Noite
CARTAS À MIM
A tarde da tarde se põe num céu quieto
E a noite já está chegando, eu não sei desse segredo.
Quero que me reconheçam por meu deserto
Distante e longe do lugar do meu degredo.
Marco o meu passado em um extenso mapa
Lugares onde fui e ultrapassei
O tempo com sua contagem, um desagrado
As balizas nos caminhos de mim herdei.
Não busco estrelas para saltar o pedágio
Os meu desígnio é de saber quem sou
E de num instante remoto, tempo ágil
Vejo os alaridos no tempo que vou.
Como tantos que se perdem na viagem
Jurei outros caminhos mais verdadeiros
E me retive na bifurcação que fazem
Alma perdida, coração aflito, de mim mensageiro.
Carrego o intrépido volume de cartas
E escritos ilegíveis mandados à mim
Num desaforo que vou desarmar
Meu espírito santo e louco assim.
OU LUA OU SOL
Tu Lua, que vieste de tão longe
Nessa noite que dela se faz o nascimento.
De tão perto tu ficas mais bela.
Não tão bela quanto ela
Mas ela "clara" como tu.
Sem a ajuda do sol
Tu não seria presente em nossas vidas
Assim como eu
Que sem a presença dela não sou tudo
Mas ela sem mim
Seria tudo, tudo o que eu queria.
Sei que só daqui a dezoito anos
Tu vens pra perto
Espero que para vê-la
Tão "clara" como tu
E assim se torna mais bela que tudo.
Ela se torna sol em minha vida
Imponente como ele.
Grandiosa e iluminada fica a minha vida.
Sem ela meus sonhos
Seriam apenas nuvens escondidas
Que sem claridade desaparecidos estariam
Mas com ela meus sonhos viram sol.
Desejo
Não, a noite não é mais suficiente para nós,
Nossos corpos pedem muito mais que poucas horas,
O desejo ardente já se faz mais intenso que a própria vida.
Assim se faz nosso amor, desta forma nosso querer aumenta,
Esperando assim, que no dia seguinte tão certo quanto o sol,
Você volte para aquecer meu corpo e como a lua você brilhe para mim.
No silêncio.
No silêncio do dia
Há sempre uma resposta.
No silêncio da noite
Há sempre um mistério.
No silêncio da vida
Há uma atitude.
No silêncio da dor
Há uma profunda melodia
No silêncio da carência
Há um amor preparado
Pastora Júlia Dantas
Egoismo
Se o mundo está perdido
dificil será a paz
Se na noite o silêncio é preciso
Fazem guerras
fazem medo
Se o mundo está perdido
Dificil será a paz
Do outro lado do continente
Esplodiram uma criança
com bomba de elefante
Sangue rolam mulheres gritam
Inocentes choram
Seguem em guerras os homens da terra
Seguem de armas nas mãos
Até construir um deserto
Em balas de aço
E navegar em um mar vermelho
Sufocados em cinzas e areias.
Temporal de Novembro.
Era uma noite chuvosa nascia uma rosa em pleno um vendaval.
As roupas molhas o menino gritava no fundo do quintal,porque faz assim destruindo meu jardim senhor temporal?O vento soprava levando as pétalas do seu roseiral.
