Nossa Amizade foi Boa Emquanto Durou
Ninguém sabe
mais do paradeiro
do General que
foi preso inocente,
A irmã perguntou,
O pastor também,
E ecoei porque
sou insistente,
Não dá para fingir
que não me
sensibilizo
porque nasci gente.
Não se sabe
onde está
o Vice-Presidente,
O Inferno e suas
Cinco Letras
estão emudecidos
simplesmente;
Há mais de um
desaparecido
neste continente.
Nenhuma linha
de Oslo
os desaparecidos,
Poderia até
fingir que
não percebi
a ausência disso;
A incoerência
sobre isso inspira
e até mesmo
sugere que não
está ciente
ou é indiferente.
O Palácio Legislativo
foi tomado militarmente,
A imunidade parlamentar
de alguns foi afastada,
Há algumas notícias
de gente de refugiada
E pelo General não
vou parar de reclamar.
A cada fim de noite
a mim você está
escutando o meu
pedido para ele libertar,
E a Aporrea desta
vida desbloquear,
Deixe ela livre
para se expressar!
O Fuerte Tiuna não
é lugar do General,
Ele nem sequer deu
o último abraço em
quem deveria dar,
E não leu este
poemário que
não para de pedir
por ele e por quem
precise se libertar.
A incompreensão
onde se ofende,
E se sente ofendido
com facilidade é
o preço da libertação,
Não me importo de
carregar porque
o meu aceno é
discreto e público
pela consciência
de quem deveria
com a liberdade
se compromissar.
Foi preso um
General acusado
de ordenar
falsos expedientes
contra quem
pensa diferente
e por ter se aliado
ao autoproclamado,
Se é verdade
que é culpado,
Ele oferece perigo
igual ao bloqueio
contra Cuba,
Porque quem obstrui
a verdade não
merece desculpa.
Do sumiço do tal
deputado ainda
é preciso saber,
A truculência é
urgente vencer.
Ser opositor não
tem nada a ver
com inimizade,
E sim com ponto
de vista diferente
em relação ao que
se pode enxergar
como realidade,
Quem pensa
diferente sempre
merece a liberdade.
O coração está sofrido,
sei de toda a urgência,
Para uns é preciso
ter clemência,
E com outros é
preciso ter paciência,
Só não dá
para fazer pedidos
sejam lá quais forem
seguidos de ofensas.
O General dos meus
poemas é inocente
e merece libertado,
E a tropa inocente
é preciso igualmente
em nome de fazer
justiça neste lugar;
Quero ver com os
meus olhos a paz
voltar a reinar,
Do jeito que a vida
está não pode continuar,
sei que você pode
contribuir para melhorar.
Há 17 primaveras
foi derrotado
o golpe contra
o Comandante,
O Império ainda
persiste no ardil,
Ele investiu em
mais de um
frágil perfil,
que só insiste
em atrapalhar.
Só não conte
comigo sobre
isso que eu
não vou parar
de falar;
É o querer bem
acima de tudo
e de todos,
Só quero saber
da hora do mal
não mais voltar.
Há 71 membros
do Exército
em detenção,
e com cada
um está o meu
doido coração,
Nesta terra
que se fala
muito e nada;
Do General
adoecido só
constato que
tem gente
silenciada,
Não escondo
que continuo
inconformada.
Foi inaugurado
um precedente
perigoso aqui
no continente,
e para quem
estiver a fim
de entender
e só se atentar:
que há gente
presa só por
não se curvar
ao poder,
A realidade não
pode ser por
ninguém negada,
ontem foram
eles e amanhã
poderá ser
eu e você.
Prenderam
22 membros
da Armada,
O General
ainda deve
estar adoentado
pela injustiça
maltratado,
E eu ainda
sigo a cada
dia mais
atormentada
sem saber
de nada.
A liberdade é
o meu altar,
não seguirei
sossegada
enquanto
essa história
não terminar,
E cada um
voltar para
da onde
não deveria
ter saído;
assim insisto
na poética
do instante
e diária para
pedir o fim
deste suplício.
O justo Tenente
foi expulso
por ter denunciado
o sofrimento
do General
e da tropa.
🍃🍃🍃🍃🍃
🍃🍃🍃🍃🍃
O General,
o Tenente
e a tropa,
todos vítimas
das cinco letras
e da maldade
por vício alheia.
🍃🍃🍃🍃🍃
🍃🍃🍃🍃🍃
O silêncio
triste
não para
sobre o General
e a tropa,
ninguém sabe
o quê passa.
🍃🍃🍃🍃🍃
🍃🍃🍃🍃🍃🍃
Não sirvo
para
ser poeta,
Não tenho
notícias
Do General
e da tropa.
