Nós Mesmos
O medo as vezes é bom, pois é uma forma de impor limites a nós mesmos. Por outro lado é um cofre que guarda e prende muitas alegrias da vida.
Então a gente descobre que nosso maior, ou talvez, verdadeiro inimigo, somos nós mesmos!
Que quando aprendemos a vencê-lo dia após dia nada mais pode nos abalar tão facilmente!
Quando então a gente aprende a ser feliz até mesmo em meio as adversidades, pois se não pudermos mudar a realidade, ao menos poderemos mudar nossa maneira de lidar com ela, transformando a nossas angustias em esperança, nosso desespero em força pra lutar, nossas tristezas em estímulo para superar e alcançar o melhor!
Uma batalha pessoal e intransferível mas é possível vencê-la e talvez seja necessário vivê-la pra aprendermos o que é de fato ser feliz, entendendo que ser feliz não é a ausência de problemas mas sim um estado de espírito alcançado por quem sabe bem o que é a dor mas escolheu não se deixar dominar por ela mas dominá-la, e então percebeu que ser feliz é muito mais simples do que se imaginava!
A celebração é perpetuadora quando superamos a nós mesmos, essa é causa da verdadeira plenitude, uma alegria genuína e altamente contagiante.
Chega um momento em nossas vidas que necessitamos mergulhar em nós mesmos. Porém, precisamos ter cuidado para não transformar este lugar em moradia.
As desilusões, as tristezas, as decepções, desesperanças são cruéis, pois nos fazem acreditar que o melhor é construirmos um concha protetora em volta do coração para que nada mais o atinja e o fira. E com isso não percebemos que embora o coração fique protegido das feridas, ele também se fecha a todos os outros sentimentos.
Sozinhos na escuridão protetora da concha, temos a sensação de encontro e paz, mas o coração seca, endurece e fica incapacitado de expressar qualquer tipo de sentimento.
Torna-se frio, calculista e distante. Inacessível, sem sonhos.
Viver é arriscar a ser ferido, a perdoar, compreender, aceitar, corrigir, aprender, amar, sonhar ... processos muitas vezes dolorosos mas que através deles, nos tornamos vivos em toda plenitude.
Impossível viver com concha ao redor do coração!
Um mundo de possibilidades se abre quando saímos da concha protetora em que nos escondemos.
Não leve a vida tão a sério. Quando conseguimos achar graça de nós mesmos, dissipamos ressentimentos encruados.
As vezes precisamos provar para nós mesmos que tudo aquilo que vale apena está ao nosso lado. Só então que descobrimos que não adianta construir nossas vidas em terrenos incertos que no final de tudo não vai edificar em nada em nossa jornada. Depois de algum tempo, aprendemos que uma construção segura e de confiança demora anos para ser executada, mas com apenas alguns segundos podemos destruí-las. O pior de Tudo é saber que por mas que queiramos nada vai ser como antes. Mas cabe a nós, tirar todo entulho e limpar o terreno preparando para um projeto com estruturas forte e resistente. Que nem o vento e muito menos a tempestade poderá derrubar.
Muitas de nossas crises existenciais começam dentro de nós mesmos. Quando nos consideramos benévolos e perfeitos a tal ponto de não precisarmos operar nenhuma mudança em nosso interior a fim de melhorarmos como pessoa, certamente nossos conflitos já terão iniciado há muito tempo. Na maioria das vezes sequer percebemos, mas as demais pessoas de nosso convívio percebem nossas aflições.
Por isso, caso algum dia alguém do teu círculo de amizades lhe apontar uma falha, não discuta, respire e reflita sobre o que foi dito. Talvez pelo fato de nunca te preocupares em dar crédito à fala dos que te cercam, acabas deixando de percorrer novos caminhos, alcançar novos horizontes e atingir teus objetivos. A verdade dita pode queimar na hora, mas no futuro será um refrigério para tua vida e viverás com tranquilidade.
Existe prisão mais encarceradora, que aquela que nos prende em nós mesmos?
Quando alguém nos prende, na verdade estamos livres. Os nossos planos, projetos, esperanças, podem até ser interrompidos, mais não finalizados.
Mais quando estamos presos aos desejos impossíveis, aos rancores da vida, ao ódio que alimenta a angústia da alma, essa sim é prisão incomum.
Ficar preso ao passado é como morrer sem nem mesmo ter nascido. É como estar-se sempre mergulhado num lago, sufocado, sem perspectivas.
Estar preso em coisas que não edificam, promove uma dor tão suprema que nem mesmo a morte pode superar.
Hoje, liberto-me de uma prisão, de muros que eu mesmo construí. De grades de ferro que eu mesmo forjei com tanto rancor, na bigorna dos pensamentos, que sempre martelavam os mesmos lamentos e traziam de volta o mesmo sofrimento
Liberto de mim mesmo, estou livre para o mundo, para a vida, para o novo, para tudo aquilo que um dia enterrei em mim.
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