Nosso Amor como o Canto dos Passaros

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⁠As coisas não são ruins por si mesmas, mas pela forma como reagimos a elas, e a causa maior de nossas angústias é o ânsia vã de modelar o mundo com base numa imagem idealizada que criamos para nós mesmos.

Inserida por bodstein

⁠Só serás justo em teus julgamentos se usares tuas crenças apenas como ponto de partida, teus valores como referencial na busca pela verdade e tua integridade como maior fiadora da visão sistêmica que conquistaste, e da qual os simplórios são tão pobres.

Inserida por bodstein

⁠Até mesmo sua ação mais altruista poderá ser vista como mero desejo de agradar. Portanto, troque sua preocupação com a critica alheia pelo melhor que possa dar de si em tudo o que faça, já que pessoas insatisfeitas irão critica-lo até por ser essa a natureza delas.

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⁠Como a verdade não se submete à impostura, a mentira assume seu lugar!

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⁠Cometo erros, sim. Alguns inclusive que reputo como imperdoáveis! O único ponto que lhes atenua a gravidade é sabê-los cometidos por minha conta e risco. O que os deixaria incontestavelmente detestáveis seria cometê-los a partir da cabeça alheia.

Inserida por bodstein

⁠Muitas pessoas à minha volta tomaram como verdade a existência de um deus; outras, ao contrário, assumiram sua inexistência como a lógica mais plausível. Minha pequenez, diante de algo tão grande, reagiu à posse arrogante da verdade e me sugeriu estar aberto a qualquer delas.

Inserida por bodstein

⁠A mesma garrafa com água pela metade é descrita por uns como "meio vazia", e por outros como "meio cheia", dependendo do ponto de vista do observador. Como tudo na vida, o mundo exterior reflete as cores de que o interior está impregnado.

Inserida por bodstein

⁠Se a humanidade realmente possui um criador, como acredita a maioria, ele sem dúvida não foi muito justo ao moldar a inteligência humana. Daí a razão pela qual você consegue ser tão burro quanto possa, mas não tão inteligente quanto queira.

Inserida por bodstein

⁠Integridade não é uma virtude, mas apenas o esperado de qualquer ser humano que se reconhece como tal. O indivíduo íntegro não escolheu sê-lo, simplesmente atua em harmonia com sua natureza, pois que não é algo que se adquire, mas que se é!

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⁠Não conheci nenhum “dono da Verdade” que não tratasse sua acanhada visão de mundo como realidade absoluta e incontestável.

Inserida por bodstein

⁠Tu me amas tanto quanto me repetes tantas vezes? Então não sintas meu trabalho como teu rival. Mais que sustentar-me o corpo, ele me sustenta a alma, e tomar-me por tua posse é o caminho mais curto para que ele mo arranque de ti.

Inserida por bodstein

⁠No que toca às pessoas que tenho em alta conta como honestas e verdadeiras, nada me deixa mais feliz atualmente do que ouvir delas que discordam de mim. Isso me revela que escaparam ao “triturador de cérebros”, e por enquanto ainda conseguem pensar com a própria cabeça.

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⁠⁠Minha lógica vez por outra me ataca como a um inimigo. Cobra-me ceder espaço para o instintivo que nem tanto pensa, apenas age. E em alguns momentos o certo é dar-lhe essa voz para que não se aliem contra mim.

Inserida por bodstein

⁠Como saber se estamos vencendo a guerra? Eu, pelo menos, o descubro ao acordar pela manhã envolvido na angústia de que não há nada mais a esperar e, em vez de mergulhar nos meus medos, percebo um ponto para muito além de mim – inacessível a olhares minúsculos e acovardados – me falando do quão insignificantes e efêmeros podem ser os eventos que eu acreditava no controle do presente para erguer muralhas intransponíveis a um futuro ainda possível.

Inserida por bodstein

⁠A revelação de nossa força é como aquela minúscula formiga que se vê perdida quando a pata gigantesca de um elefante se abate sobre ela, e se descobre protegida por diminutos e imperceptíveis grãos de areia que evitaram fosse esmagada. Conclui então que, na vastidão de um universo em que tudo é possível, o que menos importa é saber-lhe a forma e o tamanho, mas apenas que ele está lá!

Inserida por bodstein

⁠O knockout de Sartre sobre Goethe – Ep. 1

Não há como ficar alheio à irracionalidade destes dias que parecem nos aproximar cada vez mais de um estágio de distopia, e cuja linha divisória não se sabe quando será cruzada. A única certeza é de que o mundo continuará seguindo sua trajetória independente de nossos bandeiras, achismos e modismos, mesmo que Sartre já o tivesse previsto há mais de 80 anos.

“Os homens. É preciso amar os homens. Os homens são admiráveis. Sinto vontade de vomitar – e de repente aqui está ela: a Náusea”, disse ele à época, e o que se seguiu depois foi a sucessão de erros que nos trouxe até este agora e que Sartre, se pudesse vê-lo, certamente o perceberia como um melancólico “déjà vu”.

