Nem tudo e Facil de Cecilia Meireles
Aproveitar o hoje, reviver o ontem e acreditar no amanhã é viver consciente de que tudo está conectado e que a cada passo no presente um novo caminho é desenhado.
Espalhe alegria dizendo bom dia, obrigado, como você está, tudo bem contigo ou frases desse tipo. Alegria contagia tão fácil que você transmite através de um abraço, um sorriso ou até mesmo no silêncio.
Muita gente acredita que alegria só vem embrulhada em forma de presente, mas é aí que fica a dica, alegria não é física ou materialista, é um estado de espírito que irradia todo o ambiente.
A vida não é a ciência exata, por isso não devemos levar tudo ao pé da letra, afinal viver é um constante jogo de cintura, e temos que dançar conforme à música, para não sairmos do compasso...
Não sei se digo 24/06/2015
Não sei se digo
Tudo quanto eu sinto,
Ou se simplesmente mendigo,
Por dizer, tudo o quanto eu penso.
“Novos tempos, novos ventos”
Novas luzes, novas ideias,
Quis a vida me encostar nos cantos
Por isso sobrevivo-me das doces lágrimas.
Não foi por ter me calado
Ou por sentir o que eu não podia dizer,
Foi por dizer o que sinto e ter guardado
As minhas doces palavras nestes poemas.
Haaa! Se eu pudesse revelar
Se os centavos me bastassem para poder editar,
A alma de Nelson Bandela, descansaria em paz
E as palavras de Alda culminariam, eu sou capaz.
“Há tempo para tudo. “
Sim! Só não há um tempo para o tempo,
Por tanto esperar fiquei mudo
Então, eu não posso dizer, eu vou escrever.
Autor: Ezeqeuiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
Não sei se errei 01/07/2014
Tudo quanto eu tive
Tudo o quanto eu fui,
Me tornou neste patife
O medonho representante do Rui.
Outrora esta vida falhada
No cordão da Baía de Ana Chaves,
Trouxe-me a tristeza, que balada
Foste tu, hooo! Vida vivida por amores.
Sondada pela imporesa
Da satisfação iludida,
Pelo amor com génio de alteza
Este mal feito mais que bem faz a vida.
Não era para que ter
Tudo o quanto eu tive que viver
Se o que sou, foi porque errei,
Então, errei por viver o que eu sou, um ser.
Autor: Ezequiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
O meu lamento 27/09/2013
Lamento por ser o que sou
E por tudo que a vida me roubou,
Por não ser o filho que ela sonhou,
Sendo eu o motivo de tanta dor.
A fúria do inimigo me debela
De regresso estou na decepção,
Trago a tristeza de sobra na mala
Para essa guerra emocional sem razão.
Lamento, tanto tempo nesta liça
A procura da paz e de compaixão,
Tenho furos na cabeça
Resultantes da explosiva depressão.
Eu quis ser um de vós
Um idealista intelectual,
Com ousadias e opiniões
Foi o que me fez em um anormal.
Hoje, me convem ser burro
E saber o selo com perfeição,
Do que ser um inteligente goleá
Desconhecendo o uso da razão.
Autor: Ezequiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
Tudo sempre nos colocou lado a lado. Quando não foram a mãe e o pai a fazerem-no, a vida o fez, e continua fazendo. Guardo as fotos, guardo as pessoas, para sentir saudade de quem existe.
Desenho nas nuvens
Era uma terça-feira, tudo estava muito calmo no mundo; alguns jornais já haviam encerrado o expediente, algumas pessoas preparavam-se para o final da programação das emissoras de TV, alguns assistiam às suas novelas, absortos nos romances do momento. Ninguém esperava por uma notícia de plantão.
Inesperadamente, um colapso em todas as emissoras, todos os programas rotineiros foram interrompidos, e uma imagem começou a passar em todas as casas; um novo assunto surgiu, um novo conflito tomou conta do mundo, e muita coisa se viu e ouviu a partir de então.
