Nosso Amor como o Canto dos Passaros
Desejar que o seu dia seja harmonioso como o som de uma flauta, alegre como a revoada dos pássaros e saudável como o verde refrescante da natureza, é a melhor forma de mostrar uma amizade sincera por você
Aprendi
Aprendi a conhecer você
Assim como os pássaros conhecem seus caminhos
sem dúvida...
Num vôo livre que se abre ao infinito...
Aprendi a caminhar pra você
Assim como os rios caminham numa só direção...
Num rumo direto de correntezas,
de passos firmes como as águas...
Aprendi a respeitar você
Assim como as estrelas respeitam o brilho da lua...
Que sabem que como ela só existe uma única no mundo...
Aprendi a brigar com você
Assim como as ondas do mar...
Que brigam e se debatem inutilmente para depois
Se transformar em suaves espumas na areia...
Aprendi a entender você
Assim como as montanhas entendem as nuvens
Como que pedindo chuva para suas relvas sedentas...
Aprendi a amar você
Assim como os pássaros amam a liberdade...
Os rios amam suas águas...
As estrelas amam o céu
As ondas, o mar e as montanhas seus campos...
Aprendi a amar você
Com o amor mais puro e sublime que possa existir,
Assim como a Deus eternamente,
Assim como a mim mesma ou talvez ...
Até um pouco mais.
Prendem pássaros em gaiolas, como se seus gritos de socorro, travestidos de boas melodias, fosse mais lindo do que sua liberdade.
“O vento parecia silenciar, os pássaros já não cantavam mais; o meu coração doía, como nunca, e lá estava eu deitava mais uma vez em minha cama, ensopando mais um travesseiro; e pensando em minha vida; onde me fez perceber como a vida é injusta e como temos que lutar por ela, pois se não fizermos isso cairemos em um buraco profundo […] tocava onde hoje já não há mais sangue, só cicatrizes. Minha angústia aumentava cada vez mais, ao lembrar de toda aquela luta, e de tantas outras que terei de ter por essa vida que só está começando.”
ENTRE PÁSSAROS E GENTE
Tem gente que vive como pássaros na gaiola, e reclama alto, faz barulho, que vê entre as grades a vida lá fora, e sonha em voar, em ser livre.
Mas tem gente que, mesmo tendo a porta da gaiola aberta, prefere ficar com suas frustrações, com suas tristezas, reclama como ninguém, enquanto há outros que saem, voam alto e depois retornam, se acostumaram a clausura, e para justificar dizem que assim é a vida.
Existem pessoas que realmente invejam os pássaros em suas gaiolas, do conforto, da comodidade, da falta de opção eles se negam em aceitar, que viver assim é meio morte, tornam-se invisíveis, meio é quase nada com um pouquinho de talvez e uma pitada de "e se"...
Pessoas que acham lindos esses pássaros, pois é fácil lhes alcançar, ficam a disposição, esperando alguém lhes dar atenção, alimento, e se deixam ficar.
Prefiro ser colibri, eles não vivem em gaiolas, nem sobrevivem, precisam de liberdade, são ágeis e tem um coração altamente potente, e sua beleza é incomparável, nunca ficam no mesmo lugar.
Outros preferem ser abutres, e a estes não os condeno ou critico, eles têm lá sua beleza, porém um em especial me chama atenção, há uma espécie que devora o tutano dos ossos, e precisam voar muito alto para deixa-los cair e quebrar, força e determinação, destreza e estrategia são suas qualidades.
O pior de todos são aqueles que não querem ser pássaros, nasceram para ser a própria gaiola, aprisionam a outros, condicionam e manipulam a crer que a liberdade está do lado de fora, tem uma maldade pérfida, tem dias que abrem a gaiola, mas deixam claro que há condições e regras, e tornam a fechar a porta, creem na sua força de castrar, amputar os sonhos, que sua ideologia é a correta, vão matando aos poucos, torturando cruelmente.
Mas entre pessoas e pássaros há tantas afinidades, peculiaridades e semelhanças que a música é um prazer, uma forma de liberdade, e cada um de nós temos opções, ninguém nasceu para viver preso e ninguém tem o direto de aprisionar.
És inspiração, como fonte a jorrar
águas, como aqueles pássaros que
tem um cantar suave aos ouvidos,
como o balanço das ondas, como
as cores do pôr-do-sol que se
misturam ao céu, como o brilho
do luar que reflete sobre o mar.
