Natureza e Meio Ambiente
Sem Inspiração
Sem inspiração...
Despi-me de minha natureza
Pois já não há nela vida...
Sem sentido! numa beleza oca.
Neste dia que mais parece ser o fim...
Sem me aprofundar nos valores da pureza...
Que me purifica a alma
E coração acalma...
Sigo caminhando...
Rego as esperanças com minhas lágrimas
Que continuamente gotejante...
Buscam teu rosto marcante...
Com alma soluçante
Mais parece que nem mais um coração eu tenho! ...
Dia nublado anuncia a partida de minha calma
Inércia de minhas plenitudes me infringia
A alegria desaparecida
Meu coração em murmúrios desconexos
Reduz-me a um único inerte pensamento
A eternidade dos nossos momentos.
Em cada resquício de morte, que a tristeza renascia
Derramei-me em uma nova vida
Que só assim me inspiraria.
A VIDA NO PLANETA É FINITA
SINFONIA DA NATUREZA
ESCUTO AO AMANHECER
TÃO BELA DE HARMONIA
DA NATUREZA VIVER
SONS DO VENTO FALANDO
DOS PÁSSAROS CANTANDO
DO HOMEM LEVANTANDO
DA NATUREZA ILUMINANDO
AS VIDAS RECEBEM GOTAS
DE SERENO DA NOITE
E SE ABREM PARA O SOL
ENFEITANDO O LOCAL
AS PLANTAS CRESCEM
COM OS RAIOS SOLARES
E A VIDA SUGERE COLOSSAL
A MANEIRA DE EXISTIR
A ÁGUA TÃO IMPORTANTE
E FAZ A VIDA GERAR
EM CONTANTO COM A TERRA
E OS RAIOS SOLARES
MISTURA DE ELEMENTOS
GERANDO A NATUREZA
MOSTRANDO TODO PODER
DE DEUS REGENDO O UNIVERSO
A NATUREZA QUE ALIMENTA
NA CADEIA ALIMENTAR
O HOMEM MAIS INTELIGENTE
USA O SAGRADO ALIMENTO
A NATUREZA COLOSSAL
EM SEUS MISTÉRIOS
DA SEMENTE AO NASCIMENTO
DA VIDA E DA MORTE
TANTAS CORES ESTELARES
NA, TERRA, NOS OCEANOS
TANTA VIDA TERRENAS
ENFEITANDO O PLANETA
TUDO NASCE E TUDO MORRE
NESTE CICLO INFINITO
A PARTÍCULA DE DEUS
SEMPRE SE REVELANDO
A NATUREZA UM PRESENTE
PARA TODOS VIVEREM
ENTRE A BELEZA DA VIDA
DO NASCER ATÉ A MORTE
ASSIM A VIDA CONTA A HISTÓRIA
NA NATUREZA EXUBERANTE
PRECISAMOS PROTEGÊ-LA
PARA A NOSSA SOBREVIVÊNCIA
PRINCIPALMENTE AS NASCENTES
QUE DÁ AGUA AO PLANETA
SEGURANDO TODA CHUVA
QUE VEM A CAIR LOCALIZADA
A NATUREZA EM SUA SINFONIA
REVELANDO O EXISTIR
DE CADA ESPÉCIE
DA VIDA PLANETÁRIA
SEJA NA TERRA COM O VERDE
SEJA NOS MARES O COLORIDO
A VIDA SE ABUNDA TÃO BELA
A ESPERA DO SEU DESTINO
O HOMEM É TÃO INTELIGENTE
MAS TAMBÉM UM EXPLORADOR
MUITOS COM DOENTIA GANANCIA
VAI DESTRUINDO O PLANETA
SEJA PARA EXPLORAR MATÉRIAS
PRIMAS PARA A INDÚSTRIA MODERNA
O HOMEM VAI DESTRUINDO
A NATUREZA INTEIRA
UM DIA TUDO VAI ACABAR
OS RECURSOS SE ESGOTAREM
E A VIDA VAI SER DIFÍCIL
ATÉ O SOLO VAI FICAR FRACO
LIDAR COM MATÉRIA ORGÂNICA
SERIA O IDEAL PARA ADUBAR
O PRÓPRIO LIXO PODE DAR
SEM A TERRA PODER ESTRAGAR
ATÉ OS ALIMENTOS ESTÃO TRANSFORMANDO
EM TRANSGÊNICOS MODIFICADOS
PERDENDO TODA A ESSÊNCIA DA VIDA
QUE ERA A MAIS NATURAL
ESTAMOS AQUI DE PASSAGEM
MAS NOSSOS DESCENDENTES
VÃO PRECISAR DA NATUREZA
QUE O HOMEM ESTÁ MATANDO
UM ALERTA HÁ NO PLANETA
DO AQUECIMENTO GLOBAL
QUE PODE ATÉ RUINAR
A VIDA NESTE PLANETA
Lágrimas da natureza
O rio corre apressado pro mar,
sem se importar com os obstáculos,
muito menos com as impurezas
que lhe obrigam carregar.
