Nossa Senhora das Graças
NOSSA SENHORA NÃO CHORES
Nossa Senhora não chores
Minha querida doce mãe
Perdoa todo o mal que te faço
Minha mãe, amiga dos meus sonhos
Dos meus amores, das minhas flores
Protetora dos meus silêncios
Não chores minha querida mãe do céu
Deixa-me secar as tuas lágrimas
Com esta minha oração de gratidão
Imaculada Conceição
Nossa Senhora
Da Imaculada Conceição
Rainha de Portugal
Alimenta a nossa alma
Com a fé que precisamos
Transborda de alegria
O nosso coração
Rogai por nós os pecadores
Amém
Romaria: caminho da devoção
Era um caminho que começava nas dores. Peregrinos da esperança atravessavam promessas em silêncios agradecidos. As pessoas vinham como quem busca um colo, mas um colo que não se vê, apenas se sente. Cada devoto carrega um desejo particular. Os passos lentos, as preces silenciosas e os olhos que pedem. É fácil reconhecer quem anda com um pedido no peito, quem se carrega em busca de um milagre. Não falam alto, mas as pernas denunciam suas urgências.
A Basílica de Aparecida sempre esteve lá, como um ventre aberto, acolhendo cada alma que chegava. Não importa a distância, não importa o fardo. A fé nunca precisou de mapa; ela reconhece o chão onde deve se ajoelhar. Nas paredes da Basílica, a devoção: cada vela acesa é um pedaço da dor que se desprende, que arde e se transforma em chama de esperança.
As promessas são sussurros invisíveis, e cada um que entra, sem perceber, escreve ali, entre os azulejos, uma parte de si. Mães carregam filhos; filhos carregam mães. Não importa a ordem dos papéis; todos se rendem ao mesmo pedido de alívio, proteção e paz.
Os romeiros e devotos possuem uma fé que não é espetacular, que não faz alarde. É a fé que aparece no ordinário: na vela que queima devagar, no suor que escorre pelo rosto do peregrino, na lágrima que ninguém percebe cair. É no silêncio de um rosário que Nossa Senhora escuta, entende e responde.
Ali, na simplicidade de cada prece, Aparecida surge como uma resposta silenciosa, uma verdadeira mãe brasileira que tem nosso tom de pele e nossas urgências de alma. A santa não fala, mas, na humildade de sua imagem, diz. Não anda, mas abraça.
Enquanto a fé se ajoelha na presença de Nossa Senhora Aparecida, recordamos que, assim como crianças, também celebramos o seu dia. Somente uma mãe se desdobra assim e, mesmo no seu dia, se reparte com seus filhos. Todos buscamos colo, conforto e a certeza de que a Mãe Celestial, de tantos títulos e nomes, abraça os sonhos e os pedidos com a delicadeza que só ela possui, ouvindo nossos segredos e anseios de sermos, a cada dia, melhores para podermos nos perceber, enfim, mais parecidos com um de seus filhos. Amém!
A mor de mãe... Sem igual
Paz na alma... Sensacional
Irradiante Ser... Deslumbrante
Gratidão por nos acompanhar
Amizade fraternas
Amada sempre serás
Bom de mais ter você, mãe
SempreJuntinhoDeMim
Paz no coração
Jesus Menino
Confortando os nossos corações
O vosso espírito
A nossa essência
Sempre
Eternamente
Amém...
Amor de mãe: amor eterno!...
Nunca deixem de amar os vossos filhos:
As nossas eternas, crianças!..
Que Nossa Senhora da Penha possa sempre te guardar,
Lá do alto do seu poderoso e santo rochedo...
Que ela possa sempre te benzer, sagrar e abençoar,
Te iluminando e ensinando o melhor caminho para você caminhar sem medo...
Que Nossa Senhora te cubra com seu manto e traga pra perto de ti o que na distância vês e tanto almejas. Deus te abençoe.
Solidária Santa Peregrina (02/05/2022).
Pelejando deserto vagueia
Doce alma coberta de fogo,
Ventos guiam em completo agouro,
Senso perdido na imensidão de areia
Peregrina sufocante chora e devaneia.
Quimeras e assombro decorrente,
Puro veneno de perigosa serpente,
Olhar vazio, rubro e descontente,
Ilusão forte, coração doente,
Infame solidão, pesada e quente.
Súplica divina beata esperança,
Surge pequeno oásis augusto,
Fértil sentimento, fresco arbusto,
Suave sombra de bela segurança,
Sonho repleto, cativa aventurança.
Desperta coragem, volta caminhar,
Pequena luz sente-se domar,
Pretérita solidão lançada ao mar,
Amor e fé eis de aconchegar,
Materna mão deixa-se pegar,
Divina mãe, Aparecida e reluzente,
Grande presença no longo andar,
Divino presságio, excelso amparar;
Espírito peregrino afortunado sente,
Nossa Senhora adormeceu a serpente.
DE JOELHOS MINHA MÃE
Ajoelho-me e peço-te perdão
Minha querida e doce mãe
Pelo amor que mora no meu peito
E pelo amor que me tens
Prostrada na minha humildade
Rezo a ti minha mãe
Pela desumanidade, pela maldade
Pela injustiça, pelo egoísmo
Ajoelhada te peço perdão
Por todo o mal que te fazem mãe
Perdoa-lhes, que eles não sabem o que fazem
Estão tão cercados de coisas inúteis
Que nem sabem amar, perdoar, rezar
De joelhos minha doce mãe
Espero que aos teus pés
Floresçam flores
Em todas as nossas madrugadas
Amém.
NOSSA SENHORA
Nossa Senhora do Sim
Nossa Senhora de Fátima
Nossa Senhora do Carmo
Nossa Senhora do Rosário
Nossa Senhora da Boa Hora
Nossa Senhora do Ó
Nossa Senhora do Bom Conselho
Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora do Paz
Nossa Senhora da Boa Morte
Nossa Senhora da Imaculada Conceição
De joelhos no chão ouvi-nos
Nossa Senhora, minha Mãe
No teu regaço acolhedor
Quero estar
Minha querida, Mãe do céu
Cobre-me com o teu manto
Tira-me a dor e livra-me do pecado.
Nossa Senhora, Virgem Mãe
Sussurra aos meus ouvidos
Canções de amor e felicidade
Numa sinfonia angelical
Embalando o meu sono
Virgem mãe, Santíssima
Protege as nossas decisões
Dai-nos coragem de escolher
O caminho da fé e da oração
Nossa Senhora dona de mim
Protege as nossas dúvidas
Que possamos
Através da oração
Partilhar um pouco
Do amor que recebemos
Nossa Senhora, Mãe divina
Ampara todos os doentes
Dá a vida eterna aos mortos
Vitimas desta Pandemia
Que rodeia o mundo
Amém
NOSSA SENHORA
Nossa senhora livra-me
Das labaredas do inferno
Acalma a minha alma
E aquieta o meu coração
Fortalece com fé
Todas as minhas quedas
Amém
REI, DONZELA E CAVALEIRO
Nos salmos do Davi do tempo antigo,
naquelas confirmadas profecias
de todos os profetas, te anuncias,
meu Rei, mas bem honrar-te não consigo.
A débil caravela em que me abrigo,
temendo o mar gentio, bastante adia
subidos ideais que na euforia
naufragam pelos dardos do inimigo.
E quem os vem salvar é uma donzela
que, por seu cavaleiro naufragado,
se lança em belonave na procela.
Assim, a Santa Virgem tem buscado
por mim que naufraguei na caravela
do eufórico ideal desintegrado...
