Neve

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Olhos de Flores

Suas flores nascem no verão. Suas flores são olhos claros de neve. Nevoeiro onde resplandece o luar. Seus galhos são verdes. Verdes verdeiros.
Seu cheiro remete aquele outono. Outonando entre as trincheiras do sertão. Aquela menina de azul sentada no portão. Com olhar vislumbre em meu coração.
A seca me trouxe perguntas.
Mas também desilusão.
Acabo refletindo os cactos no chão. Folhas secas de um outono do lampião.
Almas perdidas no meio do verão. Terra seca nesta imensidão. Perdi-me, onde?
Não me encontrei em meio à multidão.
Uma árvore ali crescia.
Seu caule espesso como a seiva. Esperança surgia em cima de cristais.
O mar no horizonte com notáveis tons terrais.

Conhecer este homem hoje foi como ver uma flor brotando da neve. Minha vida, que estava suspensa, começou a seguir em frente de novo.

Eles dançaram durante o dia
E noite adentro através da neve que varreu o corredor
Do inverno ao verão, e em seguida, o inverno novamente
Até as muralhas de fato desmoronarem e caírem

Na noite que antecede
esta Superlua de Neve,
a minh'alma se atreve
a dizer que já és meu.

É por causa desta alvura
tão linda que inspira
a nunca desistir:
já saberemos onde ir.

Só basta você querer,
que não farei resistência,
em busca assim estou
é de malemolência.

É com esse entusiasmo
que me preparo
para receber este amor
em total desembaraço.

Se a sua futura esposa fosse um floco de neve o que farias com ela? Será que lutarias para que ela pudesse viver até o fim ou a deixarias se perder por desejar ser aquecida por você?

⁠Nessa garota de cabelos negros, cachos emoldurando, Sua pele alva, tão pura quanto a neve a refletir, E os olhos castanhos, que como tesouros brilhando, Com seu sorriso encantador, como a flor de jasmim.🌺

Surge então uma linda noite... Daquelas noites de madrugadas cor de neve,
O sol mantém-se coberto, mas ta vindo
com seu sorriso lindo ao me acordar.
Porque amanhã sem dúvidas vou te amar.

Antes de amar, aprenda a andar na neve, sem deixar rastros...

A caverna

Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve e teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse - eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de sobreviver. Entretanto, cada qual só pensava que o outro é quem deveria colocar a lenha primeiro, ou ainda, que não gastaria a sua lenha pois poderia precisar dela mais tarde. Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou...
"O melhor método de vencer obstáculos é o método de equipe."

"A Rosa cor de Neve"

Descobri-te no canteiro mais escuro do meu jardim,
Onde nem o sol , nem a lua, queriam brilhar para ti.
Senti a tua força e também o teu medo de viver,
E abracei nessa hora, a missão de te proteger.

Retirei-te da escuridão que te tornou esquecida,
E na pureza do meu amor ofereci-te a minha vida.

Plantei-te no meu mundo e minha alma ficou leve,
Por te ver junto de mim...Minha rosa cor de neve..

Viver no mundo atual e ser contra a igualdade racial, é como viver no Alasca e ser contra a neve.

Em qualquer homem falecido, também falece com ele a sua primeira neve e beijo e briga. Pessoas não morrem, mas mundos morrem nelas.

SOMBRAS D'ALMA.....

Quando você está caminhando...
Completamente sem rumo, na neve...
E o frio te consome...
Qualquer coisa serve pr'aquecer...
Gravetos pra fogueira, luvas furadas...
Ou até mesmo um casaco velho, e pequeno demais.
Mas quando este glacial frio parte de dentro pra fora...
É quando tomamos conhecimento, como a noturna neblina que desvela a lua prateada...
A iluminar o nortiador caminho, de que temos alma e coração...
E esta alma juntamente com seu emérito coração, precisa de mais...
D'um calor que não se acende à aquecer com sol...
Casacos ou cachecóis ...
Mas sim pelo insubstituível calor humano...
E somente pelo amor, do calor humano!

Preciso falar do vermelho e do tempero,
Do sol e da neve
Do mar e dos sonhos....

Parecem idéias desconectadas,
Palavras soltas
Coisas simples...

Na verdade são referências,
Representações de sentimentos
Puros, intensos e íntimos...

Por não terem voz,
Por existirem nas mais discretas lacunas do meu ser
E pela instabilidade das atitudes provocadas...

Vou escolher o silêncio,
A fantasia
A solidão...

o amor, às vezes, é um pássaro ensaguentado, à beira da morte, que encontramos no meio da neve, e perdemos todas as dimensões de tempo e distancia pra cuidá-lo e curá-lo, impensavelmente mesmo que todo sacrifício venha a ser em vão no final…

o amor, às vezes, é uma nuvem negra que surge quando tudo o que precisamos é de chuva forte, e nem sempre nos damos conta do quanto estivemos secos e sem vida em nossas clausuras infecundas, frias e empoeiradas…

o amor, às vezes, é como despertar num domingo de manhã com a preocupação de atraso, e então nos damos conta que está tudo bem, pois podemos ficar quanto tempo quisermos, porque não precisamos sair, pois não há lugar melhor do que onde estamos…

o amor, às vezes, é tão pequeno a ponto de levarmos pra todo canto, e grande o suficiente pra que nossas vidas o orbite sem que venhamos a cair, porque o amor é como um orvalho que salva a flor, e nele se refletem o céu e todas as constelações de andrômeda.

amor é sei lá o quê e nem sei pra onde, nem como, nem bebo, nem cuspo. apenas me assusto quando chega tombando os trincos, e agarro às cegas, olho, beijo, unho, pra não deixar assim por vir e partir, porque amar também é um rasgo, um bocejo, e entender que nem sempre devemos ter por onde ir.

A CASA

É um chalé com alpendre,
forrado de hera.
Na sala,
tem uma gravura de Natal com neve.
Não tem lugar pra esta casa em ruas que se conhecem.
Mas afirmo que tem janelas,
claridade de lâmpada atravessando o vidro,
um noivo que ronda a casa
– esta que parece sombria –
e uma noiva lá dentro que sou eu.
É uma casa de esquina, indestrutível.
Moro nela quando lembro,
quando quero acendo o fogo,
as torneiras jorram,
eu fico esperando o noivo, na minha casa aquecida.
Não fica em bairro esta casa
infensa à demolição.
Fica num modo tristonho de certos entardeceres,
quando o que um corpo deseja é outro corpo pra escavar.
Uma ideia de exílio e túnel.

Adélia Prado
Poesia reunida. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Nenhum floco de neve em uma avalanche se sente responsável.

Stanislaw Jerzy Lec
More Unkempt Thoughts (1968)

Bolas de neve, dívidas e mentiras. Quanto mais rolam, mais aumentam de tamanho.

Fofoca é igual bola de neve, cada vez vai aumentando até chegar num nível absurdo..

Aproveitar para lembrar a todos que O FLOCO DE NEVE É RESPONSÁVEL PELA AVALANCHE (você não está preso no trânsito, você É o transito).

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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