Não tenho medo da morte

Cerca de 372 frases e pensamentos: Não tenho medo da morte

⁠Medo da morte?
Medo eu tenho do que possa acontecer
De pessoas não queridas, depender
Perder o sentido da vida sem adormecer.

Inserida por ElenirCruz

⁠Não tenho medo da morte mas, simpatia por ela, não tenho nenhuma.

Inserida por Valdecir

⁠⁠Sempre me perguntam se tenho medo da morte. Não, eu não tenho medo da morte. Tenho curiosidade e, de vez em quando, uma leve, uma tênue vontade de conhecê-la. O que me causa medo, o que me apavora são aquelas pessoas, todas bem vivas e pobres de espírito, que deixam um rastro de destruição e de tristeza por onde passam.

Inserida por RemissonAniceto

⁠Homem que tem medo da morte, não é um homem, mas alguém que não amadureceu.

Inserida por AnielaAlves

⁠Temos tanto medo da morte, que não nos damos conta de que cada dia é uma morte, cada dia é um pedaço de nós que pra sempre fica perdido no tempo.

Inserida por ednafrigato

⁠Quem cede à chantagem por medo da Morte Financeira, não tem Vida alguma para perder.

Inserida por ateodoro72

O medo da morte não necessariamente define seu próprio temor. Ser honesto é admitir que vivemos por pessoas, não por nós.

Inserida por Mntt

Não tenho medo da morte, tenho medo da vida cheia de mediocridade e fingimento.

Inserida por Raidalva

Eu não tenho medo da morte. Eu sempre estou ao lado dela. Quem tem a alegria de viver, que mande uma banana para a morte.

Inserida por Ederson-Sales

Pense na eternidade e a morte não mais assombrará e aquele que nos ameaça com a morte perderá sua moeda de barganha.

Inserida por samuel_ribas

⁠Não tenho medo de nada, nem do ridículo. Todos os medos são fatos que podem te levar a morte. Então o medo é da morte.

Ziraldo
Machado, Livia. Ziraldo faz 80 anos e cita frustração: 'Nunca ter enterrado no basquete'. G1, 24 out. 2012.
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Inserida por pensador

⁠O Peso dos Dias e a Leveza do Tempo

Nunca gostei de comemorar aniversários.

Não me entendam mal — não é um desprezo pela vida, tampouco um capricho melancólico. É, talvez, um desacordo silencioso com o calendário. A data do nascimento me soa arbitrária demais para conter em si todo o mistério e a beleza de estar vivo. Há algo estranho em reduzir a celebração da existência a um dia fixo, como se a vastidão da vida coubesse numa vela, num bolo ou num parabéns apressado.

Eu prefiro envelhecer a fazer aniversário.

Gosto da ideia de envelhecer porque ela carrega marcas. Rugas, histórias, memórias e silêncios. Envelhecer é a confirmação de que estive aqui — que sangrei, sorri, perdi e me encontrei. Cada linha no rosto é uma frase escrita à mão pelo tempo. Cada ano que passa é mais uma página virada com esforço e sentido. Envelhecer é a prova irrefutável de que vivi — ou ao menos tentei viver.

Mas viver, veja bem, é diferente de estar vivo.

Estar vivo é biológico: pulmões funcionando, sangue correndo, agenda cheia. Viver é outra coisa. É quando a alma respira, quando os olhos se demoram num pôr do sol, quando o silêncio não assusta mais. É quando a dor ensina, quando o amor transforma, quando o tempo passa e você sabe que ele passou por você — e não apenas ao seu lado.

E é exatamente por isso que não temo a morte física. Essa virá para todos, no tempo que não escolhemos. O que realmente me assusta — e profundamente — é a morte em vida. Aquele estado em que os olhos seguem abertos, mas o mundo já não causa espanto; em que o coração bate, mas não se comove; em que se respira, mas não se sente mais o perfume da existência.

Essa morte silenciosa, discreta, cotidiana, me aterroriza. Porque ela se instala devagar, sem anunciar-se. De repente, já não se sonha. Já não se espera. Já não se luta. É essa a morte que me recuso a aceitar.

Por isso celebro o cotidiano. Todo dia é um aniversário da minha consciência desperta. Todo gesto de sensibilidade, toda lágrima sentida, toda esperança cultivada é uma prova de que ainda estou vivo — e não apenas biologicamente funcional, mas inteiro.

Não preciso de presentes nem de aplausos. Preciso apenas do milagre cotidiano de seguir. Porque todo dia que me é dado é, por si só, um aniversário da minha resistência. Um lembrete de que estou aqui — apesar de tudo, apesar de mim.

E assim, envelhecendo sem pressa, vivo celebrando o que realmente importa: a arte rara de continuar sendo.

Inserida por eduardo_medeiros_1

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