Nao tenho o Direito de Magoar Ninguem
Por favor não vá, por favor não desapareça...
Não vá embora sem motivos...
Fique que vou te amar infinitamente.
Sinbad, o Marinheiro
Na cama não pude ficar esperando, como se o senhor regente dos domínios oníricos das Terras dos Sonhos se tivesse esquecido de me inebriar esta noite, com as areais do torpor.
Logo antes do crepúsculo estava eu a olhar a lua em toda sua majestade, abençoando os mares noturnos com sua altivez reluzente, e imaginando que lá de onde exerce seu reinado ela é um elo de ligação entre todos que testemunham suas bênçãos.
Não importa a distância, se é noite todos a podem contemplar, sem qualquer tipo de discriminação; e se assim o é, há quem encontre consolo no luar quando os amados partem em jornada para longe.
Os primeiros raios de sol da alvorada enfim prenunciam o dia que acabara de nascer. A vermelhidão que divide a noite e o dia se ausenta dando lugar a um céu azul radiante, povoado por pequenos aglomerados felpudos de nuvens brancas.
Com o alvorecer, o ímpeto de meus sentimentos proclamam essa uma manhã de encontros e despedidas. Oportuna se faz a idade adulta, quando os jovens se candidatam à aspirantes de marinheiros, com o que esperam conquistar grandes aventuras, repletas de fama e glórias.
Em mim não há lugar para o desjejum, é como se meus órgãos brigassem por espaço com toda a ansiedade que comporto em meu ser e meu estômago parece estar perdendo; trêmulo, se paro um segundo e observo o silêncio, tudo o que posso ouvir é a sanha de meu coração, a lutar na guerra por espaço, bumbando como um tambor de rituais bélicos, dentro de meu peito.
No porto, a brisa úmida e salgada da enseada sopra encantada pelos deuses dos ventos do norte, que são conhecidos pelas grandes salmouras de suas moradas.
As ondas lutam contra o velho cais de madeira das docas, pode-se ouvir ao longe o som de suas investidas.
O vento tece a água, que espirra das colisões, em minúsculos cristais, e ao serem atravessados pela luz do sol cintilam em mágicos arco-íris.
As grandes embarcações movimentam as águas: imponentes, lustrosas, com belas carrancas ornadas na proa. Seus mastros seguem aos céus, de onde pendem velas brancas e infladas como pulmões pelo vento.
Depois de longa viagem: terra firme; atracam para breve estadia, seus transeuntes se atropelam, num vai-e-vem frenético, trazem e levam cargas, há navios comerciais e de transporte, e Chronos não parece ser amigo dos que ali se encontram, pois a pressa parece ser a única senhora de seus templos.
O dia mal havia nascido e eu atropelava as horas, pois era chegado o momento. Tempo de embarcar, de ceder aos senhores do amanhã o meu devir: que usem o fôlego de seus pulmões e soprem as velas do destino rumo ao horizonte, onde o sol mergulha no mar até se apagar na água e dar lugar a noite.
Chegou o dia dos planos de deixar o porto, onde nascera e de menino me tornara homem, por terras desconhecidas além-mar.
Tornar-me-ei em um marinheiro mas é apenas o começo de minha ânsia.
O mundo é tão grande que nenhuma carta marítima sabe dizer ao certo o quanto, logo, ainda que navegasse todos os mares não os poderia conhecer como gostaria.
Contudo, de certa forma, para mim, tal fato não importa, o que diz respeito as Moiras somente diz respeito a elas, ocupo-me do que posso fazer agora. E, agora, resta-me isso: navegar.
Com o tempo, no entanto, os Oceanos, suas dádivas e tormentos, conhecerei. E a sabedoria de um lobo do mar, que conheceu muitos povos, viu muitas terras e águas, desbravou-as e então voltou, portanto, em mim há-de fazer morada.
Então não diga que me conhece antes de participar da minha vida profissional, pessoal, principalmente os projetos. Não julgue minhas atitudes se você não sabe o que me motiva, que é Deus e não uma igreja.
"Vai, coração que não vibra
com teu juro exorbitante
transformar mais outra libra
em dívida flutuante"
Não eram as palavras, não era a beleza, também não era a elegância que a fazia diferente. Mas seu olhar inefável, seu sorriso discreto, sua simplicidade. Silenciosamente ela se fez presente, cativante, aos poucos, para sempre.
Quando a perturbação interna ainda é grande, é sinal que ainda não se livrou da perturbação externa.
Não quero ser como você, moça.
Não consigo ser essa pessoa razoável que esquece o nome do outro já no dia seguinte, ou mesmo nem pergunta qual gosto tem viver se entregando às mais variadas formas de amor. não posso ser essa pessoa que esquece a cicatriz, o gosto do beijo, a fala ácida e os centímetros da mão quando ela circula no rosto uma vontade de permanecer. não quero ser como você. que veio na minha casa, me viu nu, transformou meus medos em paráfrases sobre resistir. e mesmo assim — tendo compartilhado o peso da intimidade — foi capaz de esquecer ou tornar a experiência uma ode à lembrança mais honesta sobre nós.
Não quero.
O triste é que não posso ter amigos, por que sempre é do mesmo jeito, me apego, a amizade começa as mil maravilhas, e depois a pessoa vai se abusando de me e só me magoando, me machucando, e vai se afastando.
Joia rara não precisa de avaliação para evidenciar o valor que tem.
Esse valor simplesmente existe em sua essência, não há necessidade de autenticar uma razão inquestionável.
Falando de você, não há dúvida de que a sua essência revela o que há de raro na sua estrutura. Possa ser que você queira mostrar ou não, ao mundo a sua volta, um pouco de você, mas se você reconhece que tem valor pelo fato de ser quem és: uma criatura de Deus, um ser humano de princípios, de valores, de ideais... É o bastante para te tornar um ser especial, de caráter específico para poucos. Quem te ver de fora pode até querer te diminuir, te descaracterizar, querer te autenticar por não aceitar sua verdade e acreditar que você é uma farsa. Mas na verdade é você quem vai decidir se ouve o alheio ou enxerga a raiz daquilo que te faz ser joia.
Viva,
Mesmo quando não houver razão...
Porque, pode ser que quando haver razão,
A morte te impeça de viver.
Falar de amores , escrever pra cantores,
Desejar aquela boca que eu não beijei.
Ir a tantos lugares, reparar nos detalhes,
E sonhar, que um dia te amei.
“VOU TENTANDO 🍒
Vou tentando não sangrar na vida
Onde o lobo chora em todas as estrelas
Que se alinham no total avesso das memórias
Pelas letras que de luto se encontram
Nas ignorâncias ignoradas minhas
Fogo que em mim vive e morre
Num frágil sentimento de cristais
Remendados sonhos de conchas vazias
Ondas do mar em agonia no peito que sopra
Lágrimas soltas em belas pérolas de prantos
Perdem o brilho num total desamor
Sofrem de amor, de desejo
Mas os lírios são colados no céu sem trevas
Tu amor, que no silêncio chegas de mansinho
Bebeste-me com as rosas que tens nos teus olhos
Pois um novo dia nos espera sem sangrar a vida.”
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