Narrativa de Amor
PARA PESSOAS QUE POSTAM COISAS LEGAIS
(APENAS UMA REFLEXÃO MINHA)
Hoje li esta frase numa postagem: "Dizem que quem não perdoa vai para o inferno... Mas e aqueles que fazem da vida dos outros um inferno, vão para onde?"
Sim, tem gente que, desde que acorda até a hora que vai dormir, só entende de infernizar a vida dos outros com importunações de todo tipo, com grosserias, com provocações maldosas, mentiras, insinuações e ironias, uma torpeza atrás da outra, só para incomodar mesmo.
Mestres na arte da notícia falsa, desenham narrativas que endossam o que defendem, buscando destruir todo e qualquer pensamento contrário.
O motivo pode ser religioso, político, esportivo e por aí vai. Não importa.
O que importa é que se você está na contramão do que elas pensam ou gostam, você não presta.
E profetizam: o inferno é composto por pessoas como você.
Conhecedoras da própria escuridão, não acreditam na luz alheia.
E tome pedrada!
E você, que vibra amor, paz e concórdia, que vive numa boa com a sua consciência, que seleciona textos instrutivos e elevados que possam beneficiar os outros, é obrigado a engolir em seco para não arrumar encrenca, por que é isso que estas pessoas procuram: discussão.
Este é um terreno que elas dominam muito bem: o da discussão e onde perder tempo é o objetivo. Enquanto você está discutindo, tentando se explicar, não tem tempo de postar ou falar coisas mais significativas.
Ou seja, você está deixando de espalhar coisas boas.
E isso o inferno real adora e quer!
Porque estas pessoas são suas portas, de onde sai o fogo do fracasso, da desolação, da discórdia e da separação.
Tenho muita pena de gente assim, mas fazer o que, não é mesmo?
Sei que a frase é batida, mas a vida é feita de escolhas, sim, e cada um só pode oferecer aquilo que traz no coração.
Que elas não se espantem de receber, mais cedo ou mais tarde, o troco pela taça de veneno que ofertaram ao mundo, rindo e debochando.
Aos prantos, terão notícias do inferno pessoalmente, antes mesmo que imaginam.
(Lori Damm, 29 de setembro 2021)
PS.: Ei, você que posta coisas bonitas e relevantes, que fala de Deus, de amor e de união em seus posts, nunca desista, ok? Coragem, força e fé. No final, o Bem sempre vence, é promessa do Cristo!
Um grande espinho na vida daqueles que atingiram o sucesso, é que, por mais coisas acertadas que tenham sido feitas ao longo de sua vida, aqueles que o invejam e querem lhe ver destruído, irão esmiuçar até a última partícula de sua vida, revisarão cada momento, analisarão cada fala e gesto, voluntário e involuntários, do presente e do passada, em busca de qualquer coisa que possa usar como argumento para tirar, ou reduzir seu mérito.
Às vezes, as palavras são como notas soltas, melodias que flutuam no ar, sem destino certo.
Elas sussurram segredos e desejos, como o vento que acaricia as folhas das árvores.
Nossos suspiros são versos não escritos poemas que se perdem na vastidão do tempo. Eles ecoam nas paredes do coração, como o eco de uma canção antiga e esquecida.
E assim, entre ais e uis, dançamos na vida, cada passo uma estrofe, cada olhar um verso. Somos poetas da existência, compondo nossa história nas entrelinhas do destino.
Vivemos o paradoxo da condenação, onde hipócritas se vestem de um vitimismo seletivo, manipulando parcialmente os fatos para construir narrativas.