Os prédios, as torres gêmeas, o World Trade Center fora atacado por um grupo terrorista, e o mundo todo foi aterrorizado por aquele momento; uma fortaleza foi ao chão; um lugar seguro foi o alvo; então, um misticismo tomou conta do mundo, conforme foram aparecendo imagens e informações sobre o assunto. Até um “demônio” foi visto entre a fumaça enquanto os prédios caíam. Muitas possibilidades foram divulgadas, e muitos argumentos foram usados. Mas o que realmente se sabia era que as torres gêmeas caíram, e muitas pessoas morreram, e outras ficaram traumatizadas, inseguras.
De controverso, descobriu-se que não foi o demônio que se projetou na fumaça, assim como as nuvens não se combinam para que pareçam carneiros ou as múltiplas formas que têm. O que se sabe é que pessoas oriundas da Ásia se deslocaram em nome de líderes, e saíram de suas casas com uma missão: a de tirar vidas, inclusive as próprias.
Aquela terça, 11 de setembro, entrou para a história, deixou de lado as características de uma terça comum.
Integrantes de um grupo extremista do Estado islâmico sequestraram quatro aviões comerciais, e lançaram-se com dois deles sobre o Pentágono, determinados a pôr por terra a honra dos Estados Unidos. E, mais do que isto, plantar a discórdia, e fazer gerar os mais adversos pontos de vista e as explicações mais assustadoras sobre como seriam os próximos anos.
A data de 11 de setembro não foi a primeira da história, e nem será a última; o ataque terrorista não foi o primeiro da história, nem o último.
O tempo passou e o mundo continuou sendo atacado por pessoas inconsequentes, capazes de matar a honra de muitos e colocar por terra muito do patrimônio que construíram.
Lá se vão muitos anos e o 11 de setembro de 2001 vai se distanciando, enquanto os anos posteriores vão se firmando, sendo a realidade cujas histórias de morte e terror vão se repetindo.
A saúde pública sofre atentados quando não há remédios para atendimento aos seus pacientes; quando uma pessoa que está doente precisa deitar-se no chão dos corredores dos hospitais; e, se precisar de uma cirurgia, é bom que se prepare o funeral.
A justiça muda de nome, e o errado ocupa o lugar do certo, e vice-versa; o condenado rico cumpre pena em liberdade, o pobre vive a reclusão; quando é infrator e também quando é vítima.
O sistema de segurança pública é falho e as pessoas morrem em assaltos, confusões, tráfico, e são apenas estatísticas, ao invés de notícias de atentados.
Olho para trás e vejo o dia 11 de setembro; olho para frente e o vejo novamente, o dia e os ataques que se tornaram comuns na sociedade mundial, que vive a fome, o sistema egoísta, a justiça inoperante e a desigualdade social.
Nas nuvens, vejo desenhos de ovelhas e de anjos. São frutos da imaginação de quem quer paz.
As cores de Helena
Hoje recordo o ontem, um dia em que a princípio tudo era normal, tendencioso à mesmice, sem surpresas. Minha rotina estava toda escrita, e pelo que parecia, não havia nada no caminho capaz de transformar aquilo que era tão comum em algo estrondoso.
Fui cortar o cabelo, algo normal de se fazer pelo menos uma vez ao mês. Enquanto esperava, conversava, mexia no telefone, apreciava a vista do chafariz, que por causa da luz solar e das flores à sua volta, parecia colorido.
Sentia que as cores me atraíam mais do que o meu próprio aparelho telefônico. O lugar era simples, não era para chamar tanto assim a minha atenção, mas não conseguia olhar para outro lado, até meu telefone tornou-se desinteressante.
Pedi licença aos que estavam por perto, levantei-me e fui andando em direção ao chafariz, ainda não o tinha visto brilhando, colorido daquele jeito.
De um lado, uma criança andava de bicicleta, nada anormal nisso. Um outro menininho, estava sentado em um banquinho jogando pipoca, as que caíam no chão eram atrativos para os pombos, que se fartavam naquele lugar.
