Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar

O importante para uma pessoa não são os seus sucessos mas sim quanto os deseja.

Há duas ocasiões na vida em que uma pessoa não deve jogar: quando não tiver posses para isso - e quando tiver.

O melhor indicador do caráter de uma pessoa é a) como ela trata as pessoas que não podem lhe trazer benefício algum, e b) como ela trata as pessoas que não podem revidar.

Posso simpatizar com a dor de uma pessoa, mas não com os seus prazeres. Há algo de rigorosamente monótono na felicidade dos outros.

O mundo move-se tão depressa atualmente, que uma pessoa que diz que alguma coisa não pode ser feita é em geral interrompida por alguém que já o está a fazer.

Não importa como uma pessoa morre, mas sim como ela vive.

Um profissional é uma pessoa que consegue dar o melhor de si em um momento no qual ele não se sente particularmente assim.

Se não conseguir responder ao argumento de uma pessoa, nem tudo está perdido. Pode sempre chamar-lhe nomes.

Fracasso é um evento e não uma pessoa.

Não há no mundo livros que se devam ler, mas somente livros que uma pessoa deve ler em certo momento, em certo lugar, dentro de certas circunstâncias e num certo período da sua vida.

Considero como perdido todo o dia em que não conheço uma nova pessoa.

Uma pessoa pode não ter maus hábitos e ter piores.

A descoberta consiste em ver o que todos viram e em pensar no que ninguém pensou.

A maneira com que se dá vale muito mais do que aquilo que se dá.

A liberdade é, antes de tudo, o direito à desigualdade.

Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.

Penso em ti e dentro de mim estou completa. (...) Penso em ti, murmuro o teu nome; e não sou eu: sou feliz.

Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.

Gastei tudo que não tinha.
Sou mais velho do que sou.
A ilusão, que me mantinha,
Só no palco era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.

(...)
Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido.
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.

'Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, diverso, móbil e só, não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, o que passou a esquecer. Noto à margem do que li o que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.'