No Silencio da Noite Sinto sua falta
E mais uma noite que eu me apaixono mais um pouco. Mais uma noite em que a sensação da barba dele no meu pescoço se torna indispensável. E mais uma noite que o encaixe perfeito do nosso corpo aumenta.
Quando o dia amanhece acordo e vejo seu sorriso abrindo em torno da minha camada de felicidade.
.. Sei lá,
é que depois de uma noite mal dormida fica tudo meio que bagunçado. Mas no dia seguinte você tem que estar de pé embora seu corpo implore por descanso..
Brilhar durante o dia com a ajuda da luz do sol é fácil, quero ver brilhar a noite depois que o sol se pôr!
Era uma noite como outra qualquer.
Aquele friozinho gostoso que tu bem conheces, entrando pelas frestas da janela, e após um dia longo de trabalho sentei em frente a essa telinha brilhosa – pela qual te conheci – como sempre fazia.
Passeando por este mundo, deparei-me com uma fotografia que me chamou atenção.
Sim, uma menina doce, terna, linda, com uns olhos amendoados brilhantes, um sorriso largo hipnotizante, parecia me convidar para conhece-la.
Atrevi-me! Deixei um comentário em uma foto tua, a foto pela qual me apaixonei.
E por ironia do destino, respondestes da maneira mais doce e delicada que alguém já se referiu a mim.
E foi aí, nesse momento, que entreguei-me a ti.
Joguei-me de olhos fechados e parei meu mundo por você!
A distancia não foi meu limite, meu coração não se intimidou por um oceano.
E eu atravessei em tua busca.
E desde então, vivo dias de intensa alegria ao teu lado.
Eu, que nunca vivi o amor antes, que não acreditava em contos de fadas, vesti-me de príncipe encantado pra ti e fui a tua procura em meu cavalo alado.
Te raptei pra mim.
Dei-te meu reino – nada de imenso, absurdo, castelos ou palácios – sei que pra ti uma pequena casa contornada com flores já basta. Faz-te feliz.
Entreguei-te meu amor e tu entregaste-me a felicidade inteira.
Aceitas então, viver de amor, e por amor, a cada novo dia que amanhecer?
Prometo enfeitar teu cabelo todas as manhas com uma tiara de flores, e te oferecer um bouquet de Maria-sem-vergonha.
Prometo também passear contigo por entre girassóis sorridentes em um fim de tarde para vermos juntos o por-do-sol.
E ali, sentados na colina, dizer-te que és a mulher da minha vida e te encher de beijos.
Prometo te fazer sorrir todos os dias, e quando o mundo for ingrato contigo, te envolver nos meus braços e te colocar pra dormir.
Meu amor, eu já entreguei a ti, mas prometo todos os dias te conquistar como se fosse a primeira vez, só pra ver teus olhos brilharem.
Prometo ser sempre teu amor.
Sou teu amor. És minha amora.
A noite lá fora te envolve, cantando uma singela melodia que embala seus sonhos, embalando também as tristezas do dia as lagrimas, magoas, e também leves sorrisos que as lembranças e olhares trouxeram, então estas a se acalmar e a noite a contemplar, alguns imploram agora por perdão outros simplesmente choram a perda, mais continue tão inexplicavelmente com a noite a sonhar livremente dentre campos atordoados da mente vivendo cada segundo e milésimo a espera daquilo que talvez nem você mesmo sabe o que é, e então repousa suavemente e sonha…
No meio da noite coberto pela escuridão, lembra-te de todos os erros e magoas, mais lembra mais constantemente daquilo que é tão confuso, daquele que ama mesmo sentindo ódio, então acende a chama dentro e ti fazendo da noite estrelada, dos desiludidos sonhos esperança, da lua, luz encantadora pelo belo tempo, e sem perceber um sorriso se abre no canto de sua boca dizendo pra você mesmo tudo vai ficar bem …
A noite vem como um presente
Pois além do sossego que me traz
Proporciona sonhos que me deixam contente
Para no outro dia eu acordar em paz
Perguntam-me: Porque a alegria?
Qual o motivo para ficar nesse estado?
Ela é a causa de minha euforia
É por ti que estou apaixonado.
Passei um tempo olhando pro céu, e talvez mais tempo do que eu deveria... Da noite ao nascer do dia. E percebi o quão lindo são o Sol e a Lua... O quanto eles carregam um mistério dentro de si, que na correria do dia-a-dia... ninguém percebe. Exceto eu, eu reparei em suas extremidades... E me dei ao luxo de imaginar uma fábula entre eles... Onde ambos se apaixonam. A Lua o vê tão grandioso, tão lindo... Mas percebe que aquele amor é impossível. Porque por mais que suas cores combinassem, ou dessem um jeito de se encontrarem mais cedo... Não se encaixavam.
Sabe quando simplesmente... não dá? Por mais coisas em comum que eles tivessem, por mais que sua vontade fosse maior que a de todo o mundo, não foram feitos pra se unir... A luz com o escuro, o fogo com o gelo. Eles nasceram pra serem os opostos, e é assim que tem que ser, sem resposta premeditada. Ainda que doa muito mais do que um deles conseguirão superar.