O que ainda não entendia era o reflexo colorido, que me atraiu enquanto eu estava no salão, do outro lado da rua.
Parei no meio da praça. Será que alguém achou estranho? Será que alguém percebeu que procurava por algo?
Só queria entender, discernir aquelas cores, afinal, inicialmente pensei que faziam parte da paisagem fixa do lugar, ou que fosse reflexo da luz solar, mas ainda não havia descoberto, e isto tornara-se um segredo a ser desvendado.
Circulei o chafariz, ainda seguindo as cores, que insistiam em me atrair. O reflexo desapareceu enquanto eu circulava, e à minha direita, um senhor, um velhinho pachorrento ostentava uma cesta colorida sobre o banquinho cinzento da praça.
Admirei a sua solidão , e perguntei-me sobre o quê estaria ele fazendo naquele lugar, naquele dia, naquela hora. É interessante que perguntei a mim mesmo, não a ele.
Um boné com o logotipo de algum posto de combustível, deixava a mostra um pouco de sua grisalhisse, a camisa xadrez, o suspensório, o chapéu, e um livrinho no colo; coisas características de alguém de sua idade, que não era, de acordo com meus conceitos, apropriada para sentar-se em um local daquele à espera de alguém, para um encontro romântico.
Por ter minha curiosidade aguçando a cada observação, sem dizer palavra alguma, sentei-me ao seu lado, ousei sentar no mesmo banquinho; agora éramos três elementos ali: eu, o curioso; o velhinho, o pachorrento e a cesta, a colorida.
-Você deve se perguntar sobre quem é a felizarda que receberá de presente a cesta.- Disse ele, olhando para o chafariz, e enquanto isso, seus olhos distantes, brilhavam.
-É Helena, e ela não está mais aqui. Mas era aqui que vínhamos comemorar o aniversário dela, porque foi aqui que nos conhecemos, e ela gostava de dar pipoca aos pombos. Na cesta, não há flores, só pipoca, e eu as jogarei a eles, do mesmo jeito que Helena fazia, sem pressa, sem a mínima vontade de ir embora; comemorarei o aniversário dela, porque ela se foi, mas está aqui no clima, no ambiente que ela mesmo criou. Eu sei que os pombos sempre chegavam perto de mim por causa dela.
Depois de ter dito isto, abriu a cesta e começou a jogar pipocas, e enquanto jogava, ia falando lentamente sobre a longevidade do relacionamento nascido há tanto tempo, e que, mesmo tendo Helena partido sem se despedir, o relacionamento não havia se consumado. Ele ainda fazia questão de agradá-la, indo aos lugares que ela gostava, e citando sempre
seu nome, e me disse que a todos a quem contava a história, deixava claro sua vontade de reencontrá-la.
Por que dizemos que na vida tudo é passageiro?
Será que o fazemos apenas quando falamos de problemas?
Será que a alusão é restrita aos bons tempos?
Será que está ligados às amizades?
Sempre fico pensando, e dou asas à imaginação.
Lembro da infância, e vejo que foi passageira. Alguns amigos cujos vínculos pareciam não terminar nunca, alguma coisa de força, vitalidade que parecia infinita, até os dias pareciam maiores, não entendia o sentido do que é passageiro.
Descobri que a melhor forma de ver um passageiro na vida, é comparar as coisas e as pessoas a um ônibus.
Em algum lugar do caminho, há alguém esperando, e o ônibus há de parar, apesar de alguns precisarem ir mais longe, chegará a hora em que aquele ônibus não é mais necessário, e será necessário descer dele. Por vários motivos descemos. Pode ser que agora esteja perto do destino e dê pra fazer o restante do percurso a pé; pode ser que a rota que ele faz não seja mais a desejada, e compense descer para fazer o trajeto à própria maneira; pode ser que o ônibus já tenha oferecido tudo o que tinha a oferecer, esteja velho, e agora, já seja possível pagar um táxi e desfrutar de seu conforto, afinal, o ônibus foi apenas um meio para chegar, mas apesar de estar nele, era por falta de opção, esperando por algo melhor.
