Nao Tente Adivinhar o que
Não deixarei meu coração em chamas diante das mazelas da vida. Minha fé há de ser libertadora dos problemas que afligem meu caminho. Não há o que possa me impedir de ir aos céus na busca da luz para dispersar a escuridão do medo e da fúria que por vezes me toma. Deus é minha Força e Nele encontro a paz ou faço a guerra se preciso. Na injustiça sou um vulcão em erupção a despejar minha indignação.
O único sentido da vida é para ela mesma. Nós não temos querer, somos produtos e não razão da existência.
Coloque um liberal ou um anarcocapitalista em uma ilha deserta e ele morre de depressão por não ter a quem vender a ilha. É a vida resumida a compra e venda, nada de natureza, nada de humanidade e nada de ser o que se é.
Se a mulher não se escraviza pelo homem para ele ela não presta e se ele não atende aos seus caprichos então ele é opressor.
Estas bandeiras sintetizam apenas o sentimento de vazio que ambos sentem em não subjugar o outro.
O frenesi em torno da expropriação do homem em divórcios tem uma explicação. Não é preocupação com a mulher, é que o dinheiro na mão dela gera mais consumo. Homem bruto não gasta em shopping, não compra produtos de beleza, não gasta em salões, não vive em shopping comendo, comprando roupa e viajando. O mesmo está para o público gay, cliente certo. Não precisa dar licença maternidade para ele, que tem tempo de sobra para o trabalho. O humanismo pobre e desigual do status quo do capital não se trata de comoção com causas, mas com compulsividade em lucro. Burguês não está nem aí para os embates de moral, isso ele deixa para os que estão na fila de compra. Há os que gastam com orgia e os que ostentam bençãos materiais de Deus.
Tem o que adula o governo pra ficar mais pobre porque é mártir do bolso alheio e tem o que não se importa com o que o governo faz porque quer fazer o mesmo.
Os antagonismos políticos são fragmentações da percepção de mundo. Faz-se de tudo para não permitir a unidade. A natureza nos obriga a isso e o resultado de tanta resistência se faz notar por disputas entre opostos que possuem partes da mesma coisa. Essa é a realidade histórica e antropológica sobre isso. Eles dão nomes diferentes para as mesmas coisas, provocando uma mera luta linguística. Uma confusão de línguas, pois são projeções da mente, do mundo imaginário utópico. É a luta de tudo quanto é modo de governo, com suas imposições, mitos, hierarquias, moralismos, coletivismos, coreografias de servidão e vício de poder. O natural não precisa ser imaginado e decretado.
Será que dá sempre para consertar o que a gente faz de errado, torto? Ou não faz? Sabe, acho que já está no tempo de errar menos. De tentar mais e mais. Ainda que teu barco vá de encontro à metade do mundo. Pronto. [Eliana Mora, El, 26/11/19]
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Não pise a rua da amargura
por amor não correspondido
nem caia nessa neura
busque na vida outro sentido
Não há como você fazer alguém te amar, o amor não é forçado, mas sentido; se ele não sentiu nada por você, ele não o amará!
Avarandado
Quarta nota para
a manhã infinita:
Afinal o grande amor
Não garante nada mais
Do que as 12 graças
Desdobradas pelos
Corredores do mundo
Agora isso é mais
Do que suficiente
E apesar dos bofetões
Do tempo invertido
Apesar das visitas
Breves do pavor
A beleza é tudo
O que permanece.
Tu vacilas, não queres ouvir e eu
não vou ter contigo a meio caminho
deposta, abandonada e irrisória
a ponte de ferro quebra-se
assim que o FMI avança
Um casal ainda criança
já refinancia
os seus juros
Não há compensação
para quem sonha severamente
enquanto espera pelo autocarro
durante o horário de Inverno
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