Nao quero Viver na Ilusao
Enquanto você ficar falando sobre o aconteceu de ruim na sua vida, não vou escutar mais. Ruim para você, bom para outros. A experiência humana pode ser parecida, mas nunca igual para mentalidades diferentes. Não se vive de passado. O minuto de agora, ou o segundo, é o único momento que pode viver. Sequer existe futuro, apenas o que pretende fazer com ele e também não sabe se dará certo ou estará vivo para isso. Viva o agora. Quem gosta de passado é arqueólogo, como disse Agatha Christie.
Não idealize nada cujo sonho contenha outra pessoa. Nem sempre o que desejamos é o que a outra deseja. Amor acontece de forma inesperada, sem aviso, não há como acontecer nada sem acontecer.
Damos importância demasiada ao que não merece, e depois de passar, chegamos à conclusão que não passava mesmo de expectativas que nunca se realizaram. Ou se realizaram, mas nada é mais importante que a morte. O resto, a gente dá um jeito, seja o quê e como for.
A vida não se constitui sempre em pedir a Deus o que quer. Quem não está disposto a caminhar não chega a lugar algum.
Não tem ninguém que traia que não tente trazer uma opinião favorável a isso. Podemos até sentir compaixão quanto ao fato, mas a verdade sempre tem vários lados e normalmente ouvimos somente uma. Cada um na sua e que sejam felizes ou infelizes à sua maneira, sem precisar do nosso aval.
Nunca nada é 100% num relacionamento. Pode ser 99%, mas o importante não é a porcentagem, mas o valor que damos a ela. 1% pode destruir muita coisa boa, já que temos a tendência de focar no que nos faz mal, não importando o bem que recebemos.
Nenhuma teoria é válida se não houver uma ação, mas nenhuma ação precisa de teoria para validá-la. Um exemplo vale mais do que mil palavras.
Não existe prática, culto, religião, esoterismo, aconselhamento, dentre tudo que foi criado, já existia ou inventado, que no final não diga que tudo depende de nós mesmos. Grande novidade. Desde quando as coisas não dependem de nós? Essa parafernália esotésica ou esquisotérica pode até ajudar uma pessoa, mas o ato final, em decidir pelo bem ou pelo mal, sempre será premissa do ser humano. Sempre esteve em nossas mãos. Por que então fazem tantas promessas que nunca irão se cumprir, à medida da cada um tem o livre-arbítrio de decidir entre uma coisa e outra? Até para comer uma barra de chocolate usamos a nossa decisão ou não. Não quer dizer que haja algum mal embutido nisso, não. Muitas pessoas precisam de um norte, mas no final faremos exatamente o que quisermos.
Algumas pessoas vem com manual de instruções, mas não importa, você se apaixona e deixa para ler depois. Apenas quando dá defeito, você procura no fundo da gaveta onde foi que deixou o manual. Descobre então que o defeito foi gerado por você mesmo; não soube lidar. Não soube ou não quis ler quem a pessoa era. Não tem mais conserto, nem cabe devolução. Pode até trocar por um modelo novo, mas as instruções sempre são diferentes e se você não ler...
A vantagem de ficar velho e dizer ou escrever o que pensamos é que os que concordam, não dizem nada. Os que não concordam, ou não acordaram para a vida, nos taxam de senis, com mal de alzheimer ou outra coisa que desqualifique qualquer pensamento. A idade nos permite dizer o que pensamos, pois não há mais nada a perder, senão nosso legado.
Quando os relacionamentos amorosos não dão certo, por variados motivos, temos sempre a ideia que somos culpados por alguma coisa, não temos sorte e tal. Acontece que amor é entre duas pessoas, se uma não ama, não há nada a fazer e nem se culpar por isso. Segue a vida. Outro amor - quem sabe dá certo? - pode estar esperando nas esquinas da vida.
Quanto você não esperar vai doer e eu sei como vai doer e vai passar, como passou por mim e fazer com que se sinta assim, como eu sinto, como eu vejo, como eu vivo, como eu não canso de tentar, e eu dei que vai ouvir, eu sei que vai lembrar, vai rezar pra esquecer, vai pedir pra esquecer, mas eu não vou deixar, eu não vou deixar!
Em um casamento pautado na relação feitor - escravo, não se iluda: é um exemplo perfeito da Síndrome de Estocolmo. Pode ser que o feitor passe a ter Síndrome de Lima. Na questão psicológica da coisa, compaixão que não pode ser confundida com empatia, não garante nada ao escravo. Entretanto, o escravo quer ser escravo por submeter-se a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. Muitos casamentos são assim: não tem saída e solução. Seguem enrolados pelas suas próprias mentes.
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