Neve

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casa na neve
odores vindos de longe
o céu como teto

em sempre imóvel íris
verde-neve azul jacinto
e as abrasadas rosas

A neve está derretendo -
A aldeia
Está cheia de crianças!

neve tão branca
à minha porta
onde pôr os pés?

Um chapéu de chuva
flutua no horizonte;
pela tarde cai a neve.

A perfeição é horrível, ela não pode ter filhos.
Fria como o hálito da neve, ela tapa o útero

Onde os teixos inflam como hidras,
A árvore da vida e a árvore da vida.

Desprendendo suas luas, mês após mês,
sem nenhum objetivo.

O jorro de sangue é o jorro do amor,
O sacrifício absoluto.

Quer dizer: mais nenhum ídolo, só eu
Eu e você.

Assim, com sua beleza sulfúrica, com seus
sorrisos

Esses manequins se inclinam esta noite
Em Munique, necrotério entre Roma e Paris,

Nus e carecas em seus casacos de pele,
Pirulitos de laranja com hastes de prata

Insuportáveis, sem cérebro.
A neve pinga seus pedaços de escuridão.

Ninguém por perto. Nos hotéis
Mãos vão abrir portas e deixar

Sapatos no chão para uma mão de graxa
Onde dedos largos vão entrar amanhã.

Ah, essas domésticas janelas,
As rendinhas de bebê, as folhas verdes de confeito,

Os alemães dormindo, espessos, no seu insondável desprezo.
E nos ganchos, os telefones pretos

Cintilando
Cintilando e digerindo

A mudez. A neve não tem voz.

Sylvia Plath
in Jornal Verve, número 14 ( p.8). Rio de Janeiro: 1988.

Nota: Poema "Os Manequins de Munique" (tradução de Claudia Roquette-Pinto).

...Mais

Ela é fria como neve, seca como o deserto, e malvada como um vilão. Mas amo ela desse jeito... Então agradeço por existir, obrigado!!!

Eu beijei a lua um milhão de vezes
Dancei com os anjos no céu
Eu vi neve caindo durante o verão
Senti a cura dos poderes supremos

Eu vi o mundo da montanha mais alta
Experimentei o amor da fonte mais pura
Eu vi lábios que despertam desejo
Senti borboletas (calafrios) centenas de vezes

Eu até já vi milagres
Senti a tristeza desaparecer
Mas eu nunca tinha visto nada como isso
Que me impressiona como você faz

Você me alegra quando eu me sinto triste
Me toca profundamente, me toca certo
Você faz as coisas que eu nunca fiz
Você me faz ser perigoso, me faz ser selvagem
Porque, querida, você é meu número um

Eu te vi em um sonho perfeito
Eu vi o sol fazer amor com o mar
Eu beijei a lua milhões de vezes
Dancei com os anjos no céu

Eu até já vi milagres
Vi lágrimas desaparecerem
Mas nunca tinha visto nada como isso que me impressiona como você faz

⁠Vá, veja o mundo
A neve caindo, caindo
De cansaço

Para que derramar teu sangue na neve fria se manchará de vermelho a imensidão branca?

⁠“Quando cai a neve e os ventos brancos sopram, o lobo solitário morre, mas a alcateia sobrevive”. — Sansa Stark

Será que a neve ama as árvores e os campos que beija tão docemente?

O tempo cobre o chão de verde manto, que já coberto de neve fria, e em mim converte em choro um doce canto. E afora este mudar-se a cada dia, outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soia.

A Branca de Neve comeu uma maçã e encontrou o seu príncipe, a Bela Adormecida apenas dormiu. A Cinderela foi ao baile, a Rapunzel deixou os cabelos crescer. E tu já dormiste, já comeste a maçã, já foste a mil festas, já deixaste o cabelo crescer e nem o sapo tu quiseste.

É como um globo de neve: por um momento, tudo fica de cabeça para baixo e tem purpurina por toda parte e parece até magia, mas logo tudo se acomoda e volta para onde deveria estar.

Punhados de neve congelada são capazes de fazer quase qualquer um sorrir.

Está ouvindo neve contra as vidraças? Soa tão agradável e suave! Como se alguém estivesse beijando a janela toda do lado de fora.

"Aqui não é conto de fadas
Branca de neve muito menos Cinderela
Monstros não vivem debaixo da cama
Eles dormem em cima dela"

Não Mord...

Adão, Eva.
Branca de neve.
Cuidado! Macieiras!!!

Lua cheia

Tão clara como neve
Tão leve como nuvem
Tão grandiosa como o céu
Tão cheia como o mar.

Teu olhar pela manhã
Acompanha-me lua!