Sim, até porque a vida não é um diagrama de causa e efeito, e se não temos sequer ideia de como seremos projetados nesse futuro, o que dizer de perder tempo com o “quando”? O papel que nos compete é fazer as melhores escolhas enquanto a liberdade individual se apresentar como opção, de modo a persistir na busca por significado em um mundo aparentemente insano optando deliberadamente pelo caos. Far-se-á necessário, sem dúvida, nos mantermos apegados, com unhas e dentes, à visão existencialista da liberdade humana, malgrado a indiferença do universo em relação aos nossos dramas.

A lucidez – e apenas ela – se apresentará como aliada confiável numa realidade em que ideologias, dogmas e verdades absolutas não te serão de qualquer valia, já que em tal cenário todas as tuas “crenças inquestionáveis” serão postas à prova, e terás no teu pensamento crítico e em tua busca pela verdade – aquela que não depende de mim nem de ti – o único lenitivo para seguir acreditando. Arrisco perguntar: tuas crenças ainda te servem de refúgio, ou insistes em usá-las como antídoto para teu desespero, mesmo que não acredites mais nelas?

Neste momento, és tu e tua autonomia para sonhar o agora que te serve de âncora, de modo a não seres levado de roldão para um futuro incerto, e do qual não terás garantia alguma de que sobreviverás a ele. Assume, pois, a tua parte da responsabilidade pelo que percebes, pelo que não te podes furtar da forma como o fizeste até aqui.

Vivemos um momento em que a realidade se impõe sobre o romantismo. A frieza existencial de Kierkegaard e Camus retomando o palco no qual Goethe brilhou sob os holofotes do Iluminismo, e que também acolheu Voltaire e Rousseau.

Sartre já alertava que só é livre quem pode ser responsabilizado pelas próprias ações mas, como também anunciava, esse homem circunstancial inegavelmente depende da direção dos ventos, e este pode, de quando em quando, produzir o contradicto que o eximirá da tal responsabilidade. Assim, em nome da liberdade sistêmica - dita irrenunciável – podemos destruí-la de um único golpe para garantir a pessoal. Inaceitável contradição, diriam os Iluministas, sem se estribar nas mordazes narrativas de Sartre que já alertavam para tais despropósitos do nosso cotidiano proselitista e, tanto quanto diria Nietzsche, humano, demasiado humano!
“Novos tempos”, dirão os arautos de um tempo instável o bastante para chamar de novo o que há de mais velho no mundo, que é a luta pelo protagonismo da ópera bufa que todos deverão aplaudir, incluive os que apostavam numa valsa de Strauss.

Resumo
O texto discute o pessimismo existencialista de Sartre em relação ao futuro da humanidade, contrastando-o com o otimismo iluminista de Goethe. O autor argumenta que a frieza existencialista de Sartre, representada pela ideia de que a liberdade individual é responsável pela criação do caos, se assemelha à visão de Kierkegaard e Camus, enquanto Goethe encarnava o ideal iluminista de progresso e razão. A peça argumenta que, apesar da aparente irracionalidade do mundo, a liberdade individual permanece como um refúgio contra o desespero, e a responsabilidade pela ação individual deve ser assumida mesmo em meio à incerteza do futuro.
Trata-se de um ensaio que critica a sociedade contemporânea, utilizando a filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre para analisar a perda de significado em um mundo cada vez mais caótico. O autor argumenta que, apesar das aparências, a liberdade individual continua a ser um valor fundamental em um contexto onde verdades absolutas e ideologias se esfacelam. Ele compara a situação atual ao período pós-Iluminismo, onde a frieza existencialista de Kierkegaard e Camus se sobrepõe ao otimismo de Goethe. O autor sugere que a liberdade individual, apesar de ser a chave para a ação, pode ser comprometida pela dependência às forças externas, o que resultaria em uma contradição insustentável. Ele termina o texto com uma crítica ao proselitismo e ao romantismo, defendendo a necessidade de uma postura crítica e consciente para lidar com a realidade complexa e instável em que vivemos.

Inserida por bodstein

⁠Nossa natureza humana faz com que nos apaguemos ao que restou do que já fomos um dia, como se pudéssemos impedir o tempo de seguir seu curso e aprisionar a eternidade em nossos cofres emocionais.

Inserida por bodstein

⁠Tomar um grande pensador como referência para moldar a sua maneira de pensar é extremamente inspirador. Mas descobrir que em sua época ele já pensava do mesmo modo que você, é trocar a simples inspiração por um tipo de validação interna que dispensa qualquer outra.

Inserida por bodstein

⁠Você sonha, sonha, sonha.Mas não tira os pés do chão.Como vais chegar ao céu?

Inserida por RuanVieira999

⁠Faces que mudam, as tuas!
Tal como Fases de Lua
Fazem de ti uma bonita
Cara de Lua.

Inserida por RuanVieira999

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