Nem Penses em Fugir
Quando nos deparamos com situações difíceis, é muito fácil correr e dar as costas na tentativa de fugir, porém se encararmos bem de perto e levarmos com coragem, o problema começa a diminuir considerávelmente.
Existe o idiota, o meio idiota e o idiota e meio, fuja dos três, porque, se não se tornará um deles... eles são bons em fazer amizades.
Sabe porque as pessoas viajam? Para fugir de si mesmo.
Fugir pra onde? Se tudo vive dentro!
O mundo não está fora de você. Onde você vai, sua mente e coração, vão juntos!
Porque eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, não como as pessoas me enxergam.Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.Sempre vou me afastando de quem sinto de verdade talvez assim a dor de sentir muito seja menor...Me busco em músicas que dão ritmo ao que sinto de forma silenciosa e me busco em trechos de livros que revelam idéias que mantenho ainda embaralhadas e tento fugir...
Na dança sutil entre sombras e luz,
A fuga se ergue como um véu fugaz,
Mas seu encanto é efêmero, ilusório,
Pois ao fugir, a alma se dispersa.
Quem parte carrega mais que seu fardo,
Leva consigo um eco de despedida,
Um eco que ressoa nos corações deixados,
Marcando-os com a tinta da ausência.
A fuga é uma coreografia de solidão,
Uma dança onde o vazio é o par,
E quem foge dança ao som do silêncio,
Deixando para trás um palco vazio.
No fim, as fugas são como poemas tristes,
Que desumanizam os versos da vida,
E quem parte, por mais que busque se esconder,
Deixa um rastro indelével de suas pegadas.
Então fique até ter coragem para permanecer e dividir as levezas, preencher os espaços para que o eco não dissipe ímpar as coisas não compreendidas. Deixe a tinta daquelas ausências insistentes escorrem sob os pés enquanto bailamos.
As fugas só desumanizam os sentimentos de quem te acompanha. Então fique até ter coragem para permanecer e dividir as levezas, preencher os espaços para que o eco não dissipe ímpar as coisas não compreendidas. Deixe a tinta daquelas ausências insistentes escorrem sob os pés enquanto bailamos.
Fugir do amor é quase a mesma coisa que fugir da vida e os que fogem da vida, na mesma velocidade que se afastam dela vão ao encontro da morte.
Foi quando me deparei: a realidade cobriu-me naquele instante, como um véu que cobre objetos e os reduz a nada, senão simples formas. Os vultos me cercavam, e um silêncio ensurdecedor ecoou nos meus ouvidos. A existência, antes anestesiada pela minha tentativa inútil de esquecer-me ou até fugir dela, penetrou-me aos olhos: já não enxergava mais nada. O breu tomou conta de minha visão, e ali já havia entendido — e, certamente, foi o estopim da fatalidade que me poderia ocorrer. Não poderia fugir; como conseguiria, se já não me havia forças para correr, muito menos direção para guiar-me? E, se os tivesse, alcançando o topo da colina mais alta e mais distante de todas, como poderia fugir de mim mesmo? Como poderia fugir da angústia que tomou completamente meu corpo naquele instante? A única coisa que poderia fazer era olhar fixamente para o nada, assim como olho para mim no espelho pelas manhãs. Sem escapatória, era apenas uma alma passando frio, ao lado de tantas outras vestidas, combinadas e esquentadas pelo calor de suas vestimentas: seus corações, que palpitavam ferozmente ao contato dentre tantas outras parecidas, enquanto o meu já não tinha forças para viver. Meu coração estava num imensurável inverno congelante, sem previsão de essência: espera-se, somente, a morte por hipotermia.
Isso mesmo: tente “fugir” do mundo, vá para uma ilha deserta ou no meio da floresta. Só que eu já lhe antecipo: a sua concepção de “mundo”, aquela que é fruto do conhecimento adquirido e de experiências pretéritas, acompanham você por toda a vida.
E daí a sua grande “fuga” tornar-se-á, imediatamente, a mais tola das utopias.
Tal qual a história do menino que foge de casa escondendo-se no sótão de sua própria casa, levando consigo alguns refrigerantes e biscoitos de chocolate.
A bagagem que você carrega em sua mente é mais um volume do instinto de sobrevivência.
E você o utilizará por certo.
Minha liberdade é a minha morada. Sempre que sigo as instruções, permaneço o tempo necessário para não fugir as regras.
Fuja de respostas confortáveis de quem prefere flutuar na superficialidade, sem se dispor a enfrentar com coragem o mergulho que exige profundidade
Eu passei a minha vida fugindo do mundo lá fora, mas esqueci minha janela aberta e ele me encontrou.
Vou fugir comigo mesma, melhor atitude que tomo. Pelo menos eu tenho certeza que me amo.
Flávia Abib
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