Nos teus Bracos Depositarei
O que eu vou fazer sem o teu carinho o meu ser envolver sem os teus abraços sem o teu prazer sem o teu sorriso a brilhar nas noites de luar
O que vou fazer se fecho os olhos você vem me ver se a noite cai eu sonho com você e não quero acordar deste sonho tão lindo
O que vou fazer se penso em você não consigo esquecer os teus carinhos a me envolver. O que vou fazer?
Latente em ti.
Lembro-me de em teus caminhos
acalando meus pensamentos
e em cada sorriso teu
deixava-me os olhos atentos.
Quanto mais o tempo distancia
sorrateiramente meus passos te persegue
por caminhos tortos que não devia.
Mas quem pode dizer o que deve e não deve?
Oculto em meus sentidos
fluto-me aos remansos de teus braços.
Pra você sou todo ouvidos,
corpo, mente, beijos, amassos.
Inevitávelmente,
caminho em direção ao desconhecido.
Traquejos de historias de vida
me permitem dizer o que digo:
congruente é sorrir,
certo ou errado,
quente, latente
em ti.
Arrepio, Mais Forte...
Levemente, puxo teus cabelos...
Que perfume de chocolate, e quente...
Tua orelha: sente minha língua...
Quer encher o mundo de arabescos
Rir dos teus tropeços
E achar um bom jeans
Quer gostar de todos os objetos
E também de tudo que não é concreto
Mas a insere ali
Quer olhar o pôr-do-sol todos os dias
Esquecer a monotonia
E sentir o vento no nariz
Quer encontrar tudo que é perfeito
Sabendo que o perfeito
Não a fará feliz
Quer sentir toda a intensidade
Fazer tudo que tem vontade
Mas o receio sempre sussurra assim
Quer que os sonhos saltem da fantasia
Façam valer a vida
Colorindo sua expressão
Quer ouvir só voz e violão
Andar na contramão
E se livrar da confusão
Quer um amor que dá sede
Que dá calma
Que dá tudo de bom pra alma
Alimente o riso
Hidrate os olhos
Anseie pelo cheiro
E queime a pele.
Esperança
Cadê teus bailes de carnavais nos clubes
Cadê teus carros de samba bem rudes
Cadê teus São Joãos com Luiz
Cadê teus cinemas, a que meu avô me diz
Esperança
Procuro o açude dos índios e não encontro
Procuro as casas antigas e desencontro
E o que procuro não acho
E quando não procuro me embaraço
Esperança
Encontrei tuas grandes empresas
Encontrei teu rico comércio
Encontrei tua agricultura sustentável
Encontrei os amigos que não empresto
Esperança, numa Esperança perdida,
Nas linhas do tempo, incompreendida
Achei a Nova esperança construída
POR AMOR
Moro nos campos verdes da vida
Perco-me na beleza dos teus olhos
Deito-me sobre a relva bem rasteira
Derramo meu desejo no refúgio do teu colo.
Por amor posso fazer qualquer coisa
Que dê a meu amado felicidade
No destino traçado pelo tempo
Em ti vou deitar a minha vontade.
Posso dizer da tristeza
Que vivo sem o calor dos teus braços,
Sem orgulho eu procuro
Encontrar o caminho que me leve
Ao compasso do teu passo.
Por amor se mata e se morre
No corpo e na alma existe a saudade,
Quando se encontram nas esquinas da vida
Não existe no mundo quem os separe.
Treme a carne... beija a boca
Dos amantes apaixonados
Que se perdem no prazer
De sonhar com a eterna felicidade.
MÁRCIA ROCHA
08/01/2010
Se pudesse eu pintaria
Os sentimentos teus
E quando você sorri se
Pintava também os meus
Quando você piscasse
Eu pintava seu olhar
Se você silenciasse
Eu pintava o seu falar
Mas jamais a pintaria
Tão bela quanto tu és
Por seres única, mulher
Entre todas as mulheres
Não sei garoto, não sei de você, dos teus amigos
Dos seus livros de cabeceira fracos
Discos quebrados, arranhados
Alguns escondidos no fundo da gaveta
Só pra ninguém ver o seu passado
Do que já gostou
FASCINAÇÃO
Dentro do silêncio da noite
Prendo-me nos teus carinhos,
Magia do amor que se anuncia
À nossa volta é sumo de alegria.
Foi se tornando meu verso
Minha ventura minha poesia,
Faço de ti meu remanso
Minha mais bela fantasia.
Fascinação que me assalta,
Faz-me sonhar acordada,
Carinho que me encanta
Pecado que me faz santa.
Senhor de todos os mares
Meu amado namorado,
Sonho que me abraça
Revivo o amor nos teus braços.
MÁRCIA ROCHA
26/01/2010
Canta-me na voz dos teus lábios!
Canta-me na voz dos teus lábios,
Beijo que o meu silêncio apagou!
Desvenda rascunhos e alfarrábios
Pele cativa do ulterior se libertou
Sem alarme!Desamor já passou
Hoje, anseio teus arroubos sábios.
Canta-me na voz dos teus lábios,
Beijo que o meu silêncio apagou!
Chamo-te em amorosos assobios
Olvida o que no tempo se expirou
Consagra este amor sem distúrbios
Com a leveza do voejo de um grou
Canta-me na voz dos teus lábios!
Quase me perco quando olho em teus olhos, tudo é diferente tudo é um sonho tão real, Seu jeito simples meio louco talvez, me enche num sorriso num domínio natural. As vezes nem sei se é tão normal te amar... as vezes me perco em teu sorriso em teu olhar... e quando me deixo navegar no teu abraço, esqueço o resto do mundo e vivo por você. Há uma luz no teu olhar... há uma espécie de facínio feito magica no ar... Há uma luz no teu olhar, vejo o sonho de nós dois, nessa luz no teu olhar...
Em teus olhos vejo o mundo,
O meu mundo.
A complexa existência de uma vida,
A minha vida.
Presa nos anseios por mais espaço e tempo,
Todo o tempo.
Sendo estático mas em busca de razão alguma,
Fuga.
Perdoado por Deus e também condenado,
Segue seu enfado.
Sentindo o pouco de solidão e tudo,
Abismo profundo.
E esse germe com come minhas entranhas,
Saudade estranha.
Só terá conforto em má sorte,
Quando encontrar a morte.
E se muito eu puder não sofrer,
Virar cinzas e desaparecer........
OLHOS
O fundo dos teus escassos olhos
Olham-me sem brilho
Vertem uma fotografia esquiva.
Os teus olhos mal me olham
Saem das orbitas
E dançam escabrosos em procissões sem passos.
Esses teus olhos
Magoam-me com a brisa da manha
E apaga o meu sorriso no inicio da noite...
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