Infelizmente, sem entender muito bem, eles se esforçam pra aceitar, buscando uma pitada de esperança, que demonstre ao mundo que essa teoria está errada.
E como algum texto ruim, essa fábula não tem nenhuma moral, a não ser: continuar.
Passei mais uma noite grudado no celular, isso poderia ser bonito se não houvesse um mal estar que se aprofundou dentro de mim, misturado com um gosto de bebida qualquer e uma ponta de raiva. Raiva por terem realizado meu sonho e não ter significado nada pra eles. Raiva por terem tocado, abraçado o meu mundo, enquanto não davam a mínima pra isso.
É uma dor silênciosa, quase que imperceptivel... mas ela tá ali, cravada no lado esquerdo. Vontade de apagar tudo que aconteceu num fechar de olhos. Eu te dei os meus olhos, a minha vida, os meus pensamentos... o meu sono! E em uma semana, tudo isso foi apagado.
Mas não há drama dentro disso, sua e minha vida continuarão. Tens meu número, meu endereço, e sem nenhum obstáculo, o meu coração. Sabe todas as formas de me encontrar. Se achar que valho a pena, apesar desse monte de erros que vive dentro de mim, não perca tempo não... venha.
Porque o futuro é muito mais valioso e significativo, do que erros na adolescência. E eu serei a pessoa que conquistarei o oceano, salvarei vidas. Não tenho um corpo espetacular, uma fala grossa, nem um sorriso encantador. Mas o que tem dentro de mim, guria... eles e muitos outros invejarão.
"Como se toda a solidão da noite estivesse beijando o perfeito rosto da lua.
As estrelas de testemunha, e as nuvens como um véu. Cobrindo-as, para que se amem até que a eternidade da noite se acabe."
ORAÇÃO DA NOITE
Abraço
Rogério Nascimento (pastor)
Senhor, é noite e mais uma vez estou aqui, no meu
secreto santuário feito de silêncio e solidão
ajoelho-me e fico sem dizer palavras, pois
elas não expressariam o que está aqui
no coração parcialmente mergulhado
numa espécie estranha de escuridão
não aquela que expressa trevas
mas aquela nuvem de não saber
então, enquanto todos dormem
cuido para que ninguém venha
a acordar, para não atrapalhar
não terminar este momento em
que o silêncio posso na solitude
abraçar não quero agora parar
pois ao abraçar o silêncio
o prazer que sinto é tão
grande como sente quem
ao ouvir uma música se
põe livremente a dançar
por isso Senhor,
quando termina o dia
e a noite chega, a escuridão
se torna o melhor momento
pois as tensões, dores, medos
acumulados pelas situações
coloco diante de ti
sem usar palavras
e então sinto tudo
em mim
descansar
http://espiritualidadeesimplicidade.blogspot.com.br/
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"A guerra dos sexos, a batalha na noite, essa nunca vai ter vencedor. Nunca vai ter volta olímpica, fim, ponto, terminou. Sabe por quê? Porque tem muita confraternização entre os lados inimigos. A gente sempre quer paz. Mas, vamos supor que exista essa guerra entre os sexos. Se houvesse quem seria o vencedor? Eu te digo, é aquele que justamente se rende. Percebe a ironia? É quem se entrega mão pra cima e tudo! É que fica com amor, com beijo de boa noite, com colo gostoso."
Sem mulher agente fica sem rumo mais perdido que surdo de bombardeio
Agente fica triste igual a musica daquele cara, "é impossível ser feliz sozinho".
Esse cara sabia que para ser feliz precisa ter uma mulher.
"E só é lembrança se for a lembrança dos amigos, se for a lembrança de uma noite inteira que se perdeu em blefes, álcool e palavrões, de um dia inteiro que se deu de risadas. Só é lembrança se ainda sim, houver um sorriso verdadeiro no rosto ao relembrar."
A fantasia encriptada nos pensamentos,
o sossego das noite de frio intenso
e a sensação de calmaria, chegam para me aconchegar a alma.
Peço pouco, apenas e tão somente o que mereço.
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
Chuvas de setembro
O sopro da manhã lambendo minha pele
Um sopro frio depois de uma noite molhada.
O dia ameaçava pancadas de chuva doce.
Choveu agitando o chão de nossos passos e
Fomos perfumados com o cheiro de terra molhada
Pela chuva de setembro.
Tudo isso me lembra aquele dia,
Um "Eu te amo" para casais apaixonados,
Dois gatos miando na noite de Olinda,
O cheiro do mar deixando o ar salgado.
Lembro-me dos teus lábios doce e o contraste que tanto adoras.
Sim;Tudo isso me lembra aquele dia,
Aquela chuva de setembro,
Chuva que caia sobre a cabeça de uma virginiana,
Chuva que nos banhou ao bálssamo do amor.
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