Um ano e um dia,
a luz vem sendo
restabelecida
assim como
a água,
a vida do povo
foi sabotada,
Ainda não
cessou a agonia,
por não ter
nenhuma notícia.
Há um povo que
não se entende:
conspirações,
agressões
e desaparecimentos,
não consigo
culpar o Governo
o tempo todo;
embora eu reconheça
que a emoção
me deixa fervente;
ademais cabe
as pessoas
aprenderem
a se controlar,
e os desafios superar.
Não sei como
se encontra
o General,
só sei que
a última
imagem era
de um homem
visivelmente
adoecido,
pois pela
grave injustiça
ele foi ferido
há um ano
e um dia
vítima de intriga,
não sei como
ele tem estado,
e nem sei
quem é o seu
novo advogado.
O cretone do destino
foi nos unindo fio a fio
nesta imensidão azul,
Vamos juntos celebrar
num distante paraíso
onde somente dois
cabem num mar imenso
e brilhante tal qual
a água-marinha lapidada
na jóia mais fina .
Vitor Meireles
Vitor Meireles é o teu nome,
mas quem te pintou com
atlânticas cores foi Deus,
Terra da minha gente linda
da Reserva Duque de Caxias,
e da minha gente imigrante
que veio fazer do Brasil
um país ainda mais gigante.
Vitor Meireles, preciosa,
teu nome era Forçação
onde os Rios Faxinal
e Palmitos se encontram
ali nasceu a nossa
História de amor e paixão,
tens em ti a reserva poética
que mais me fascina
as araucárias que sempre
fazem parte da minha vida.
Vitor Meireles é o meu amor,
com tudo o quê abriga
e a força desta gente que ergueu
uma cidade com alma bonita,
a cada verso e o baile
da Mata Atlântica poética
só aumenta a cada dia
a minha fascinação por esta terra.
Do dia primeiro
sou a voz da
reclama ao
mundo inteiro
que o mar não
foi devolvido,
por ele ergui
poesia e grito.
Não sou a sereia
com a acústica
concha na mão,
e nem tão poeta
como gostaria.
Nem o tempo
pode apagar
o quê aconteceu,
não me calo
porque qualquer
um não está livre
de quem não leu.
Do Vale de Azapa
em plena costa,
sou canção que
não se apaga,
incaica e aymara.
Não aceito o tal
resultado que
foi mal decidido,
porque quem
não se esforçou
para saber da
História nada
tem de bendito.
Não paro
o reclamo,
a liberdade
conclamo.
O injusto
contra o
General
que foi
da vida
retido,
por ele,
e por toda
a História
quieta
não fico.
O quê não
deveria ter
acontecido
que seja
resolvido
O guardião
anunciou
que a
liberdade
avança,
por ele
e pelos
que estão
na mesma
condição,
nutro a
esperança.
O voto que
o pesadelo
nunca mais
se repita foi
por mim na
História dito.
Inaugurada foi a Primavera
pelo clamor da volta
do mar aos povos
que foi feita pelo poeta.
O dia 1° de outubro
é um cais que fica logo
ali aonde desembarcar
de uma longa espera
é inadiável e justo.
Já não tenho dúvida
que é por mim que
você há desassossegar,
conhece os meus
poemas e prantos
de fazer apaixonar.
Entusiasmada é a canção
que guardo a sete-chaves
que está preparada
para fazer o teu
coração bater
pelo meu forte como
uma onda no mar.
Doces ondas sonoras
do meu coração
sul-americano,
e me traga o livro
do Coco Manto,
que te retribuo
com um beijo
levando você
para comigo
navegar no mar
que a Bolívia
bem nasceu,
e a história vai
levar ao seu lugar.
Chega um momento
que tudo o quê foi dito
a quem merece ouvir
não precisa ser repetido,
é melhor deixar o tempo
se encarregar de fazer
o papel de educar,
para que gente assim
não se sinta empoderada
para fazer ainda mais mal;
e a dor existencial
de ser ela própria não
castigar ainda mais
a quem não merece.
O anjo nas finas linhas
do destino ao povo assim
escreveu: "Não
esqueçamos
dos presos de consciência,
Não existem presos
de consciência de primeira
ou de segunda.
Todos sofrem o rigor
de pagar com a sua
liberdade de discordar
por suas idéias,
frente ao status quo;
quem não compreende
vai contra a história,
sobram os exemplos.
Lutemos pela LIBERDADE.".
Por saber que anjos
existem continuo a escrever os meus
poemas para lembrar que
as mil prisões políticas ainda
nesse século ao tempo resistem.
