Nao sou a Mulher Perfeita sou eu
Eu só escrevo sobre coisas que me aconteceram... coisas que não consigo ultrapassar. Felizmente sou bastante autodestrutiva.
Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.
O nosso eu é edificado pela superposição de estados sucessivos. Mas essa superposição não é imutável, como a estratificação de uma montanha. Levantamentos contínuos fazem aflorar à superfície camadas antigas.
Mas depois há a manhã seguinte... e a certeza de que não estou tão disponível como eu julgava estar na noite anterior.
Mulher, ó mulher,
Pudesse eu recomeçar este mundo,
inventaria de criar-te primeiro,
e somente depois retiraria Adão de tuas costelas.
Eu era a mulher que esperava sofridamente você voltar mas nunca deixou de te amar mesmo quando você ia.
Nem todo rico tem carro, nem todo ronco é pigarro, nem toda tosse é catarro, nem toda mulher eu agarro.
Da minha consciência ancestral:
Ontem, sentada frente ao espelho
Ia cuidar dos meus cabelos
Com o creme de alisamento
Abri o pote e o forte cheiro
Adentrou‐me as narinas tão violento
Fazendo‐me fechar os olhos
Por um momento
Abri‐os novamente e ela estava lá
Sentada ao pé da cama a me mirar
Pés e mãos acorrentados
A lágrima no rosto a brilhar
De onde vem, sussurrei
Do outro lado do mar
O fedor aqui é tão forte
Já não posso respirar
Ontem, sentada frente ao espelho
Ia cuidar dos meus cabelos
Esperava a chapinha esquentar
Estiquei a primeira mecha
Mas, descuidada queimei a testa
Senti a pele a latejar
Fechei os olhos, contendo a dor e o ódio
E quando os abri, ela já estava lá
Na bochecha uma cicatriz
Quem lhe fez isso? Saber eu quis
Ela levantou‐se e tocou minha queimadura
Depois falou‐me com ternura:
Agora a qualquer lugar onde eu for
Saberão sempre quem é meu senhor
Ontem sentada frente ao espelho
Resolvi amar os meus cabelos
Sussurrei seu nome com zelo
Esperei ela se sentar
Ela se achegou sem receio
Recostou minha cabeça em seu seio
Começou a pentear
A cada mecha, a cada trança
Uma memória, uma lembrança
Que o medo não pode apagar
Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.
(Hazel Grace)
– Você é um bruxo Harry.
– Eu, eu sou o quê?
– Um bruxo, e vai ser um bruxo de primeira se tiver treinado um pouco.
– Não, o senhor se enganou. Sabe, eu não posso ser um, um bruxo. Eu, sou o Harry, só Harry.
" Se sou uma espada, sou uma espada de vidro, e já me sinto prestes a estilhaçar."
(Espada de Vidro)
Sou um cosmólogo. Estudo o casamento do espaço com o tempo. É uma espécie de religião para ateus inteligentes.
(Stephen Hawking)
Quem sou eu?
Uma mulher incomum.
A luz e o breu...
Exótica e comum.
Sim, isso é possível!
Sou oscilante.
Às vezes erro, em outras sou incrível!
Eterna inconstante...
Amo infinitamente!
Apaixono-me... Enlouqueço.
De corpo, alma e mente!
Que até de mim eu esqueço.
Meus olhos são um poço infinito...
De amor, encantamento, bondade...
Olhe-os por um minuto!
E verás toda verdade.
Eu não sou perfeita...
Nem dona da verdade!
Mas sou dona de mim.
Dona das minhas vontades.
Só espalho minha essência no ar...
Meu amor... Meus desejos.
Escrevo o que minha alma grita...
Goste quem gostar.
Eu sou alguém que você pode contar
Sempre.
Alguém que vai te fazer rir...
E também chorar.
Porque sou transparente.
Sou verdadeira.
Amiga... Amante...
Guerreira.
Te darei a mão... Colo... Abraço.
Te darei meu coração.
Eu não sei amar pouco
Ser pouco...
Dar pouco...
Ser mulher pouco.
AMIGA POUCO!
Sou uma mulher que se conhece e se permite!
Alguém que ousa e arrisca.
Uma mulher que ri... chora... ama!
