Nas Torturas toda Carne se Trai
A vida real é contato. Eu e você. Somos carne e osso, sim, mas também somos eletricidade. E, quando nos abraçamos e rimos, quando damos as mãos e discutimos, minhas partículas ficam com você e as suas, comigo. E talvez a gente fique junto pra sempre. Mas isso não pode acontecer se você se isolar. Isso só pode acontecer aqui, no mundo real.
Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e cujo coração se aparta do Senhor!
Todos nós trazemos ao longo da vida espinhos na carne, dores que rasgam a alma, que nos impelem a crescer independente da ferida. Uma mãe que não sente o amor do filho, que é abandonada por ele, humilhada, maltratada, distanciada por mentiras, alienada, enfim, essa tem sua carne rasgada 24 hr por dia. Ela não foi feita para suportar isso.
Os Disfarces Que Me vestem
Carrego no rosto mais do que carne, mais do que expressão: carrego um fenômeno. Aquilo que se vê não me encerra. O que aparece não sou eu — sou o que sustenta o aparecer. O rosto é palco, sim, mas não de encenação: é o lugar onde o ser tenta se afirmar contra o nada. E o sorriso — ah, o sorriso — não é máscara, é tradução imperfeita de algo que não cabe em palavra. Ele não pretende enganar, apenas sobreviver ao indizível.
Não há essência em mim — só processo. Não sou uma, sou intervalo. Um entre: entre o que fui, o que sou, e o que ainda não fui capaz de ser. Vivo no desequilíbrio, na oscilação contínua entre o desejo de permanência e a força da mudança. E as camadas que me vestem — aquilo que o mundo chama de disfarce — não escondem: sustentam. São defesa, mas também revelação. São o modo como meu ser suporta o insuportável: o peso de ter que ser, sem jamais poder ser por completo.
Habito o tempo com angústia. O que sou hoje já está se desfazendo. Não fui feita — estou me fazendo, constantemente, sob o risco de não conseguir. Ser é lançar-se, é escolher sem garantias. Não sou essência descoberta, sou projeto arriscado. E cada escolha é feita à beira do abismo. A finitude me cerca — e ainda assim, escolho. Sou liberdade que se debate contra as paredes da situação.
Fui moldada na facticidade — nas circunstâncias que não escolhi, mas que me exigem respostas. Minha forma não é dom, é ato. Contingência tornada existência. Não reivindico beleza porque a beleza é estética sem responsabilidade. O que reivindico é coerência: mesmo no absurdo, mesmo quando tudo parece ruir, ainda posso decidir não me dissolver.
Rir, para mim, não é leveza — é lucidez. É saber do abismo e, ainda assim, não recuar. É o som de quem se recusa a ceder ao desespero. E se brilho, é apenas reflexo da luta: uma luz nascida da tensão entre o que sou e o que o mundo exige que eu negue em mim.
Sou presença fraturada, sempre em tensão. Liberdade sitiada. Pergunta aberta diante do outro, do mundo, do tempo. Sou ser-para — para o outro, para o mundo, para a morte. E se ainda permaneço, é porque intuo, mesmo sem certezas: a existência vem antes de qualquer definição.
Os Disfarces Que Me vestem
Carrego no rosto mais do que carne, mais do que expressão: carrego um fenômeno. Aquilo que se vê não me encerra. O que aparece não sou eu — sou o que sustenta o aparecer. O rosto é palco, sim, mas não de encenação: é o lugar onde o ser tenta se afirmar contra o nada. E o sorriso — ah, o sorriso — não é máscara, é tradução imperfeita de algo que não cabe em palavra. Ele não pretende enganar, apenas sobreviver ao indizível.
Não há essência em mim — só processo. Não sou uma, sou intervalo. Um entre: entre o que fui, o que sou, e o que ainda não fui capaz de ser. Vivo no desequilíbrio, na oscilação contínua entre o desejo de permanência e a força da mudança. E as camadas que me vestem — aquilo que o mundo chama de disfarce — não escondem: sustentam. São defesa, mas também revelação. São o modo como meu ser suporta o insuportável: o peso de ter que ser, sem jamais poder ser por completo.
Habito o tempo com angústia. O que sou hoje já está se desfazendo. Não fui feita — estou me fazendo, constantemente, sob o risco de não conseguir. Ser é lançar-se, é escolher sem garantias. Não sou essência descoberta, sou projeto arriscado. E cada escolha é feita à beira do abismo. A finitude me cerca — e ainda assim, escolho. Sou liberdade que se debate contra as paredes da situação.
Fui moldada na facticidade — nas circunstâncias que não escolhi, mas que me exigem respostas. Minha forma não é dom, é ato. Contingência tornada existência. Não reivindico beleza porque a beleza é estética sem responsabilidade. O que reivindico é coerência: mesmo no absurdo, mesmo quando tudo parece ruir, ainda posso decidir não me dissolver.