Rodeio Trentina
A picada de Rodeio foi aberta
é muito amor envolvido
da imigração italiana por esta
tão magnífica terra,
És a nossa Rodeio Trentina
que amanhece tranquila
e quando entardece
brinda ainda mais colorida.
És a nossa Rodeio Trentina
que tuas montanhas se vestem
de turmalina para a chuva
brindar as matas e as lavouras
para darmos graças sempre
por cada momento da vida.
Rodeio Trentina da minha vida,
você vale todo o dia uma nova poesia
e eu te amo sempre todo o dia,
Rodeio da gente de herança trentina,
és a Soberana do Médio Vale do Itajaí
da Amada e Santa e Bela Catarina.
Caibi
O teu nome de Santo
foi trocado e a bênção
d'Ele permanece,
O teu povo de fé trabalha
e vive em prece;
No Santuário os nossos
pedidos serão sempre
por todos atendidos.
O Rio Uruguai te banha,
o teu verde abraça
e nas folhas verdes
a poesia reverencia
esta gentil cidade
e o acorde italianidade
da gaita imigrante.
Nas tuas águas ricas,
repousam as rimas
e remo no tempo
com coragem,
do Vale das Águas
és doce paragem.
Caibi, meu amor
tupi-guarani,
herdeira tropeira
e além mar,
por tua beleza
deixei-me capturar.
Rodeio no Eremitério
Em meio as montanhas
do Ipiranga foi erguida
a esperança e o Eremitério
Beato Egídio de Assis,
Em retiro se pode encontrar
a razão de ser feliz.
Rodeio no Eremitério
e no tempo ao tempo
se pode encontrar
o autoconhecimento.
Tudo e muito mais
em meio as montanhas
do Ipiranga em contato
com a alma franciscana
que leva paz e caridade
por cada lugar deste mundo.
Rodeio no Eremitério
na tua paz tenho a minha,
momento inefável
de orar, meditar, viajar
para dentro e a fé elevar.
Rodeio no Eremitério
colocados na tua paz
e retribuindo a tua paz,
me faço a missão de crescer
no mistério do amor pleno.
Rodeio lá no teu Diamante
Foi erguida Capela
de Santa Apolónia
Rodeio lá no teu Diamante
herança da fé imigrante,
Que aqui construiu cidade
e Pátria permanentes.
Linda Capelinha
que fostes de madeira,
perto das Irmãs Catequistas,
Rodeio lá no teu Diamante
há muita História para contar
e poesia oculta neste lugar.
Rodeio bem ali no teu
Diamante e por cada lugar
sempre a inspiração
sempre nos leva para passear.
Rodeio lá no Diamantina
Rodeio lá no Diamantina
a primeira Capela foi
devotada a São Valentim,
E descobri que nasci para você
e você nasceu para mim.
Rodeio lá no Diamantina
a imagem de Nossa Senhora
do Loreto foi apresentada
e assim a Capela à ela consagrada.
Rodeio lá no Diamantina
quando te vi pela primeira vez
foi amor à primeira vista,
E até hoje tenho orgulho
de morar em Santa Catarina.
Rodeio foi lá no Bairro dos Lagos
Rodeio: foi lá no Bairro dos Lagos
que sob a proteção
dos Imaculado Coração de Maria
que superei os medos
de cruzar a Ponte Pênsil da vida.
Rodeio: foi lá no Bairro dos Lagos
que não tive me derreti
pelos olhos mais apaixonados
que até hoje eu conheci.
Rodeio: foi lá no Bairro dos Lagos
andando pelos matos e ignorando
o relógio, pude ter o encontro
com o melhor do destino no caminho.
Gaspar
Nas tribos o tempo
foi dançando,
quem veio dançou
'fandango. chamarritas,
ratoeira, pau-de-fita
e quadrilha' até
a última carga de ouro
e com nome de mago
fundou cidade-tesouro.
Bem debaixo de um
Jequitibá-Rosa
lembro da tua gente
xokleng, cainguangue
e imigrante que
por ti se deram
e escreveram o teu
nome nas páginas
da História do Brasil.
Com amabilidades
e cervejaria artesanal
sem igual, alambiques
- incomparáveis;
deste jeito me trazes
ao teu Mirante
com indústria e todos
os teus temperos...
Da Rota das Águas
do Vale do Itajaí
Gaspar das cascatas,
dos rios e do Saltinho
são o meu destino
tremendo e favorito.
No Morro do Parapente
me lanço para sentir
tudo o quê és capaz
de fazer com a gente
te vendo do alto
faltando algumas
horas para o Festinver
para feliz eu te ver.
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