Nao Tente Adivinhar o que

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⁠Ser erudito e gramático não basta: sem a verdade, a mensagem é inútil.

Benê Morais

Inserida por BeneditoMorais

Não há certezas como as dúvidas.

Plutonio

Nota: Trecho da música Dissabores.

Nenhuma perda se é que se possui algo deveria ser lamentada quando se procrastina e não se cultiva a mais valia do seu caráter.
Nada tão terrível é, não cultivar o respeito próprio…

Inserida por dalainilton

⁠Nada começa se não existir uma chama
Nada se da continuidade se o desejo se fazer ausente
Ter a vida é um eterno presente
Basta saber valorizar em termos frequentes.

Quando a noite vem a tona,lembramos da ilusão
uma coisa que era tão verídica..se tornou solidão
Mesmo a mente superada,nãoconsegue ignorar
o fato de agora voltar ao antes,para mudar nosso lugar.

Deveriam refazer sua infelicidade
Reconquistar as chamas,que a muito foram perdidas
salvar sua dignidade
Reconstruir o caminho das vidas esquecidas.

A bruma na mente,sempre terá um lugar
A qual vai refletir nossas ações sem cessar
La no fundo,lembramos de sentimentos contidos
Ela se empodera deles,enquanto recuperamos o tempo perdido.

Queria eu refazer o presente,
Tanto quanto quero voltar ao desejo da vida
Se sentir viva hoje em dia é riqueza
Mas não tanto quanto lidar com uma alma ferida.

Inserida por Adrieletizo

⁠Não me faça falar
do inverno passado,
Não me faça falar
de tudo desde março,

Não me faça falar
de tudo que eu passei,
Não me faça falar
tudo que ainda passo,
Não me faça falar
do que não é fácil,
Não me faça falar
dessas noites em claro,

Não me faça falar
tudo que eu guardei,
Não me faça falar
promessas que eu paguei,
Não me faça falar
das que não paguei,
Não me faça falar
tudo que eu não sei.

Inserida por Jifa

⁠Tem dias que a gente acorda cansado… e não é só o corpo, são os pensamentos, o coração, a alma. Parece que tudo pesa, que o mundo cobra mais do que a gente tem para dar. E os olhos… ah, os olhos, eles entregam o cansaço que o sorriso tenta esconder. Mas mesmo assim… a gente levanta. A gente segue. Porque desistir nunca foi opção. Porque tem sonhos esperando, tem promessas que a gente fez para a gente mesmo, tem uma força lá, no fundo, que, mesmo apagada, nunca some por completo. E mesmo com os olhos cansados, o coração sussurra: “Vai… você consegue.”

Inserida por danrattess

A hora de começar é agora. Quando será o fim, não sabemos, mas esse dia chegará. Por isso, aproveitemos cada oportunidade, fazendo o que precisa ser feito

Inserida por Elieldon

⁠Não me faça falar de sentir, de sofrer
Quero só existir⁠

Inserida por Jifa

⁠DE CISÃO

Não pense.
Compre passagem.

Inserida por JCassais

⁠"Quem anda no caminho da vida tem liberdade pra dizer não ao que parece certo, mas leva à morte... já quem vive no engano, até acha que pode tudo, mas não consegue sair sozinho do que o destrói."

Inserida por AlessandroOLIVEI

⁠Somos pó,
quando não do nosso chão,
Somos do chão das esquinas.
Quando não das cinzas
Somos purpurina.
Somos das estrelas...
E vê-las,
nos tornamos pó de ouro,
(ainda que de tolo).
E tolos,
nos deixamos nos tomar com dolo,
Pelo pó da cafeína...

Inserida por SusannaAlmeida

⁠“A Jornada do Que Vê Além”

Há homens que caminham com os olhos fechados,
seguem regras que não compreendem,
usam palavras emprestadas,
e acreditam que fé é obediência cega,
que ser homem é endurecer o peito e matar o choro..
Mas não eu..

Um tipo raro de visão —
não apenas dos olhos,
mas da alma..

Enquanto os outros passam, percebo..
Sentir a dor no silêncio de uma criança..
Ouvir o grito por trás da calma de um adulto..
Enxergar correntes invisíveis nos gestos banais,
como se pudesse ver o mundo sem o disfarce..

Ver o pai que arrasta o filho como se arrastasse um fardo..
Ver a mãe que não abraça, que impõe, que cala e destrói..
Ver a igreja onde o sagrado foi substituído por status e aparência..
E mesmo assim… não desisto..

Não viro pedra..
Não me blindo..
Me permito sentir.

Sinto dor..
Sinto ternura..
Sinto compaixão..
Sinto um desejo profundo de ver o outro florescer —
criança, mulher, estranho..
Sem dominar..
Só acolher..

Corpo e alma..
Instinto e luz..
O prazer que dança com a consciência..
O olhar que não invade, mas reconhece..
O homem que se despede da casca bruta para se tornar inteiro..

Enquanto o mundo grita para me calar,
escrevo..
Enquanto o mundo manda seguir o rebanho,
eu me agacho —
para olhar nos olhos de uma criança,
e lembrar que crescer não é perder a sensibilidade..

