Noite
"Deus está em tudo! Está no dia lindo de sol, nas tardes de chuva, nas noites que você saiu e voltou vivo."
Na manhã meu amor desperta.
À Tarde, o meu amor aumenta.
Á noite, o desejo me toma.
Mas é nas madrugadas que a gente se acerta,
entre quatro paredes, em cima da cama....
E bem na hora certa.
---- Lenilson Xavier
Durante à noite, distúrbios tomam conta da minha mente...
Imaginação fértil, pensamento inconveniente!
"Rubro a noite como negra um animal feroz: está sempre me fazendo mal a desistir. Labirinto que me perde não tem direção , faço asas e me elevo , e volto a existir."
SEXTA-FEIRA LOUCA
A noite é uma criança
E eu quero brincar
Pular, cantar, dançar, gritar, amar
Sair cedo de casa
E não ter hora pra voltar
Esquecer um pouco da vida
E só me divertir
Eu quero liberdade
E só pensar em mim
MALDITA SEJA!
Depois de um dia cansativo, eu já estava deitada.
Senti a presença dela, meus olhos estatelados.
Ela, não sei como, conseguiu as chaves das minhas portas.
Eu já não aguentava mais trocar os cadeados e os segredos.
Andou visguenta e ardilosa até a beira da minha cama…
Eu não podia acreditar naquela visita, já madrugada.
Sentou-se na beirada, esticou sua mão e tocou meu corpo.
Estremeci, sentindo o seu toque aveludado e perturbador.
Ela fazia a minha cabeça girar, abarrotada de pensamentos.
Virei para o outro lado tentando ignorá-la.
Ela, não se dando por vencida, aproximou-se ainda mais.
Deitou-se ao meu lado e abraçou-me com toda força.
Quase sufocou-me com os seus longos braços e pernas.
Imobilizada, mal conseguia raciocinar; sentia o hálito quente.
Rememorei os remédios que tomei para livrar-me dela.
Com todo o esforço, consegui me mexer: tudo doía.
De um lado, para outro, e ela ali, feito parasita.
Alcancei o controle e liguei o televisor.
Ela queria atenção e começou a pular na frente da tela.
Levantei-me atordoada e circulei pelos espaços.
Ela ao meu lado, matreira, imitava os meus passos…
Abri a geladeira, peguei algo branco para beber.
E ela ali, sorrisinho sarcástico, não queria ir embora.
Decidi fazer funcionar o chuveiro na água morna.
Despi a minha roupa e senti aquela líquida carícia..
Ela avizinhou-se na porta de vidro e espreitou-me.
Então, trajei uma roupa bem mais confortável…
Toquei os lençóis do leito para ver se ela postulava.
Acendi um incenso forte para ver se ela enjoava.
Peguei o celular e ela, egoísta, o derrubou no chão.
O meu corpo pequeno e moído, eu não consegui mais lutar.
Asfixiada, abri todas as janelas para entrar o ar…
Mas ela sacudia as cortinas, sem parar, sem parar…
Abri um livro grosso, história fastienta, letras bem miúdas.
E ela se acomodou pegajosa no meu colo para ler junto.
Já era tão tarde, e eu tão cansada, madrugada adentro…
Eu não poderia ceder aos seus desencantos.
Tentei concentrar-me nos sons das ruas… Ela sibilava.
Liguei uma música baixinho, e ela tamborilou forte os dedos.
Eu quis morrer só um pouquinho naquele momento…
Juntei as forças que eu tinha e a joguei contra a parede!
Mas ela se levantou imperiosa como se nada tivesse acontecido.
Olhei para a janela e o sol, mansinho, já dizia “bom dia”.
E ela foi-se arrastando, de volta às profundezas das trevas…
Chorei, debatendo-me, abraçada aos travesseiros.
Gritei com todos os meus pulmões: MALDITA SEJA!
– Vá embora da minha vida, maldita INSÔNIA!