Descobri que assim é a vida, cheia de passageiros. Quando o ônibus não serve mais, quando já chegou no limite das forças, ou surgiu a possibilidade de ser mais feliz, a tendência é que as pessoas desçam desse ônibus, esqueçam o nome, a marca, as características, e sintam-se livres para um voo, alto, distante, cada vez mais distante, fazendo jus ao nome: passageiro.
Chegou, entrou por uma porta e saiu por outra, há casos em que a saída é pela mesma porta de entrada. Mas o que há pra se notar é que estaremos sempre cercados, e às vezes nós mesmos somos, mesmo não admitindo, mesmo dizendo, afirmando a plenos pulmões, que não somos. Sempre que alguém entrar no ônibus, sabemos que em algum momento descerá. Sempre que alguém descer do ônibus, sabemos que já era uma tendência.
Não se iluda com o momento bom;
Não desanime por causa do momento ruim;
É tudo vaidade; vaidade é algo que passa.
ESTDO DE QUEM SE CALA
Em um silêncio na profundeza
Fomos arrebatados para opaco;
Tudo nos leva a um desvario;
A vida está em quarentena.
A nossa felicidade foi desbotada
Aí vem tendência que desvaira
Solidão, disparidade e espanto.
O homem virou gafeiro
Não podemos com o vírus na atmosfera
Sem alegria, ficamos exposto a gagueira.
No moribundo não funciona sua sabichão;
O homem é a medida da construção;
O vírus é a medida da destruição.
Meu mundo não tão cor de rosa.
Tenho duas direitas e duas esquerdas! E tudo muito complicado viver e entender um mundo falado, explicado e construido em prol de pessoas que não sofre com os TDHBBs, desléxicos, tocs e ainda tem mais habilidades com a mão esquerda. Não nos julgue inaptos e atrapalhados ou burros, é só nosso jeito de tentar nos adaptar a esse mundo.
Se tudo querer desmoronar, conte até 100 de trás para frente, respire profundamente. Você é único e ninguém tem direito de roubar tua paz.
Mesmo não seja eu a tua preferência, saiba que aqui sempre estarei para você.
Alegre ou triste.
Filme ou amor.
Café ou ceia.
Agradeço ao céus pela felicidade que causa em mim.
Mãe, que saudade.
Tudo parece que foi ontem mesmo, tudo lembra você.
A saudade bate tão forte que arrancar lágrimas.
Um amor que não sei como começa e que não terá mais fim.
A M O R
- maior que todos os percursos que os pés podem caminhar!
- maior que tudo que os braços podem abraçar!
- maior que tudo que a mente pode imaginar!
- maior que todas as temperaturas que o corpo pode suportar!
- maior que todo arrepio que a pele pode sentir!
- maior que todos os sabores que a boca pode provar!
- maior que todos os sons que se pode ouvir!
- maior que todas as distâncias que os olhos podem dimensionar!
- maior que todos os prazeres que outro corpo pode proporcionar!
- maior que todas as agressões sofridas podem afetar!
- maior que todos os sentimentos podem causar!
- maior que todas as palavras ditas podem dizer!
- maior que toda a fé de crenças podem acreditar!
- maior que todas as mortes que o espirito pode passar!
- maior que todas as vidas que a alma pode voltar!
O AMOR É MAIOR DO QUE SE PODE AMAR!
- Relacionados
- Frases de feliz Ano Novo para começar 2026 com tudo
- Textos de aniversário para amiga que dizem tudo que ela merece ouvir
- Tudo é possível com fé em Deus: frases para não perder a motivação
- Frases de Cecília Meireles
- Frases de gratidão a Deus por tudo
- Contos de Cecília Meireles
- O tempo cura tudo: 43 frases que mostram que ele sara as feridas
