Nem tudo e Facil de Cecilia Meireles

⁠O tempo cobra sua taxa diariamente. Tentamos resistir aos seus efeitos corrosivos. Os dias passam velozes, e diante da luta diária pela glória, muitas vezes esquecemos do cotidiano. Alguns observam passivamente sua passagem, enquanto outros lutam na correnteza em busca da glória dos antigos gregos, que almejavam não somente a glória, mas também a eternização

⁠Na pós-modernidade, a visibilidade e rentabilidade são determinadas pelo número de likes, em vez do capital cultural adquirido nas universidades.

⁠Será que toda conquista precisa de uma ferida para ser reconhecida?

⁠Algumas pessoas utilizam suas feridas como uma forma de serem vistas, queridas e reconhecidas.

⁠Certeza acomoda; incerteza incomoda.

Sem a morte, os objetivos da vida perdem o sentido.

⁠A morte é a transformação inevitável da matéria, onde o fim de uma forma é o começo de outra.

⁠Na pós-modernidade, trocamos nossos desejos por demandas externas.

⁠Vivemos em um mundo sem intervalos, onde, apesar das tecnologias que otimizam nosso tempo, a incessante demanda por instantaneidade e conectividade nos priva de verdadeiros momentos de pausa.

Eficácia na tomada de decisão, eficiência na execução.

⁠Relógios caros, tempos raros.

⁠Mãe chata: amor que nunca se afasta.

Mundo atual: jovens no pedestal, adultos no mural.

⁠Vocabulário pobre: onomatopeias e emojis resolvem.

A dor é a voz do corpo levantando-se contra o invasor.

⁠O universo não subtrai; apenas se expande e se refaz

⁠"A verdadeira força não está em controlar o mar, mas em aprender a navegar suas ondas com coragem e determinação."

⁠A sabedoria silenciosa
é a poesia que não fala
mas talvez seja o ouvido que não ouve
talvez um coração que não sente
ou a não compreensão de uma mente
então o poeta chora!

⁠Como um objeto que não atende mais ao propósito para o qual foi criado, assim é o homem que vive sem dar glória a Deus!

⁠No reino de Cristo, o senso de inutilidade é o ponto de partida para tornar-se útil!