O VÉU NEGRO DA NOITE
Profª Lourdes Duarte
Morre o dia, o sol no horizonte desfalece,
Arrebol pinta o torso do céu, a noite estar por vir;
A meia luz do entardecer continua brilhando
Apenas raios, no céu do sol celeste
Dizemo-nos adeus silenciosamente.
Como na rotina do tilintar dos sinos,
Ouço a brisa passar soprando meus ouvidos
Similar a música de um hino que anuncia,
A noite profunda que cai, o dia que termina.
No céu, o sol fecha, por hoje, sua cortina,
Até que seus raios, na aurora venham brilhar
Esperançosa, olho para a colina,
Imaginando, os sonhos que irão descortinar!
E, como uma orquestração silente, misteriosa
A noite se prostra num olhar arcano e profundo
O véu negro da noite cai, a terra se veste
Coberta com o brilho das estrelas, bem ao longe!
Envolto no véu escuro da noite
Estrelas brilham em pura magia
Os dias e as noites nunca serão iguais
Mas haverá o encontro, da noite com a luz do dia.
Noite escura
Mergulhei na noite escura
Senti o medo brotar
Enfrentei a escuridão seguindo em frente
Sob a luz do luar
No brilho das estrelas
Na noite me encantei
Encontrei à um anjo
Em seus braços me entreguei
E na noite escura
Deixei-me embalar
E sonhar .....
E sonhar......
by Shirley Morata.
Eis que o sol já adormece.
E a lua, ainda que singela, exibe sua beleza.
O dia que se foi, a noite que chegou.
As horas se passaram,
E a vida continua com seu lindo espetáculo...
E a lua? E essa lua?
Tão minha, mas de todos nós.
Tão pequena e singular,
Mas amplamente magnífica e esplendorosa.
Essa lua...
CREPÚSCULO
Profª Lourdes Duaere
O dia se vai, tomba a névoa da tarde,
O ar sereno anuncia o crepúsculo que virá
Dilúe-se a montanha no horizonte que brilha
O poente lindo! É um êxtase de beleza sem igual.
Na distância, impressiona tanta beleza
Desvela-se no azul infinito do céu
O crepúsculo com raios brilhantes que entontece
O alvorecer se recolhe, como um êxtase, uma prece
Ouve-se um êxodo estranho... As vivendas fechadas...
Da noite fria que vai chegar!
Com a escuridão da noite, os raios se desfazem
Morre, de todo, a luz... O céu se distancia,
O silencio é maior, a terra mais sombria
De onde vem a tristeza, não sei!,
Romântico... Eu choro!
A noite tão escura encobre o azul,
onde estrelas brilham,
longa será a noite,
me dá a percepção
de não haver nela
caminhos até você...
O ultimo poema
Perdido, como uma ovelha levada ao matadouro, preferiu o esquecimento.
Não consciente de si, percebera que já alcançara o que pretendia.
Na calada da noite bateram em sua porta.
Quem seria? Quem teria tamanha ousadia de importuna-lo?
Era a solidão pedindo guarida,
e chorava tanto, que ele chorou com ela,
dançou sua música, bebeu de sua taça.
Lágrimas, a cicuta dos pobres.
Todavia ela o abraçou, o embalou.
Fê-lo entregar-se pouco a pouco
ao frio de suas palavras.
Era uma noite comum,
mas a solidão deu-lhe um
fim.
Renda-se ao medo
Entregue-se ao desespero
A noite te chama
No soar da meia-noite
Só os corajosos atendem ao chamado da noite
Pois doce é a tentação
E ela tem muitas formas...
Luz
Hoje eu vi o sol nascer,
Há tanto tempo eu não via,
A noite ir embora, e dar lugar ao dia.
Abri os olhos devagar, deixei a luz entrar,
Ela me contou uma história,
veio morar na minha memoria.
Luz que exorciza o medo, que traz o sossego,
Que tira da escuridão, que pega pela mão,
Mostra tudo que reluz, as estrelas e o luar, um rosto familiar,
Aquele sorriso sincero, para sempre há de lembrar.
Porém não só das rosas lembrará e o que ver não poderá apagar,
Mas para que não voltes a tropeçar, teus erros ela iluminará,
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