Esvai-se o tempo paralelo aos precipícios
seus passos ressoam pelas paredes e correm para longe
ouve-se nada
De olhos escancarados e pernas bambas
cai
fita o esvoaçar das areias no céu crepusculoso
esfria
A noite vem chegando aos poucos
sua anunciação provoca espanto
medo
A possibilidade cada vez mais real daquela garganta vir a tornar-se
a sua tumba
seu eterno descanso
repouso
sem lamúria
de um cadáver que aos poucos derrete
calmamente
sendo apreciado com elegância pelos vermes
de outrora
e sempre
A noite
sem os ventos
traz o ensurdecedor silêncio
que até conforta
O céu
super estrelado
surge na fenda
que se estende por cima dos olhos
Como se estivesse frente a frente com um rasgo na imensidão única do espaço, numa brecha para as estrelas, distantes luzes a vagarem violentamente pelo negro esplendor entre as galáxias emaranhadas nas teias do cosmo. Leve, separa-o do chão flutuando hipnotizado pelo infinito espaço celeste conduzindo seu espírito elevado para além do cânion , para além do vale, percebe-se afastando de si seu mundo deixado para traz, pronto para abandoná-lo à própria condenação. Vai para o eterno abismo escuro onde o mundo ainda está a cair, cercado por distantes pontos de luz flutuando no vazio.
Torna-se ausência...
some
Enquanto seu corpo o perde de vista mergulhando entre os astros, deixa de sentir, morre o tato, olfato e paladar. Como uma pedra qualquer, ignora sua dureza e passa a afundar na areia levando consigo a insensibilidade fria para o passeio petrificado de quem nunca sai do lugar. A partir de agora é vaga lembrança de si, aos muitos esquecida e mil vezes fragmentada em poeira de olvidamento.
Algo que me atrai muito na leitura é a possibilidade de se absorver coisas muito íntimas a respeito dos personagens, do momento, do lugar. Coisas muito subjetivas: pensamentos, pequenas impressões, movimentos... Conclusões. E é algo que se diferencia do audiovisual, por exemplo. Ao contrário deste, na leitura é possível passar semanas em um único momento, deleitando-o dia após dia, e este passa a fazer parte dos momentos vividos por quem lê, influenciando-o e contribuindo para a criação de uma nova visão de mundo. É uma possibilidade de se entender melhor outras formas de se viver e absorver novos pontos de vista.
Vagava pelos anéis de saturno
Diante o vendaval que rodeava o noturno
Um mito medieval, brindado as taças
Surgindo de um caldeirão lançado as traças
Choveu da remição neste instante a goteira da existência
Frutificando os filhos do zelador com paciência
Não houve remorsos dos cosmos nas singularidades
De santo graal em mãos mostrando suas necessidades
Como fundo do espaço uma tela
Uma obra de Monet enclausurada na cela
Até tangente pela espada de um jovem cavaleiro desembainhada
Foram processos estelares na guerra de encruzilhada
Herança sagrada que se construiu com as enevoadas
A linhagem dos lagartos havia começado assim supracitadas
Uma relíquia no meio do universo
Brotando trevas e luz de num mesmo extroverso
Deixaram exposto sua linguagem metalinguística com jargões
Continuando a caçar perdido no orbe o lendário cemitério dos dragões
Eles estavam em cima de uma mesa de piquenique naquele parque junto ao lago, à beira d’água escura, com parte de uma árvore caída, talvez um ipê amarelo com as raízes expostas, meio escondidos por uma bancada. Sentaram-se sobre a parte superior da bancada e tiraram os sapatos despreocupados. Era a triste como março, e a grama do parque era muito verde, o ar cheirava a sol. Havia abelhas, e o ângulo do sol fazia a água parecer ainda mais escura. Ocorriam mais tempestades naquela semana, com algumas árvores derrubadas e o som de motosserras destroçando. Suas posturas na mesa de piquenique eram idênticas: levemente avançados com os ombros arredondados e cotovelos nos joelhos. Às vezes, quando estavam sozinhos e pensando ou lutando para se entregar a Jesus Cristo em oração, eles se encontravam em dúvidas.
“E?”
