Noite
#Pauladas de uma #noite...
Fim de noite...
Um cigarro de palha...
Chopp gelado...
Cadê a batata que estava aqui ao lado?
Houve tricô...
Sorrisos disfarçados...
Fofocas diversas...
De me deixar escandalizado...
Antes de ir a Portugal...
Um abraço bem dado...
O boy magia me deixou decepcionado...
O outro um tapado...
Perguntei o nome...
Disse ter nome de poeta...
Mas não sacou...
A minha letra...
A mona me contou...
Que o bofe dela está estragado...
Tá bichado...
Quase que com o bolo engasgo...
Ao ouvir esse fato...
Disfarcei...
É lógico...
Sou bem educado...
E o gorducho fedido...
Que a tudo ouvia...
Estava compenetrado...
Fazendo-se de desligado...
Não sou de muitas escolhas...
Assumo...
Sou bem facinho embriagado...
Mas antes dormir sozinho...
Que mal acompanhado...
Sandro Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
.
A força está na compreensão , na noite, no dia e nas marés. Mas o amor, este não tem localidade, ele mora no silêncio.
A noite chegou! Aproveite para descansar, perdoar e esquecer. Use o pincel do perdão para dar uma nova cor ao dia que está por chegar, e sobre a tela de um novo dia desenhe um novo amanhã.
Deus concedeu-me um dia de paz. Deus concedeu-me a oportunidade de ter vivido mais um dia sob a sua divina proteção. Deus me concederá uma noite abençoada, um sono tranquilo e reparador e um amanhecer sereno. Gratidão pai Celestial por mais esse dia.
Eu tenho essa mania de ficar mais velha, mas nunca mais sábia
As meias-noites se tornaram as minhas tardes
Tudo o que eles continuam me perguntando
É se vou ser sua noiva
O único tipo de garota que eles veem
É um caso de uma noite ou uma esposa
A noite toda é pequena no meus sentimentos...
Meus olhos queimam...
Lágrimas de sangue cobrem o mar...
Com desejo infinito tudo parece ser parte do destino...
As obras do destino são pequenos destaques numa floresta que queima...
A arrogância das palavras falácias enganadoras...
No sonho o sopro de vida sussurra nós términos da existência...
Cães latem com a passagem do tempo...
Terror do corações que queimam nas sobrancelhas daqueles que jugam ser a verdade...
Era noite, pela estrada eu seguia
Era noite, pela estrada eu seguia
A ouvir o barulho dos bichos,
Que na noite fazem folia,
Os gritos; os cantos nos nichos.
Parei para olhar a lua no céu,
O seu brilho refletido no rio,
Deixei minh'alma vagar além do véu,
Além da rua que ao vêr-me sorriu.
Como é belo o contemplar da alma
Que aos mistérios eternos desvenda,
Levando nas mãos a palma,
A sua glória, a sua senda.
Paira no céu a lua sublime,
Como um espírito a iluminar
A essência que esta noite exprime,
A ouvir seus bichos cantar.
ENTURVAR NO CERRADO
Esmorece as caliandras no enturvar
É o dia que se despede em partida
Com seu pôr do sol em um versejar
Cá no cerrado, escuridão incontida
Galhos retorcidos, mal desenhados
Sombreiam o chão na cor garrida
Traçando uns detalhes encarnados
O céu estrelado, graça, desmedida
O horizonte com laivos cinzentos
Melancólicos, pardando o sertão
É a noite imbuída no seu manto
Pia a coruja: canto com lamentos
Ritmando o noturno com sensação
Dando ao olhar, o encanto, tanto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 outubro, 2022, 18’56” – Araguari, MG
Hoje descobri o porquê a gente não se dava boa noite antes de dormir: a gente sabia que a noite seria boa.
É quando a noite cai que o meu corpo chama pelo teu nome — que é igual ao meu — e lembro a dor e a dádiva de ter tido uma história com você.
Parei pra pensar
Pensei sem parar
De jeito algum encontrei
Uma maneira de explicar...
Essa alegria que me invade
Essa dor que me consome
O dia que já entardece
A noite que seu véu desce
Esse momento de intimidade
Essa doce e breve vontade...
Lá estávamos nós de novo, no meio da noite
Estamos dançando na cozinha sob a luz da geladeira
No andar de baixo, eu estava lá
Eu me lembro disso tudo muito bem
NOITE DE INSÔNIA
Sob a rútila luz da lua no cerrado
Nesta noite de primavera, e fria
Meu tratear, sentinela acoimado
Provoca, acossa e ao sono arrepia
Pende do pensamento um passado
Memória, sussurros e louca utopia
Tal um desalento nuvioso e velado
É está minha sensação, de ti vazia
Na janela o vento na fresta, ali chia
Um perfume seco irrompe o quarto
E cá, um aperto, me faz companhia
E a tua lembrança não fala, se cala
Para um trovador que o amor sentia
Noite de insônia e a saudade entala!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 novembro 2021, 05'08" – Araguari, MG
Nem sei pois poesia é alma perdida em poema profundo que a terra admira até deferir a alma.
No delírio do desatino...
Floresce entre sombras de um infinito abraçamos verdades que morrem nós teus lábios frios.
Nem a vida próspera entre ramos do vento...
Sobras da alma prevalece pois é parte de um mundo morto.
Seresteiros os dias que atravesso sob divertido vulto do amanhecer...
Expresso diamante negro que dá a vida o desejo derradeiro momento...
