Nem Sabes Chegaste quando eu te Sonhava Poema

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A amizade é a força sublime que une os seres que se precisam...
Que se respeitam...
Que se gostam... E, se entendem.

Um filho de Ogum é tão bonito de se vê
Dá até espanto de tanta beleza
Corajoso forte e generoso
Inteligente guerreiro e moço
Dedicado lindo e valente
O filho de Ogum encanta muito gente
A bravura nas ações
Um sedutor de corações
Mas o filho de Ogum tem seu outro lado
É ignorante bravo e chato
Ambicioso calculista e rancoroso
O filho de Ogum é um estouro
Mas isso tudo que o torna encantador
Sua personalidade de grande senhor
É tão bonito de admirar que você até pode se epaixonar
Filho de Ogum é orgulho de qualquer um.

Nostalgia

Pra mim o rio já te cansou;
A maré te levou;
O passado te machucou
O hoje já morreu
O ontem sequer ressuscita
Os seus prantos se secaram
As cachoeiras se afugentaram
Por te verem as nuvens
Desmancharam-se
E a pergunta fica
O que tanto te fustiga?

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.


Indescritível

Indescritível, é o olhar que impacta;
Que profere poemas sem nada falar.
O auge do encanto que me desconecta;
Com'o frescor de uma pétala ao desabrochar.

Indescritível, é o sorriso perfeito
Dos lábios bem feitos a florescer.
Arrepia-me a alma, me deixa sem jeito
Aflora desejos, faz-me estremecer.

Indescritível, é a tez como flores
O róseo suave trás inspiração;
Qual pétalas tenras refletem amores
Seu corpo, no entanto, aflora a paixão.

És Rosa, és encanto, és doce menina;
Mural de beleza, és diva, és beldade...
Orvalho ao luar que inspira e fascina
Jeitinho manhoso que deixa saudade.

silvano silva R

Amantes amadores,
Amando amores
Amórficos
Amargos
Amarelos
Amassados

Amaram amestrar,
Amarrando
Amedrontando
Amargurando
Amordaçando
Amortecendo
Amachucar

Se foi amor,
Não foi amável
Não foi amigo
Não foi amante
Não foi amado

Foi-se o amor à morte!
Se amou, amou errado!

A certeza de nós

De todas as coisas que fiz na vida
A mais linda foi ter te conhecido
Linda, meiga gentil e inibida
Se tornou a razão do meu libido

Achando uma forma de me deixar sem jeito
Com formas de carinho dedicatórias em músicas e com respeito
Foi assim de supetão entrando em meu peito

Talvez emotiva, as vezes com certeza ...
Mas forte o suficiente para de forma alguma
Demonstrar frieza

Só quero que saiba que nessas palavras eu não falo
Apenas explico
O meu sentimento por ti eu diria ateh em um valo caído.
Por que sei que mesmo tão longe .
Do meu lado estaria se eu estivesse ferido.

Do conforto que me trás o som da tua voz .
Aqui eu te digo
Tenho certeza de nós!

O fotógrafo é um poeta
(Dedico a Adielson, Helivan e Liliam)

Uma fotografia
É uma poesia que só o fotógrafo enxerga.
O fotógrafo é um poeta que faz poesia sem caneta e fotografa versos com a câmara... Num clique, tudo vira poesia...

⁠"Ela é feita de poesia
Entre versos e rimas
Um sorriso que fascina."

Sou diferente
Sou diferente porque amo perdidamente
Porque acredito que um dia
Seras minha eternamente
Porque não sais da minha mente
Ainda sem saber
Se existes realmente
Ainda sem saber
Onde estás presentemente
Sou diferente
Por acreditar que um dia
Saberás que existo
Por acreditar que um dia
Seras minha para sempre.

Te amo porque te amo
Não tem explicação
Assim que meus olhos
viram os seus
Meu coração
explodiu de emoção

Tudo o que se refere
a você
É uma parte de mim
Que sente e pressente

Esse amor que é vida
Meu tudo
Meu maior presente

Não precisa de legenda
ou ilustração
Porque amor é latente

É irretocável
Não envelhece
Mesmo com o passar do tempo
Está sempre presente

o tal total

o amor é o tal total que move o mundo
a tal totalidade tautológica,
o como somos: nossos cromossomos
nos quais nunca se pertenceu ao nada:
só pertencemos ao tudo total
que nos absorve e sorve as nossas águas
e as nossas mágoas ficam revoando
como se revoltadas ao princípio,
àquele principício originário
onde era Orfeu, onde era Prometeu,
e continua sendo sempre lá
o cais, o never more, o nunca mais,
o tal do és pó e ao pó retornarás.