Olho para o relógio as horas esta indicando que a noite se aproxima
Sozinho no meu quarto trancado na minha solidão posso ainda senti lá
Tentando entender porque o amor da lugar para solidão restando saudade e dor
Coisas impossível de um mortal entender quando encontra um grande amor
A noite em breve chegara em lágrimas vejo a cama vazia
Foto sua espalhada sobre a cama imagens marcante de alegria
No chão meia garrafa de vodka no radio tocando a nossa canção
O colchão contínua com o mesmo lençol que testemunhou muitas noites de paixão
O cheiro do seu cabelo esta ainda no travesseiro
Olho para o lado que você dormia bate um desespero
Seu perfume ainda continua no ar
Perfume que o vento insiste não levar
Lembranças que o tempo não pode vencer momentos que não vai se apagar
Sentimentos dentro mim que não vai morrer sentimentos dentro de mim que não vai desistir
Os grandes momento que passei em minha vida foi em seu lado
Bons momentos de uma historia sem fim
Menina você é a pessoa que eu sempre sonhei em existir
E o amor que eu sempre sonhei em sentir
Nada na vida é para sempre porque um dia morreremos
Mas enquanto eu viver sempre te amarei
O resto da vida quero estar em seu lado
Viver como eternos namorado
Todos os dias quero acorda e ver que você real eu não sonhei
E todas as manhas com um beijo te acordar
E ter a certeza que cada manha um novo dia para te amar
Te amarei para sempre para sempre te amarei menina
Cada minuto que passa é uma eternidade nesse quarto
La fora garoa fina indicando a tempestade
Como a separação indica a saudade
Estou usando aquela calça que você me deu a mesma calça desbotada
A suas roupas ainda esta no mesmo lugar dobrada
Nada mudou não é a separação que vai dizer que tudo acabou
Não tem como acreditar que tanto se entregamos em um dia comum tudo mudou
Esqueça as diferenças as brigas tolas e venha em meus braços
Não devemos nada a ninguém a saudade já pagou todas as dívidas
Escute as verdades do coração e ignore mentiras e duvidas
Nada na vida é para sempre porque um dia morreremos
Mas enquanto eu viver sempre te amarei
O resto da vida quero estar em seu lado
Viver como eternos namorado
Todos os dias quero acorda e ver que você real eu não sonhei
E todas as manhas com um beijo te acordar
E ter a certeza que cada manha um novo dia para te amar
Te amarei para sempre para sempre te amarei menina
Nunca esqueça tem alguém que te ama e esta sozinho
Alguém que com palavras sinceras que um dia te pediu em casamento
Em algum lugar nesse momento, você esta vivendo em seu pensamento
Largue tudo menina e salve esse coração que se afoga em lágrimas
Pegue a minha mão e vamos seguir junto o mesmo caminho
Escrever na areia da praia o nosso próprio destino
Porque te amo para sempre e em seu coração continuo presente
Vem sem demora Te amo
"Cara, eu penso nisso toda noite e todo dia
Eu estou viciada e quero pular para dentro do seu amor
Eu não mudaria nada
Estou viciada e não me canso"
A noite do cais
Não há pior solidão
que a companhia de quem não nos ama.
Vago por minhas ruínas,
não me escondo de minhas memórias.
A noite do cais
permeia entre a irrealidade das estrelas.
A noite do cais
é a agressão do mar negro.
A falta de luz torna tudo descortês.
Torna o mar negro.
Torna-o num carcereiro cruel das angústias
que sufoca as pedras com a maré,
no escárnio da ansiedade.
O mar não ama ninguém.
Nem as pedras, nem o cais, nem a mim.
Como quem não é amado,
o mar destrói a pedra aos poucos,
reduz à areia, manipulável, triste.
Não há pior solidão
que a companhia de quem não nos ama.
Que fosse assim, mas sem destruir,
Por mais que errei, sei, reconheço,
Dia sem sol, noite sem lua, sombrio.
Torturem-me, comiserem-me, dó.
Moribundo, inebriado com o cálice
Dos estroinianos, casualidade, quiçá.
Se um dia quiseres voltar, esqueças
Da razão que um dia não foi em vão.
Rosa, anjo de lume, airosa, minha ébano.
Sempre indulgente, que se inspira, branda.
Opulenta de bondade, generosidade.
E por egoísmo, martirizo-te sem perceber,
sem entender, por amor, amor fugaz, célere.
Bálsamo! Acalenta-me, finda a minha excitação.
Sinto que acabou
Estou sentindo que...
O nosso amor está morrendo
Que nem passou a noite...
E nossos sonhos já vão amanhecendo
Aquela chama de amor...
Esta se perdendo
Dando espaço para a solidão
Refazendo marcas do passado
Que machucaram meu coração
Estou sentindo um não...
Disfarçado de sim
Uma ilusão de permanência
Que na verdade, é o fim.
Ah meu querido, chore mesmo, aproveita pra chorar, porque a noite de tormento está acabando, e já está nascendo o dia de alegria e Vitória!
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