Sopro do vento
Soltei palavras ao vento...
Palavras soltas como
Pássaros de asas abertas
Que não possuem destino,
Nem desatino,
apenas pulsam em vôos livres...
Pois que voem livres as palavras,
Que ecoem em canções e gemidos.
Em pranto e prece, até que se calem
Todas as feridas, todas as iras...
Que a palavra finalmente expressa,
Seja livre, doce e calma
Definitivamente liberta, pois...
Hoje quero esta calma,
Azul e mar,
Sono e cama,
Silêncio e palavra...
Seja como os passáros não tenha medo de voar, apenas olhe para quem esta em sua frente não quem estar atraz de você, reflita PARE! Pense vai de vagar, pense na sua vida, e veja um geito de torna-la melhor!
Assim como os passaros não vivem sem o céu.
Assim como os peixes não respiram sem a água.
Assim como os planetas não existe sem o universo.
Posso dizer, com toda certaza, que não vivo sem você.
A vida é uma aventura, por isso, não tenha medo de vivê-la intensamente. Seja como os pássaros que não têm medo de virar.
Estou hoje num dos meus dias cinzentos, como diz nosso escritor; dia em que tudo é baço e pesado como a cinza, dia em que tudo tem a cor uniforme e nevoenta dele, desse cinza em que eu às vezes sinto afundar o meu destino. Estou triste e vagamente parva, hoje, e, no entanto, estou na capital do Alentejo; aos meus ouvidos chega o ruído dos automóveis, o barulho cadenciado das patas dos cavalos de luxo, o pregão forte e sensual que é toda a alma de mulher do povo, e por cima disto tudo, a espalhar vida, luz, harmonia, sinto o sol, um sol de fogo, o sol do meu Alentejo sensual e forte como um árabe de vinte anos! Pois tudo me irrita! Que direito tem o sol para se rir hoje tanto? Donde vem o brilho que Deus pôs, como um dom do céu, nos olhos das costureirinhas que passam? Donde vem a névoa de mágoa que eu trago sempre nos meus?! Vê?... É o dia pesado, o dia em que eu sou infinitamente impertinente e má como uma velhota de oitenta anos.
Eu odeio os felizes, sabes? Odeio-os do fundo da minha alma, tenho por eles o desprezo e o horror que se tem por um réptil que dorme sossegadamente. Eu não sou feliz mas nem ao menos sei dizer porquê. Nasci num berço de rendas rodeada de afectos, cresci despreocupada e feliz, rindo de tudo, contente da vida que não conhecia, e de repente, amiga, ao alvorecer dos meus 16 anos, compreendi muita coisa que até ali não tinha compreendido e parece-me que desde esse instante cá dentro se fez noite.
Fizeram-se ruínas todas as minhas ilusões, e, como todos os corações verdadeiramente sinceros e meigos, despedaçou-se o meu para sempre. Podiam hoje sentar-me num trono, canonizar-me, dar-me tudo quanto na vida representa para todos a felicidade, que eu não me sentiria mais feliz do que sou hoje. Falta-me o meu castelo cheio de sol entrelaçado de madressilvas em flor; falta-me tudo o que eu tinha dantes e que eu nem sei dizer-te o que era... É a história da minha tristeza. História banal como quase toda a história dos tristes.
Azar de quem não chorou ao som de uma canção de amor, que não riu dos pássaros voando por aí... Que não se inebriou com o aroma e com as cores das flores. Azar de quem amou pouco e com esse pouco nada soube da vida.
Queres identificar-me em meio à multidão?...
Pois bem: eu sou aquele que está ali,
naquele canto mais escuro,mais recôndito, mais quieto,
em silêncio, deixando o tempo passar,
e que simplesmente terá ido embora
antes que tu consigas identificar-me em meio à multidão...
Eu queria que existisse um canto do mundo que apenas me deixasse ficar quietinha e quente quando o resto do mundo resolvesse me magoar.
O que te escrevo não tem começo: é uma continuação. Das palavras deste canto, canto que é meu e teu, evola-se um halo que transcende as frases, você sente? minha experiência vem de que eu já consegui pintar o halo das coisas. O halo é mais importante que as coisas e as palavras. O halo é vertiginoso. Finco a palavra no vazio descampado: é uma palavra como fino bloco monolítico que projeta sombra. E é trombeta que anuncia.
E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo.
Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.
E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.
Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.
Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.
Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.
Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.
Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.
Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:
"Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