Geraldo Carneiro
Balada do impostor

Rasguei-me

Amar é rasgar-se
Entregar-se a alguém
Que você não sabe quem
Pedindo gentileza

Não o rasgue
Pois o belo, se foi
Em minhas dores
Transbordou e ardeu

E que me trouxe
A beleza de poder amar
Outra vez como já te amei

Sabes que sempre fui
Sonhador e amante
Do amor que sempre sonhei

Ironia seria não querer
Mergulhar nesse sorriso
Que me transborda
E me faz feliz

Súplica do Natal

Amado Jesus:
Na excelsa manjedoura
que te esconde a glória sublime,
ouve a nossa oração!
Ajuda-nos
a procurar a simplicidade
que nos reúne ao teu amor...
Auxilia-nos
a renascer dentro de nós mesmos,
buscando em Ti a força
para sermos, em Teu Nome,
irmãos uns dos outros!
Mestre do Eterno Bem,
sustenta as nossas almas
a fim de que a alegria
de servir e ajudar
nos ilumine a senda,
não somente na luz
de teu Santo Natal,
nas em todos os dias,
aqui, agora e sempre.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Aparecida psicografado por Chico Xavier.

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Canção do Natal

Mestre Amado agradecemos,
em teu Natal de alegria,
a paz que nos anuncia
a vida superior...
Por nossa esperança em festa,
pelo pão, pelo agasalho,
pelo suor do trabalho,
louvado seja, Senhor!...

Envoltos na luz da prece,
louvamos-te os dons supremos,
nas flores que te trazemos,
cantando de gratidão!...
Felizes e reverentes,
rogamos-te, Doce Amigo,
a bênção de estar contigo
no templo do coração.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Casimiro Cunha psicografado por Chico Xavier.

...Mais

Perdoe-me
Esse meu jeito
Sem jeito
Bagunçado
Desastrado
Apaixonado
De demonstrar
Amor

“Beije-me sob a chuva que reluz
Toque-me devagar nas escadas
Num momento que arde à meia-luz
Invente paixões nunca inventadas;

Dê-me o vinho tinto que deixaste
Em tua adega solitária como a ti
Desenhe o rosto que lembrares
Da tarde em que amar-te eu temi;

Com ardor reescreva tais instantes
E revivas permitindo-me reviver
Como uma lembrança vibrante
Que trouxera e trará vida ao viver.”

Amor Ingrato

No delírio de te amar,
percebi a loucura de te querer,
a obsessão de me pertencer.
O amor me consumia, sem eu perceber.

Ai que doçura, ai que loucura.
Amor complicado, amor enrolado.
Amor só meu, pois tu nada sentes por mim.
Delírio de um louco apaixonado.

Sem saber o que fazer,
busco solução pra um problema sem fim.
Amor que busco expressar,
amor que busco entender,
mas nada e claro pra mim

Se ela aceitasse aquelas lindas flores
que com amor irei te dar,
flores vermelhas da paixão,
loucura minha entregar meu coração.

Pois tudo que a faço só me dar desilusão,
não quer ser meu amor,
muito menos minha paixão,
ai que triste toda esta ingratidão.

Tenho que voltar pro meu mundo,
sem ninguém pra me amar,
mundo meu que adoro sonhar,
acordado ou dormindo,
um dia este sonho vai se realizar.

Dizem que o tempo tudo cura,
Dizem que sempre se pode esquecer,
Mas os sorrisos e lágrimas, anos a fio,
Ainda fazem meu coração sofrer.

George Orwell
ORWELL, G, 1984, Companhia das Letras, 2009

Sou um extremista
No inverno como sorvete
No verão chocolate quente
Faço de mim um solo improvisado de jazz
Toco notas belas e notas tortas
Marco encontros com o acaso, sussuro e grito dentro e fora do tom
O que importa é o momento, a emoção

A Noite na Ilha

Dormi contigo toda a noite
junto ao mar, na ilha.
Eras doce e selvagem entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.

Os nossos sonos uniram-se
talvez muito tarde
no alto ou no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento agita,
em baixo como vermelhas raízes que se tocam.

0 teu sono separou-se
talvez do meu
e andava à minha procura
pelo mar escuro
como dantes,
quando ainda não existias,
quando sem te avistar
naveguei a teu lado
e os teus olhos buscavam
o que agora
— pão, vinho, amor e cólera —
te dou às mãos cheias,
porque tu és a taça
que esperava os dons da minha vida.

Dormi contigo
toda a noite enquanto
a terra escura gira
com os vivos e os mortos,
e ao acordar de repente
no meio da sombra
o meu braço cingia a tua cintura.
Nem a noite nem o sono
puderam separar-nos.

Dormi contigo
e, ao acordar, tua boca,
saída do teu sono,
trouxe-me o sabor da terra,
da água do mar, das algas,
do âmago da tua vida,
e recebi teu beijo,
molhado pela aurora,
como se me viesse
do mar que nos cerca.

- Em "Os Versos do Capitão"

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