentar a casa, servas e família. Não porque juntamos muito, mas porque formamos bem. Porque cuidamos dos que Deus nos confiou como um pastor cuida do rebanho.
Esforce-se, portanto, não apenas pelo pão de hoje, mas por aqueles que serão o pão de amanhã. O maior #legado não são riquezas: são vidas bem cuidadas, prontas para frutificar.
Como costumo dizer:
“Homens insatisfeitos deixam heranças, homens inconformados deixam legados.”
Empreste-me os versos pra eu poder dizer como.
O tempo é seu, sem prometer nada,
Com uma esperança cheia de ilusão.
Eu só quero um lugar pra eu poder sonhar,
Dizer que posso não querer viver sem você.
Ela é como o céu novo e horizonte de fonte límpida
É água que quem bebe rejuvenesce e ainda mais vive
É chuva que chove o mel e adoça a pele e seus encantos
É ar que se vive a respirar é magia de voar.
Vivo sem planejar travessuras nem paraíso pra nós dois,
Como a ingenuidade, sonhando sem querer acordar
Pois os sonhos há de vir em nós como manhãs renovadas
com alegrias e sentimentos que pudermos ter.
Madrugada de sereno,
Calma e fria.
Corpo Surrado,
Como a areia na praia,
Pisada, ondeada,
Espera por um novo dia.
Deixa-se seduzir pelo vento
E sutilmente como uma brisa ao entardecer
Leva os grandes amores. (Elias Fernandes)
É uma espécie, um investigador crítico, usa como referências a filosofia e a psicologia sobre tudo ele cria opiniões a cerca da religiosidade, da crença, dos costumes, do comportamento, do estado de saúde. “Crença é Crença, Saúde é Saúde”. Esta é uma causa dele, que apenas mostra o seu ponto de vista, sua incoerência, sua razão, seu estado de espírito, sua diferença, sua ignorância. Para todos os meios ele cria um estado de sobrevivência quase infalível, sem formalidade alguma, de credulidade básica, comedido e verdadeiro na maioria das vezes, porque noutras vezes as pessoas precisam de mentiras para superficialmente estar felizes. (A. Valim).
Não é necessário o entendimento religioso, assim como não é possível se conectar com santidades no céu.
Lambari! Quem nasce lá, vive lá, ou vive aqui ou acolá. Nenhum lugar é visto como visto daqui pra lá. Se lá nasci lá quero viver, se lá não viver logo visitá, Ah! Lambari, Se aí nasci quando eu aí, nem quero vortá. Lá canta o canário, o chupim também o sabiá. Lambari! Lambari! Visto daqui nenhum lugar é melhor que lá. Lá o sol levanta mais tarde por causa de uma montanha que há, dorme mais cedo por causa de outra do lado de lá. Quem vive lá espera, espera sempre alguém chegá, e se vai embora uma lágrima fica no rosto a rolá. Que nem a mãezinha, sempre a espera de um filho chegá, o filho também tem vontade de vortá. Oh! Saudade que pode matá, que chama, pra ver de perto o povo de lá. Longe daí todo mundo cansa e pensa aí mesmo descansá. Que as festas aí nunca ei de fartá. Se beber lá beba de caí e beba de rolá, porque tem sempre alguém pra te levantá. E quando vir embora de lá, de sempre um grito de ÔÔÔPA, e levanta a mão pra o povo uma boa viagem te desejá.
Tanta coisa se cria para um dia apenas; um dia passa como tanta coisa. Nesse dia complexo criam ideias; criam conflitos. Por fim doam conselhos, mas conselhos surtem efeitos quando é vendido, o resto é conflito. (A. Valim)
A solidão da praça
Como todas as praças há um busto de olhar sério com ar de tristeza. Quase ninguém percebe sua biografia. Aquele busto respingado de fezes de pombo no centro da praça deserta pode parecer triste, porque a praça já não encanta tanto como antes. E os jovens das jovens tardes de domingo, e os beijos roubados os beijos de namorados no coreto. O coreto já não abriga mais o recital das poesias a fala teatral nem é mais palanque de protesto. O coreto também está mais triste, nele só há respingado de fezes de pombo. Por conta de umas redes sociais e de jogos mortais, não se abraçam, não se ouve vozes, nem se vêm, nem sentem calor humano. As crianças já não brincam que triste fim da grama e da areia da praça que ficou tão alheio.
Como cão adestrado: o homem convertido, catequizado, doutrinado. Tornado a criação perfeita para a preservação dos rituais como mero costume. O engessado propósito não muda costume, para não desvirtuá-lo no paraíso. A gula, avareza, luxuria, ira, inveja, preguiça e orgulho são concepções natas do ser humano; os sete pecados do sistema são necessários à sobrevivência do ser. Pecado mesmo é a construção da ideia apocalíptica, impregnada na gene, nascem, crescem e se multiplicam. Não há consciência para as verdades novas, e, ouvidos novos para novas músicas. A clerezia é para que a consciência da ideia nova permaneça muda. (A. VALIM).
A Oração é a forma mais singela e menos pesarosa das formas de se ajudar. É tão inerte como um mosquito na teia, talvez a forma menos humana de ajudar um ente querido. Estendamos a mão e ajudemos a levantar o ente, tratemos a fome, não com migalhas, aliviemos a dor com confortáveis abraços, mas, é mais fácil entrelaçar dedos, juntas as palmas e prostrar-se de joelhos perante a cruz e mover apenas a cabeça para cima e para baixo, em ritual e repetição ainda com olhos fechados, onde tudo Transcorre por numa imaginação. “O criador de tudo não faz parte da criação, também não toma café da manhã comigo na mesa de migalhas, não segura a minha mão ao atravessar a rua, nem alivia o cansaço dos meus pés”. Crê-se que ele habita em outro espaço, mas, está em tudo que se lê e se escreve, e, em toda a folha que cai. O criador das leis que condenam, não está sujeita as leis que os criou, não atende as súplicas nem está exposto ao sol que arde. Assim detém-se medo de estar errado, de ser condenado por ele, o que impede percorrer o caminho da verdadeira plenitude. Não é nenhum privilégio pertencer a alguma santidade. (A. VALIM).
Como trens, os dias passam! Levando chances e oportunidades apenas como bagagens, o que às vezes ficam são arrependimentos juntos com mil motivos para NÃO realizar um sonho.
As festas juninas têm como principal finalidade a ludicidade (diversão e prazer) nas escolas. Apresenta também um lado preconceituoso em relação ao caipira, ao sertanejo por seu modo de vida no campo. Qual é a compreensão que as comunidades têm principalmente a escolar, em mantê-lo o comportamento nas instituições educativas? Os significados e simbolismos aparentam uma singela e inocente representação? O Fato é que estes eventos ainda são mantidos como cultura. Acredita-se que estas festas foram adotadas e cristianizadas pela igreja católica, fortalecidas pelas divindades como Santo Antônio, São João e São Pedro.
Amauri Valim
Entre a cruz e o sino há um longo caminho que se deve percorrer na conduta da fé como norma que rege a vida. Hipocrisia, sacrifício, medo, até se perguntar sobre aquilo que realmente quer compreendê-lo e torná-lo livre, desalmado, das coisas que não fazem bem.
Responder uma pergunta com uma pergunta é mais inteligente do que dar resposta a uma pergunta como verdade única.
