Nao tenho o Direito de Magoar Ninguem

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Ficar com o coração vazio é muito chato. Um desejo realizado que não tem graça nenhuma. Saudade dos telefonemas esperados, das mensagens fora de hora, dos sorrisos que a gente dá sozinha, feito criança boba, e daquele frio gostoso na barriga. Como diz Caio Fernando Abreu "Eu quero mesmo é alguém que me faça mudar completamente de opinião" com essa minha frieza e falta de encanto pelas pessoas. É isso.

Quando digo que estou solteira, não significa que estou disponível.

Não há domínio ao mesmo tempo maior e mais humilde que o que exercemos sobre nós próprios.

A poesia não morre...

A poesia tem o poder de eternizar os sentimentos
Como uma fotografia...
Com o tempo o papel perde a cor
Mas em algum lugar...
As palavras saltarão
E renascerão, trazendo de volta um passado,
Ou quem sabe, fazendo brotar uma nova emoção.

Você ama quem você ama, não importa porque você ama.

Nada que uma moto e uma estrada não resolva...

O homem não da valor quando perde,da valor quando outro ganha o que ele achava que seria para sempre dele.

A felicidade está onde a colocamos e não onde a procuramos?
Às vezes procuramos fora, o que está dentro da gente

É terapia… Ligar o som alto, deitar na cama e começar a pensar em tudo aquilo que não deu certo. E sorrir por tudo aquilo que ainda vai dar.

“Não possuo nenhum segredo de beleza. Nem secretamente. Meu único cuidado é escovar os dentes.” (Revista Atrevida, 12/2002)

Conexão além de Mim

Há algo que me chama,
não é o eco de meus próprios passos,
mas o suspiro de algo que está distante,
como um farol que pisca no horizonte,
sussurrando meu nome,
não em palavras, mas em silêncio.

Carrego, talvez, o peso de um abraço
que ainda não sei dar.
E no meu peito, um campo vasto,
um vazio que pulsa, não como falta,
mas como uma promessa que ainda não se cumpriu.

Eu me entrego ao que não vejo,
à dança que não sei se já começamos,
mas sinto os seus ritmos chegando
como uma maré que inevitavelmente alcança
a terra seca da minha alma.

E no infinito do que sou,
surgem novas camadas,
como ecos que se multiplicam,
onde cada um é um mundo,
onde cada um é um ponto de partida
para algo mais vasto.

Em cada respiração, encontro um fragmento,
um universo que se expande dentro de mim,
tão grande quanto o que está por vir,
tão pequeno quanto o que já me pertence.

Há infinitos em tudo que toco,
em tudo que olho, em tudo que sinto.
E talvez, seja isso:
o movimento incessante de encontrar e ser encontrada
no eco de todos os universos que criamos juntos.

QUANDO EU PARTIR E ENQUANTO EU VIVER

Quando eu partir não quero manifestações de carinho e nem de saudade;
Não quero flores e nem lágrimas;
Não quero lembranças do que eu fiz e tão pouco do que eu fui;
Quero que meu nome seja esquecido e apagado da história;

Enquanto eu viver, quero amizades sinceras e profundas;
Quero ser livre para pensar e para escrever;
Quero amar profundamente e ser feliz.

Pense positivo, mas não se engane, não pense que isso vai resolver seus problemas.

Não desperdice lágrimas novas em tristezas antigas.

Acredite no Bem (Calunga)
.
Que é isso,menina?Que perdição é esta?Que medo é este?Não deixe o medo tomar
conta,não.
Levanta a cabeça.Olha aqui,eu não vou ficar de paparico pra cima de você,porque
nenhum de nós é disso!Se você quer uma conversa franca e adulta,nós podemos
conversar.Mas se você quer que eu fique,agora,passando a mão na sua cabeça,isso não vai ser possível!
As coisas acontecem nesta vida,acontecem com você,comigo,com todo mundo,e está tudo certo-uma perfeição!Chega a hora de decidir e a gente decide com lucidez possível-isso quando começa com besteira de Fulano falou,será isso?será aquilo?
besteira de medo e de falta de confiança em si.Então fique serena,pra saber decidir na hora que for preciso.
Por que é que você tem medo?Quer saber?Porque,no fundo,você ainda acredita no mal.Sim:porque tem medo de quê?De que algum mal aconteça.Pronto!Está aí,o mal.
Medo de que aconteça o pior.
Minha filha,não tem mal,nem pior que mal!
-Ah!Mas se eu sofrer?
Niguém disse que não há sofrimento na vida.Agora:medo?Insegurança?Também não
é sofrer,de um jeito ou de outro?Só que é um sofrimento à toa,porque tudo no Univer-
so está a seu favor.Eu vou repetir,pra você guardar:
-TUDO NO UNIVERSO ESTÁ A SEU FAVOR.
Todo o amor de Deus,toda a boa vontade dos seres de luz,todo o empenho do seu anjo-guardião,o amigo nego-véio aqui(que também resolve alguma coisa),os seus outros companheiros espirituais,a sua mãe desencarnada,tudo a seu favor.Querendo
ver você desabrochar.Apoiando as suas decisões,enquanto você busca o bem,enquanto você procura estar com a verdade e a justiça,enquanto você está com você.
Tenha paciência,mas não tenha medo.Não tem mal.O que tem é mal entendido.Olha pra você,pra esses olhos no espelho,e sorria.Acredite no bem.Só no bem.

Os burros ainda vão conquistar o mundo, o problema é que eles não sabem como.

Você foi como uma música que tocou. Eu amei, me emocionei e viciei, mas hoje não me toca em nada.

Se o mundo não se adapta a você, você se adapta ao mundo.

Aquele que tentar descrever o verdadeiro amor, não ama, pois o amor é indescritível.

O que os olhos não vêem

Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.

Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...

Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.

Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.

O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.

E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.

De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.

E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.

Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...

Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.

E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.

E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.

Cada pessoa do povo
foi chegando á convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!

Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.

E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.

E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente...

Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!

E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!

E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.

O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.

E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!

Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.

Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não vêem
nosso coração não sente.