Nosso Amor como o Canto dos Passaros
Cuidado com pessoas boazinhas demais, elas podem ser como uma cobra venenosa pronta para te dá o bote a qualquer momento.
Ainda que floresçam os ímpios como a relva, e floresçam os que praticam a maldade, eles estão à perda eterna destinados.
Ela chega sem se anunciar como a mudança das estações, a súbita tempestade que transforma paisagens e corações. Com ela, aprendi que o amor não é uma casa para morar, mas um rio em constante movimento, um céu que não cessa de se pintar com novas cores ao entardecer.
Ela não pede permissão, não bate à porta nem espera ser convidada a entrar. Ela atravessa paredes, quebra cadeados, dissolve todas as minhas resistências como açúcar no café da manhã. Com ela, percebi que amar é admitir tempestades como parte do pacote, é entender que não há arco-íris sem um pouco de chuva.
Ela domina tudo que toca com a suavidade de quem não sabe que detém o poder. Suas mãos, embora pareçam forjadas nos mesmos ventos que movem moinhos e espalham as sementes, possuem a delicadeza de quem tece sonhos, de quem carrega o mundo sem deixá-lo cair.
Seu amor é a força de uma tempestade: avassalador, refrescante e necessário. Sob seu olhar, amar é também deixar ir, é saber que, por mais que desejemos controlar os ventos, somos apenas velejadores seguindo as correntezas que nos são dadas.
Ela, com sua força indomável, ensinou-me a não ter medo do caos, a dançar na chuva, a abraçar os raios e sorrir para o trovão. Porque o amor, o verdadeiro amor, é aquele que nos faz mais vivos, mais humanos, mais corajosos para enfrentar qualquer coisa.
E assim, ao seu lado, descobri que o poder não está só na calmaria, mas também na capacidade de transformar cada desafio em uma oportunidade de nos reinventarmos, de crescermos, de sermos infinitamente mais do que éramos antes do céu escurecer.
Quando alguém próximo a nós morre, é como se diminuísse a memória sobre nós no mundo. Uma pessoa contemporânea leva consigo muitas memórias e histórias que se perdem com o tempo. Cada amigo e pessoa amada que nos deixa é uma maneira de sentirmos a brevidade da vida, a fragilidade e a potência dos encontros, da memória e da partilha
Sinto cada molécula do meu corpo te pertencer. Não faço a menor ideia de como consegui viver sem você todo esse tempo.
Hoje eu entendo quando você se irritava por eu ter tido qualquer tipo de intimidade com outra pessoa além de você, porque toda vez que eu descubro algo novo que você fez que não foi comigo, eu me despedaço e me desfaço por inteira, minha alma se destrói e eu só penso em voltar no tempo, mas eu não posso, porque o que passou já se foi e agora só posso seguir em frente, com muita dor, tentando reconstruir um coração que está fragmentado, não sei se um dia vou conseguir me sentir inteira novamente, só espero que você nunca me deixe ir novamente, eu oro por isso, não me deixe novamente, eu imploro.
Mas me pergunto todos os dias, será que vamos conseguir vencer nossos medos e inseguranças, nosso passado que assombra, as escolhas erradas que tomamos, o remorso e toda aquela dor que ambos sentiram ?!
Quero Colo
Como eu queria muito
O colo de minha mãe!
E voltar a ser criança
Novamente.
E nunca mais me soltar
Nesse mundo hostil
E ficar seguro de teu amor
Imortal que era só da gente.
E mesmo se eu correr
Por essas esquinas escuras
E ralar meus joelhos
Grito teu nome, peço socorro
Minha heroína vem a mim
Nesses encontros dramáticos
Dos caminhos que escolhi mesmo.
Hoje estou solto no mundo
Não tenho mais o colo materno
Daquela que me deu a vida
E me amou incondicionalmente.
Hoje busco outras formas de colo
No mesmo molde de ternura
Carinho, afeto e muito amor...
A felicidade de um menino
Em meu colo inexistente.
Um colo é a coisa mais importante
No que a gente possa ter na vida.
Sem falar da segurança, proteção,
Você é bem guiado e orientado
Nos domínios sombrios desta terra
E isto precisa ser mais cedo
Como tive o colo da minha mãe
Como tive o colo da minha irmã
Hoje tenho colo da minha esposa
Hoje tenho colo deste meu afã:
Quero ser muito feliz ainda,
Mas tenho muito, muito medo!
Nelfilins antes e Depois do Dilúvio
E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
2 Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
3 Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
4 Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos;
estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.
5 E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
6 Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. Gênesis 6:1-6
(E também Depois do Dilúvio houve nelfilins como diz o texto acima.)
Solitário sou como um lobo sem alcatéia, vivo sozinho na escuridão dos meus pensamentos talvez seja melhor assim sozinho não machuco ninguém.
Sinto-me como se meu coração não pulsasse mais, como se eu fosse uma máquina com limitações, constantemente à beira de me ferir. Parece que perdi a capacidade de sentir, enquanto toda a dor se acumula em meu ser, sufocando-me emocional e psicologicamente, apertando meus sentidos em um vórtice de angústia. Já não respiro como um ser humano, apenas sobrevivo com respirações superficiais, enquanto o mundo ao meu redor perde suas cores, mergulhado em um branco simulando o além e o negro das noites insones. Não suporto mais o odor da morte, nem a pressão e dor infligidas por outros. Por que devo sofrer tanto, odiar meu próprio corpo, não reconhecer a imagem refletida no espelho? Sinto que pouco de mim restou, que a amargura ameaça tomar conta, embora eu lute para não me deixar corromper. O medo de me tornar o monstro que construíram em mim, através de negligência, humilhação, perseguição, exploração, chicotes e palavras cruéis, é constante. Sou uma criança ferida, dilacerada dentro de um corpo adulto, uma adolescente depressiva perdida em seu quarto, com perspectivas frustradas em um corpo adulto. Não sei mais além da carga de dor que carrego, não sei o quem eu seria sem todo esse peso sobre mim.
Viver sem ser amado é como
cortar as asas de um pássaro
e tirar sua capacidade de voar
A dor tem capacidade de cortar
nossas asas e nos impedir de voar
Somos donos de um amor incrível
Permita-se voar.
Não é uma carga exorbitante de conteúdo que faz um aluno aprender. É a forma como você ensina o aluno enxergar o mundo com aquilo que ele aprende.
Ensinar para além dos muros da escola.
Todo sorriso é um sol e como tal tem luz suficiente para clarear não só quem o recebe, mas sobretudo, quem o oferece.
O perdão é como uma ampulheta: é necessário que esvaziemos toda a mágoa para que o coração volte a encher-se de paz.
Ninguém se torna uma pessoa boa da noite para o dia. Eu vejo a bondade como uma herança hereditária: só os que nasceram com ela a tem.
Infelizmente as coisas nem sempre são como agente quer, então, vence, ganha quem consegue se adaptar rapidamente a essas mudanças.
Assim como o sol há de raiar ele também há de se pôr.A sua grande falta será notada por todos, mais principalmente por seus súditos que a acompanharam durante esses seus 96 anos. Ela nós deixa com um grande pesar, mais também como uma grande expectativa de um novo rei.