Rir, para mim, não é leveza — é lucidez. É saber do abismo e, ainda assim, não recuar. É o som de quem se recusa a ceder ao desespero. E se brilho, é apenas reflexo da luta: uma luz nascida da tensão entre o que sou e o que o mundo exige que eu negue em mim.
Sou presença fraturada, sempre em tensão. Liberdade sitiada. Pergunta aberta diante do outro, do mundo, do tempo. Sou ser-para — para o outro, para o mundo, para a morte. E se ainda permaneço, é porque intuo, mesmo sem certezas: a existência vem antes de qualquer definição.
O tempo e o Espírito são eternos. No entanto, se a carne não compreender o poder da verdade, dificilmente alcançará a redenção.
Poeta Pernambucano Fernando Matos
Só vai beber da minha água quem me ajudou a cavar o poço!
Só vai comer a carne na minha mesa quem comigo roeu o osso.
Envelhecer é caro.
É um corpo que cobra pedágios a cada passo,
um tempo que arranca juros da carne e da memória.
É dolorido.
A pele se rasga em silêncios,
os ossos gritam,
a mente tropeça nos próprios vazios.
É triste.
Nada de auréolas douradas,
nenhum encanto escondido.
Tentam pintar flores sobre a ferrugem,
inventar poesia no apodrecer,
mas a verdade é dura:
a velhice é o desastre que ninguém quer nomear.
E o humano, com sua mania de suavizar tormentas,
cria palavras doces para açucarar o fel.
Mas no fundo, todos sabem:
o peso dos anos não tem romance,
tem custo, dor e solidão.
A vida é uma máquina de moer gente, só não entendo quem traz carne nova para ser moída de tão bom grado.
É cansativo demonstrar ser forte o tempo todo. Às vezes, estamos despedaçados, moídos como carne processada em açougue, mas precisamos mostrar que ainda estamos inteiros.
Ninguém se importa com a dor alheia, se coloca no lugar de quem está sofrendo. As pessoas dissimulam e até mesmo debocham da sua vida, do seu processo, da sua tristeza.
É por isso que muitos tentam de todas as formas esconder o seu sofrimento, as suas angústias, porque sabem que não possuem onde buscar ajuda.
Tudo é uma engenhosa mentira humana, sempre dissimulando oferecimento de apoio, preocupação com as causas alheias.
Mas a grande verdade é que, se não lutarmos por nós mesmos, jamais conseguiremos resistir ao mal de cada dia.
Portanto, me levanto a cada instante de onde insisto em me prostrar para ajudar a mim mesmo.
Me ofereço ajuda para vencer o mal de cada dia que tenta tragar a minha vida.
Porque eu compreendi que sempre haverá a necessária importância de ajudar meu eu.
Deus não interfere imaterialmente(sem matéria) ou pelo Espírito(sem um corpo de carne), ele interfere humanamente e pela liberdade de escolha que os homens no Poder fazem que é pelo todo, ele não faz interferência por pedidos mesquinhos, individuais e egocêntricos como a Igreja prega, isso o sistema pela I.A.(Inteligência Artificial) já da acesso aos pedidos da maioria que buscam necessidades ou interesses humanos mundanos pelo mérito, por isso é lento as profecias bíblicas, não é rápido e misticamente pelo Espírito como as Igrejas pregam.
“O espinho na carne me ajuda a evitar o desejo perturbador da altivez que constantemente paira sobre o meu ego quando percebo que realizei algo de bom.
Ele é necessário, pois faz parte do que nos aproxima de Deus, e não do que nos afasta d’Ele.
O espinho revela o quanto sou necessitado da dependência de Jesus e me conduz a abandonar qualquer ideia de autossuficiência.
Portanto, não deve ser removido, mas aceito, para que “o poder de Deus se aperfeiçoe na fraqueza” (2 Coríntios 12:9). A graça d’Ele nos basta.
Em resumo, não peça a Deus que tire o seu espinho na carne, mas que este se torne fonte de motivação, dependência e esperança — conduzindo-o a uma vida de profundo relacionamento com Ele”.
(2 Coríntios 12:1-10, NVI)
Por Charles Ferreira Brasil de Oliveira
João 1,14 – O Verbo se fez carne
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós.”
João já havia dito que o Verbo era Deus (Jo 1,1).
As feridas mais profundas e as dores mais intensas são aquelas que não podem ser sentidas na carne, mas na alma.
Na necessidade o angu vira carne, mas de barriga cheia a carne dá enjoo. Resumindo: só se vê a ingratidão depois que a pessoa pensa não precisar de você!
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