“A história não termina. Não é no sentido tradicional. É possível que essa realização final seja a que finalmente desperte a escrita, mas acho esse resultado duvidoso. Acho que o ponto não importa.”
“Cadê o fim?”
“Isto, penso eu, é a chave para a qualidade narrativa da história. É terapêutica, não em seu conteúdo, mas na interpretação, que procura de uma só vez que você se identifique com a representação.”
“Qual é a do urso?”
“Judiaram do urso. O propósito da literatura é provar que não estamos sozinhos."
Talvez não quisessem que enxergássemos nossa beleza, porque sabiam que, se isso acontecesse, se controlássemos nossa própria narrativa, seríamos invencíveis.
Grande parte de nossa inquietação é resultado de uma vida que não desejamos, apenas porque aceitamos, sem pensar, uma narrativa interna daquilo que é “normal” e “ideal”.
Tudo que você precisa são 20 segundos de coragem.
Eu sou aquele que esteve cuidando, cuidando de suas almas, reparando suas feridas e ouvindo seu choro, estive ouvindo seus gritos. Porém não sinto pena dos humanos, não sinto empatia ou comoção por eles, entendo seus sentimentos e o valor dos itens que acumulam durante suas vidas, e o valor que pregam às pessoas que mantém perto.
Há uma rachadura que em toda a minha existência e em todos os milênios que vivo cuidando me intriga, me interessa bastante.
Vinte segundos, não mais que isso
Um pico de coragem insana aplicado á mente humana pode criar rachaduras incuráveis no destino, das coisas mais simples até pecados imperdoáveis. O que leva um humano a esquecer toda uma jornada vivida por nada menos que vinte segundos de insanidade? E veja só, o que eles podem fazer é impensável.
.
"Será capaz de encontrar-te em 20 segundos, ser humano? Tu que trata a ti mesmo com desgosto em pronomes ruidosos tão escassos de real comparação seria capaz?"
O humano baixa a vista. Não há esperança em seus olhos, não há espectativa. Ele procura atento nos nós de seus dedos calejados o sentido, mas não é como se eles fossem lhe fornecer alguma resposta, eles estão cansados e doloridos, assim como cada célula em seu corpo. Ele solta o ar em um suspiro cansado "Eu não sei, só imaginei que poderia ser suficiente. Afinal… não há nada que eu precise dizer, as pessoas me conhecem, sabem o que eu diria, e não há nada que eu queira fazer, pois não vejo esperança ou sentido, não vejo mais necessidade alguma de me mover."
"Então o que fará? Eu terei que lhe observar gastar mais de mim por mais vinte segundos? Eu te observarei se manter de pé e olhar o nada outra vez? Se não há nada a se fazer, não há sentido em deixá-lo por mais alguns míseros vinte segundos!"
O humano ri.
Do que está rindo?
"Qual a graça?"
O humano parece ter receio de responder, porém se ergue com petulância e um brilho antes inexistente queimando em seu olhar "Você." - ele aponta - "ficou bravo porque não vê sentido, como uma criança que ficou cheia de ter que repetir a mesma atividade"
A voz dele era firme, ele sabia que não haveriam consequências em barganhar como tempo
O tempo, sem motivos para negar os benditos vinte segundos ao humano ou continuar uma conversa sem sentido com um ser pequeno como um verme, lhe concede com desgosto. Com um leve sinal de dedos, o humano é levado de volta á terra, não antes de ouvir o tempo perguntar:
"O que é que você está indo realmente procurar em vinte segundos, garoto?"
Rindo outra vez, leve e calmo como nunca antes, responde:
"Eu encontrarei a paz."
Não poderia negar, vinte segundos. Há coisas que o tempo nunca entenderá.
