Natural
Aos Pedaços
Um dia eles vão se conhecer, vai ser coisa acontecida assim como natural, sem nenhum preparo, nenhum dos dois estava esperando o encontro, mas era só na aparência, que lá muito dentro deles, entre o umbigo e o coração, eles só queriam isso. Eles vão conversar, vão se precisar, até perceber que se amam. Não tem nada de magnífico nessa história de todos os amores. Eles vão se amar, vão se tocar, vão se cheirar, vão se esfregar, beijar, abraçar, conversar, brigar, enciumar, ficar de mal. Os dois emburrados, naquele silêncio meio de banda, no soslaio, um esperando o outro falar primeiro, um louco para ouvir o outro, insistindo no silêncio de medir forças. O silêncio da teimosia. De não dar o braço a torcer.
Um dia ele vai pedir pra ficar de bem, ficar sem ela é insuportável e ela vai se derreter toda, que estava cansada de esperar, quase entregando os pontos. O amor deles vai ganhar cuidado e vai ser o único no mundo. Então eles vão se amar e amar e amar. E cada vez mais se amar, eles vão se admirar, vão se deslumbrar, vão se emocionar, vão se aprisionar, vão se libertar, suas almas exagerando paixão, uma se entregando à outra, indolentemente e em paz, transcendendo o silêncio dos iguais. Da fala inútil. Do entendimento absoluto. Do vazio cheio deles dois.
Um dia ela vai olhar os olhos dele e ver que os olhos dele estão calados. Ela vai assustar, vai se dar conta de que descansou naquele amor, que dos dois, ele é que amava mais e ela se acostumou aos carinhos dele e foram tantos que tanto ela se desatina e tenta, de algum jeito, fazer ele voltar. Porque ela pensa que é só cisma, pensa que é só outra birra de amor e ele vai perder a paciência, porque alguma coisa mudou. Ele vai ficar sem assunto, vai querer ser delicado com a loucura dela, ela vai deixar que ele entenda errado a loucura dela, até confirmar nos olhos mudos dele o que a sua boca não falou. Ai ela vai chorar. Vai chorar o amor deles morrendo à míngua. Ela vai chorar sozinha no silêncio dele. O silêncio da indiferença. Que mata feito veneno de cobra, à traição.
Um dia eles vão se separar. Vão tomar rumos desiguais, vão se perder de vista e vão sobreviver. Ela vai se guardar no apego da lembrança dele, até perder a esperança dele, até não duvidar mais no fim deles dois e aprender a viver sem ele. Mas ela não vai ser a mesma depois dele. Ele também não vai ser o mesmo depois dela, mas vai ser diferente, ele vai se distrair em outros corpos, vai colecionar muitos casos, vai passar o tempo, vai se lembrar dela de vez em quando, vai delirar com outras paixões, vai ouvir outras promessas de amor, vai aprender a responder um sorriso duvidoso. Porque nem é sorriso de verdade. É sorriso triste. O silêncio da ironia. Das coisas fingidas.
Um dia ele vai se lembra dela com amis necessidade dela, querendo ela por perto, de qualquer jeito, não tem hora marcada pra acontecer. Pode ser que seja de manhã, ao acordar, que ele hoje reparou que tem passarinho cantando e ela é parecida com passarinho cantando. Com certeza, pouco depois do almoço, que ele foi comer doce-de-leite de sobremesa e ela era doce. Mais provável a noitinha, que hoje ele notou a lua acesa, e ela sempre teve jeito de lua. Se duvidar, vai ser de madrugada, quando ele se pegou escutando o silêncio que ficou no lugar dela. Silêncio comprido, aquela coisa sem fim, irremediável. O silêncio do agora é tarde. Agora é nunca mais!
Fazer escolhas é natural À toda hora, mesmo quando não percebemos, estamos tomando decisões. Algumas não irão influenciar nossa vida em nada, outras fazem a enorme diferença. E o mais engraçado é que, às vezes, essas que mudam nossa vida, nem mesmo pareciam ser tão importantes.
Quem nunca passou por uma situação onde se perguntou, por exemplo, que se não tivesse se atrasado naquela segunda feira porque decidiu tomar banho antes de sair poderia teria sido vítima daquele assalto que aconteceu dez minutos antes ou conhecido aquela pessoa ao lado de quem sentou no ônibus?
A parte ruim de fazer escolhas é que você nunca sabe qual é a certa ou a que te trará boas coisas. Você está às cegas dentro de uma piscina de bolinhas: todas têm o mesmo formato, mas são de cores diferentes. E somente quando você abrir os olhos saberá se fez a escolha certa... Ou não.
Viva da melhor maneira, saudável, descontraída e natural
todos os seus dias “presente” como se fosse o último.
Um dia você acerta!
(Autor Desconhecido)
Que seja natural e chegue como quem não quer nada mas que queira preencher completamente os dois corações e em medidas iguais.
Que seja espontâneo e nasça de onde não se esperava tanto ou daquele jeito, tão forte e intenso e inexplicável e bonito.
Que seja verdadeiro e flua harmoniosa e intensamente, porque mostrou-se lindamente genuíno.
Natural, espontâneo, verdadeiro, harmonioso, intenso e genuinamente, como só ele é, o Amor, eu o quero assim.
...não peça a morte, pois ela inevitavelmente virá. Morrer é algo tão natural quanto nascer. Mas lute pela vida, pois é em vida que se operam todos os milagres.
Pobres mortais, não sabem que a mulher tem o dom natural de encantar... mas parece que nesses últimos dias os seres estão em um processo de mutação que para seduzir uma pessoa ou os POVOS precisam forçar a barra, com reboque de maquiagem, oficina corporal, e o pior não é nem isso, é fingir uma personalidade que nunca existiu, ou melhor já não se fazem mais personalidades, somos conquistados e atraídos por corpos malhados e rostinhos de porcelanas.
Assumir após um erro não é o ideal;
Pois todo ser humano sabe plenamente que errar é natural,
E assumir a verdade após uma mentira é elemental;
Pois a pessoa no qual você assume te odiará no atual,
Pois no futuro você será a pessoa pra qual a outra se revelará,
E certamente,e finalmente a sinceridade prosperará.''
BARBIE
Conheci uma Barbie em tamanho natural,
Que, de tão bonita, superava e ofuscava a original.
Sim, conheci uma Barbie que tinha o olhar penetrante.
Era impossível aos comuns não admirá-la, de forma, estonteante.
Ela era uma mistura equilibrada da deusa grega Afrodite;
Com a candura quase angelical da Lady Diana, acredite!
Também tinha a sensualidade da Madona, sem qualquer vulgarice.
Por onde ela passava impactava uma legião de admiradores.
Mesclava aspectos díspares e enaltecedores.
Aquela mulher tinha uma beleza peculiar e nada universal.
Sua nobreza não significava a soberba do trivial.
Sua infinita e refinada inteligência
não vinha acompanhada de arrogância.
Suas palavras suaves, claras e precisas,
acalmavam as mais pertubadas almas e mentes indecisas.
Ela era assim, simplesmente, arrasadora;
Sóbria, introspectiva, avassaladora!
"A fonte natural da humanidade é aquela que no qual, eu e você temos erros e preconceitos, mesmo não percebendo."
O respeito é algo que deve existir de modo natural, para que possa ser respeito, e não desrespeito ao respeito.