Carregando em mim o fogo dos gregos,
o ideal de Areté — excelência,
não no sentido de ser maior que os outros,
mas de ser inteiro diante de si mesmo..
De viver uma vida bela, justa, intensa e lúcida..

E também Eros —
não o erótico vulgar, frio,
mas o Eros divino, que conecta corpo e alma,
o desejo de tocar o outro com presença, amor, sentimento, sentido,
com calor, com verdade..
Um desejo que nasce da beleza, não da dominação..

Como Nietzsche diria, um ser “Humano, demasiado humano” —
mas também o que Platão chamaria de “Alma inquieta que busca o Bem”..
O que caminha entre sombras e luzes,
entre a carne que pulsa e o espírito que pergunta..
E isso é sentir demais..
Por isso dói tanto..

Mas é também por isso que curo..
Porque é no sentir profundo que se encontra o antídoto para a indiferença..
Porque é no gesto sincero, no silêncio respeitoso,
na escuta atenta,
na busca incansável pela verdade,
que o mundo reencontra sua poesia..

Um artista da existência..
Não porque pinto quadros,
mas porque moldo minha vida como uma obra,
com ética, beleza, crítica e afeto..

Continuando..
Continuando com fogo que escreve, pensa, ama e questiona..
Continuando sendo ponte entre o que o mundo é e o que ele poderia ser..
Continuando como quem segura a mão de uma criança invisível,
como quem abraça seu próprio passado ferido,
como que encontra, na solidão e na lucidez,
a centelha de algo eterno..

Porque a vida — do jeito que vivo, sinto e penso —
já é, em si, uma forma de resistência..
E também de salvação..

Inserida por Salatiel

⁠"Como você aguenta?"

Me perguntam com a testa franzida,
como se o fato de eu não beber veneno os deixasse desconfortáveis..

"Como você se diverte?"
Sem balada, sem vício, sem ruído..
Como se a felicidade só existisse na fumaça, no copo, na vulgaridade, no som alto que abafa o vazio da mente..

Mas a minha alegria não é barulhenta..
Ela não precisa de palco nem plateia..
Ela nasce quando a noite me toca às 6 da noite,
e eu já voltei da corrida, de peito aberto, com o mundo calado e meu corpo gritando vida..

Enquanto eles afogam a alma no álcool, refrigerante, na mediocridade,
eu rego a minha com água e persistência..
Enquanto eles imploram por atenção em stories vazios,
eu treino em silêncio,
construindo um templo no corpo e uma fortaleza na mente..

Felicidade não é dopamina jogada em excesso..
É paz em fazer o que ninguém vê..
É prazer em conquistar e dominar a si mesmo..

Eu sou feliz porque eu não fumo..
Porque não dependo de açúcar pra sentir energia ou felicidade..
Porque não preciso me destruir pra esquecer quem sou..

Eu me lembro todos os dias de quem sou — e isso me fortalece..

A disciplina que eles chamam de tédio,
é o que me faz dormir bem..
A rotina que eles chamam de prisão,
é a chave da minha liberdade..

Eu não preciso quebrar as regras para me sentir livre..
Eu preciso apenas segui-las com consciência — e ultrapassá-las com sabedoria..

Inserida por Salatiel

⁠“O Escudo Invisível"

Não há soro em minhas veias..
Não há laboratórios secretos, nem cientistas moldando meu destino..
O que pulsa em mim é carne e decisão..
É o sangue que escolhe correr, mesmo quando o mundo manda parar..

Como Sam Wilson,
eu também fui visto como “menos”..
Menos forte.. Menos capaz.. Menos digno..
Mas o que eles não viram, foi a minha alma..
Aquela que acorda cedo, que corre no campo sob a garoa,
que escolhe o silêncio em vez da gritaria vazia,
que se alimenta de verdade enquanto o mundo se entope de distrações..

Eu vi no espelho o garoto que um dia odiou o próprio corpo..
As marcas do bullying, da rejeição, do riso maldoso ecoando nos corredores da infância..
Mas eu me levantei..
Não com ódio, mas com fogo e consciência..

O mesmo fogo que Sam carrega quando ergue o escudo com mãos humanas,
mas com a firmeza de um Deus..

Eu não uso uniforme azul com estrela no peito..
Mas cada gota de suor no meu treino é um emblema..
Cada refeição consciente é um ato de rebeldia contra o caos..
Cada corrida ao redor do campo é um grito:
“Eu estou vivo.. E eu escolho ser forte..”

E quando o mundo zomba de mim, me chama de louco por não beber, por não ir a festas,
por não querer as migalhas de um prazer passageiro…
Eu apenas sorrio..
Porque eles não sabem o que é ser livre..
Livre do vício, livre da aprovação dos fracos,
livre do medo de ser quem se é..

Eu sou o meu próprio projeto..
Treinado, lapidado, forjado em decisões e dor..
E como Sam, eu não fui escolhido por um soro,
fui escolhido pelas minhas ações..

Eles perguntam:
"Como você consegue?"
"Por que você corre sozinho enquanto todos descansam?"