Os historiadores mais tradicionais nos seus modos de escrever a história costumam se esquecer de que, ao elaborar o seu texto, eles mesmos são ou deveriam ser os ‘senhores do tempo’ – isto é, do seu ‘tempo narrativo’ – e de que não precisam se prender à linearidade cronológica e à fixidez progressiva ao ocuparem o lugar de narradores de uma história ou ao se converterem naqueles que descrevem um processo histórico. Se o texto historiográfico é como que um mundo regido pelo historiador, por que não investir no domínio de novas formas de dizer o tempo? Por que tratar o tempo sempre da mesma maneira, banal e estereotipada, como se estivéssemos tão presos a este tempo quanto os próprios personagens da trama histórica que descrevemos, ou como se fôssemos mais as vítimas do discurso do que os seus próprios criadores? Indagações como estas, naturalmente, implicam em considerar que a feitura do texto historiográfico se inscreve em um ato criativo destinado a produzir novas leituras do mundo, e não em um ato burocrático destinado a produzir um relatório padronizado que pretensamente descreveria uma realidade objetiva independente do autor do texto e de seus leitores.
O moderno romance do século XX em diante, na sua incessante busca por novos modos de expressão e de apresentação do texto literário, e também o Cinema desde os seus primórdios, já acenaram há muito com uma riqueza de possibilidades narrativas que não parecem ter sido assimiladas por uma historiografia que, pelo menos neste aspecto, é ainda demasiado tradicional. Acompanhar este movimento iniciado no âmbito da literatura do último século, mas também no campo do cinema e das artes em geral – e podemos lembrar aqui, adicionalmente, as experiências cubistas de representação de diversos momentos de uma mesma figura na simultaneidade de um único quadro – poderia contribuir para enriquecer significativamente o discurso historiográfico, ajudando-o a romper os tabus e as restrições que têm limitado a historiografia profissional enquanto uma disciplina que acaba reproduzindo os mesmos padrões, mesmo que nem sempre adequados aos novos objetos e abordagens já conquistados pelos historiadores.
Romper os padrões habituais de representação do tempo, como ousaram fazer os grandes romancistas, artistas e cineastas modernos, implicaria em inventar novos recursos discursivos no que se refere ao tratamento da temporalidade no âmbito da historiografia, com possibilidades regressivas, alternâncias diversas, descrições simultâneas, avanços e recuos, tempos psicológicos a partir dos vários agentes – ou o que quer que permita novas maneiras de representar o passado, mais ou menos na mesma linha de ousadias e novidades que os romancistas modernos encontraram para pôr em enredo as suas estórias de uma maneira mais rica e criativa.
[extraído de 'O Tempo dos Historiadores'. Petrópolis: Editora Vozes, 2012, p.250-251].
"Da mesma maneira que a estratégia jurídica é fundamental, a comunicação é básica ao se examinar vulnerabilidades, riscos e consequências em uma disputa. Cada oportunidade de comunicação deve ser vista como uma estratégia do direito, mesmo quando se está exposto à publicidade negativa."
Entre o talento que nos é dado, e as habilidades que aprendemos ao longo da jornada, vale mais o trabalho de equipe, pois mescla a diversidade de personagens que habitam toda a narrativa da vida.
Mímesis
Procuramos sentimentos e achamos apenas o eco de nossas vozes
Quando o eco volta seco e árido a tristeza nos consome
Acordamos e lembramos que apenas foi um sonho
A rotina engole o sonho e transforma em ação
Procuramos a ação e achamos apenas o eco de nossos gritos
Quando o grito incomoda é o ódio que nos consome
Sabíamos que o eco era um alerta para o processo de reificação
O processo se tornou a metalinguística da própria rotina
A bifurcação já se tornou ‘unifurcação” a tanto tempo…
O presente sempre um rolo de filme repetido
O futuro o presente calculado
E do passado só resta o medo
O tempo… “Este” sempre será uma narrativa.
"São tolos aqueles que tiram fragmentos bíblicos para reforçar sua boca condenatória. Para justificar o preconceito do seu coração. Para promover a separação. Trecho sem contexto é pura manipulação"
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