O rio sempre escolhe,
ao contrário dos homens,
os caminhos mais simples,
ainda que mais longos.
Com paciência escava as rochas
por onde constrói passagens,
mas não ameaça o solo ou a areia
que não lhe oferecem resistência.
Se não fosse o homem
que expõe o solo,
que a chuva carrega
e assoreia seu leito,
não mudaria seu curso.
Teria as margens livres
para abrigar suas cheias,
e não chamariam catástrofes
as águas que, como as lágrimas,
os homens não contém no peito.
O rio corre apressado
como se temesse o homem,
e não soubesse que é infinita
a jornada que não termina no mar.
No seu destino deixa as impurezas,
se purifica no sal e esvanece ao sol,
para evaporar aos céus de onde despenca
como as lágrimas da natureza
que tenta, inutilmente, lavar a sujeira
que faz o homem em todo lugar.
Élcio José Martins
O EXPIRAR DA NATUREZA
Nervoso ficou o servo quando
Um malvado caçador
Fez ferir com dor
O inocente coxo cervo
Foi cassada a caçada
Na mata da serra alta
Depois da calda quente
Na cauda de um inocente
O homem céptico ainda duvidou
Que aquele cervo coxo
Tivesse sido ferido
De morte por tiro séptico
A cerração fechou de branco
Serrando a visão da dor
Do sangue empoçado
Do cervo sacrificado
Há cerca de décadas
Discute-se acerca da caça
Apressa-se a conversa
No consílio reservado.
No reservado do concílio comentou-se
Sobre a caçada na mata alta
Vai se assando com fogo brando
O bom senso do comando
No censo realizado
Dos defensores da natureza
Os espectadores de plantão
Somam-se aos expectadores da solução
É preciso espirar
O vento da proteção
É preciso expirar rapidamente
O celeiro da serpente
O mal da maldade
Vem da ira do homem mau
É preciso consertar o erro
E a caçada o seu descerro
Élcio José Martins
Élcio José Martins
O EXPIRAR DA NATUREZA
Nervoso ficou o servo quando
Um malvado caçador
Fez ferir com dor
O inocente coxo cervo
Foi cassada a caçada
Na mata da serra alta
Depois da calda quente
Na cauda de um inocente
O homem céptico ainda duvidou
Que aquele cervo coxo
Tivesse sido ferido
De morte por tiro séptico
A cerração fechou de branco
Serrando a visão da dor
Do sangue empoçado
Do cervo sacrificado
Há cerca de décadas
Discute-se acerca da caça
Apressa-se a conversa
No consílio reservado.
No reservado do concílio comentou-se
Sobre a caçada na mata alta
Vai se assando com fogo brando
O bom senso do comando
No censo realizado
Dos defensores da natureza
Os espectadores de plantão
Somam-se aos expectadores da solução
É preciso espirar
O vento da proteção
É preciso expirar rapidamente
O celeiro da serpente
O mal da maldade
Vem da ira do homem mau
É preciso consertar o erro
E a caçada o seu descerro
Élcio José Martins
Élcio José Martins
ALÔ NATUREZA
Acorde, levante, abra a janela
E dê bom dia ao sol.
Este, sempre bate a sua porta.
É só deixa-lo entrar.
Iluminará sua alma,
Aquecerá seu coração.
Se não vier o sol, virá a chuva em canção,
trazendo a água benta da chegada do verão.