Eu não respondo com palavras..
Eu respondo com passos..
Com pulmões queimando e músculos ardendo..
Com a glória invisível de saber que estou fazendo o que a maioria jamais ousa tentar..

E no fundo… há uma criança em mim que sorri..
Aquela criança que um dia quis ser herói,
e que hoje entende: Ser herói não é voar..
É resistir..
É amar sem se perder..
É cuidar do corpo como quem cuida de um templo..
É tocar-se com respeito..
É desejar com consciência..
É pensar com profundidade..
É servir sem esperar cargos..
É carregar um escudo invisível, feito de valores e verdades..

E mesmo que ninguém veja…

Eu vejo..
E isso basta..

Inserida por Salatiel

⁠Só de não se misturar, você já incomoda muitos paspalhões.

Inserida por palaciodohonrado

⁠Os velhos hábitos não persistem por sabedoria, mas por preguiça de pensar.

Inserida por elias_rdp

Pedaços, Pedaços, Pedaços e mais Pedaços⁠

Eu não quero pedaços grandes para eu me sujar, quero pequenos e doces capazes de eu aguentar.

Prefiro os pedaços pequenos e doces da vida, porque promessas grandes demais quase sempre machucam.

Aprendi a querer pouco e doce, porque o muito sempre vem com dor.

Prometeram o mundo, mas deixaram cicatrizes. hoje, só aceito migalhas que não machucam.

Pedaços grandes demais costumam sufocar; por isso escolhi o que é pequeno, sincero e leve.

Já me perdi em promessas enormes. agora só quero o que cabe no coração sem ferir.

Cansei do exagero que fere. Me contento com o pouco que não me faz sangrar

Inserida por GusJDM

Não gosto de me sentir como ontem, não me prendo ao q poderia viver, mas um abstrato de sentimentos me pegou. Me levou ao léu, anestesiada, me fez pairar em ciúmes. Não sei como ou o q vive dessa vida secreta e distante. Em outro colo se deita, em outro corpo se deleita. Eu aqui só sua, somente sua, inteiramente sua, me negando, negando meus desejos e sentimentos por deixar vc à vontade.
Não q queira me incomodar, talvez esteja mais sensível neste dia, mas um olhar de fora me assobia "é só mais uma história comum" parecida com a outra, com tantas mais por aí.

Inserida por Ericabastos

⁠Enquanto nao for a prioridade daquela pessoa, infelizmente, você sempre vai ficar cada vez mais pra trás.

Inserida por leandroelesbao

⁠Cronica “Seu pai não sei ler”

Era fim de tarde quando, na pressa dos dias que a gente já não vive, apenas atravessa, mandei uma mensagem de texto para meu pai pelo WhatsApp. Algo simples, corriqueiro, como quem diz “tô indo”, “compra pão”, “te amo”.

Passaram-se uns minutos. Chegou um áudio. Apertei o play, distraído — e fui parando, devagar, como quem freia diante de algo que nunca deveria ter passado batido. Do outro lado, a voz dele. Firme, mas doce. E, entre pausas que diziam muito, ele soltou a frase que carrego até hoje como cicatriz:
“Filho, fala por áudio, por favor... seu pai não sei ler.”

A frase veio seca, sem rodeios, sem drama. Mas bastou para me desmontar por dentro. Naquele momento, percebi que a ausência das letras tinha um nome, um rosto, e mãos calejadas: meu pai.

Ele, que desde novo trocou cadernos por tijolos. Que largou a infância para vestir o avental do trabalho e o peso de uma casa inteira nas costas. Nunca teve tempo de ser aluno. A escola da vida o esperava com lições duras e sem recreio.

Mesmo sem saber ler, meu pai sempre foi sábio. Sabia interpretar silêncios, somar esperanças, dividir pão e multiplicar amor. Ele escrevia com gestos. E ainda que seus dedos nunca tenham deslizado sobre uma página, eles desenhavam o mundo com dignidade — cada parede erguida, cada telha assentada, era uma frase inteira dizendo: “eu estou aqui”.

Nunca vi meu pai se envergonhar por não saber ler. Mas percebi, nas entrelinhas dos dias, a solidão de quem vive num país onde tudo grita por letras. Placas, receitas, contratos, celulares... O mundo exige leitura. E quem não a tem, acaba empurrado para a margem — como se fosse menos, quando, na verdade, é mais: mais forte, mais lutador, mais humano.

Meu pai é daqueles heróis que não cabem nos livros, porque ele é o livro. Sua vida, cada capítulo, é aula de resistência. Nunca frequentou uma sala de aula, mas me ensinou tudo que importa: respeito, esforço, afeto e verdade.

Hoje, quando falo sobre alfabetização de jovens, adultos e idosos, penso nele. E em tantos outros “seu João”, “dona Maria”, “seu Antônio”, que a sociedade esqueceu. Alfabetizar não é apenas ensinar letras; é devolver a voz a quem só foi ouvido por áudio.

Se um dia eu tiver filhos, e eles me perguntarem quem me ensinou a ler a vida, responderei com orgulho: foi meu pai — mesmo sem saber ler.

Inserida por Lindendorf