Lava a alma das nódoas dá vida atribulada,
Transforma a tristeza no perfume da relva molhada.
Saúda a beleza da manhã mais esperada,
Faz cantar alto os passarinhos na palhada.
A natureza tem seus encantos,
De brilhos, cores e pirilampos.
Ungida pelo sagrado sacrossanto,
Rega a vida e lava o pranto.
Alô Natureza!
Traga sua beleza,
Alegra quem tem tristeza,
Levanta quem tem moleza.
Deus criou os animais,
O Universo, as flores e os matagais.
Nos criou como os mais iguais,
Pediu que nos amemos sempre mais.
Acorde, levante, abra a janela
E dê bom dia ao sol.
Se não vier o sol, virá a chuva em canção,
trazendo a água benta da chegada do verão.
Alegra a alma irrigando o coração.
Élcio José Martins
As estrelas reluzem no infinito.
Ao redor a natureza respira.
No meio só o caminho da liberdade.
A estrada!
Quando temos medo de algo ou dessa natureza, significa que temos algo a perder, isso mostra que somos realmente seres humanos. Temos muitos sentimentos, quer às vezes nos confundimos, machucamos as pessoas de alguma maneira ou nos machucamos nesse processo, mas isso faz parte da vida aprender através dos nossos erros.
Há pessoas que não acreditam que exista um Deus. Eu, ao contrário, acredito que toda a natureza é Deus. Gritando que Ele existe.
SOBERANO
A natureza está linda
Como peixe no aquário, mergulhado em meu bioma,
Fito os dias exibidos na janela e na tela
Dias em que não sabemos o que fazer
Dias de saudade de dias apressados
Navego em um mundo novo,
Com um céu estranhamente azul
A natureza está linda,
Tudo é abolido, exceto a primavera
O inverno começou no verão,
E trouxe uma frente que ameaça nossas cabeças
O vento forte treme a persiana fechada
No pátio da escola uma árvore solitária
O canto dos pássaros, antes das notícias recorrentes
Uma oportunidade de ver o âmago do espelho
Em toda a casa um doce cheiro matinal
Na venda falta a carne, arroz, leite, dendê e tucupi
Na mesa falta churrasco, virado, queijo, acarajé e tacacá
O operário não acessa o concreto no ambiente virtual,
E seu ofício é triturar o pão em grão,
Ouvindo o pranto silencioso de bocas vestidas,
Enquanto o exílio acomoda vidas e seus restos mortais
Olho para o invisível com o nome de um planeta errante,
Passo o dia a polir a maçaneta, sem usá-la
O sol e a lua acariciam ruas vazias, ouço almas
Imagino vitrines vazias e um oceano secando em sal
A natureza está linda, mas não posso ver,
Estou infectado com poesia
Posso ter apertado a mão de um personagem do meu livro
Eu posso ter beijado os lábios de um destino que sempre me deu as costas
Estou infectado com a poesia e sua esperança infecciosa
Meu pulmão não tem forças para ecoar na garganta o grito:
“Somos um vírus fugindo da fera”
A cidade está em apneia,
O silêncio é ensurdecedor, ouço minhas veias baterem
Com meu corpo inerte, meus olhos cerrados
Mergulho num oceano azul, magnífico,
Com a máscara de imersão, escafandro e cilindro de oxigênio
Preparo minhas melhores armas, armadura e escudos,
Pois a flor não corta o ipê
O dia lava, a janela degusta alguma luz
A arte de viver sempre foi a mesma:
“Vem sem ser convidada e parte contra a vontade”
A besta provoca e sufoca,
É como a aranha que não lhe dá uma chance,
Ela sorri e ri de você
Faço as pazes com o destino
A fera continua e leva a coroa
O soberano.
Edson Depieri
https://www.edsondepieri.com
Cada um tem uma inclinação para um tipo de gosto e, um dom, ofertados pela Natureza. Uns, voam com as asas de um *pardal* . Já outros, preferem voar com asas de uma *águia!*
Inverno-2020
A vida se recria da mesma forma que a natureza se reveste, e do mesmo modo os animais e nós aprendemos a nos proteger; De varias maneiras, digo que ainda preciso aprender ter mais força.
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