Nao quero Viver na Ilusao
A liberdade do homem é uma ilusão quando comparada a prisão do espírito humano no corpo.
"Reflexões". Resende, 07 de 2016.
Facebook é uma ilusão satisfatória. É uma realidade alternativa agradável. O facebook é a simulação de um mundo utópico. É uma prisão. É uma mídia de massas. Uma ferramenta de alienação. Um construtor de relações e laços frágeis. Uma falsa impressão de estima. Um promotor de auto confiança falho. Uma tentador aos desejos e um saciador da vaidade. Há quem saiba usufruir dessa arma letal. De fato. Mas a maioria massacrante se debruça sobre seus encantos, se tornam compulsivamente viciados em receber cliques aleatórios de uma gente pouco conhecida. É um paraíso de miragens. Um mar de ego e troca de favores inconscientes. Um ciclo de julgamento. Não há privacidade. O mundo aqui fora, penetrou a rede mundial e refez os contatos sociais padrões, os diálogos são digitáveis. Não há tom, olhares, impressões ou expressões. Talvez possa ser mais fácil teclar do que encarar, há como se esconder e dizer de um outro lado o que se pensa e corrigir uma palavra antes de envia-la. Uma liberdade nem um pouco espontânea e um tanto quanto limitante. O ser se torna inábil as convenções e tarefas humanas. O calor se perdeu em um fluxo de informações super rápido. Que tem feito com que o mundo seja transferido de um universo para dentro de monitores e telas não tão sensíveis quanto à frágil emoção dos indivíduos.
Todas as pessoas vivem numa realidade onde é necessário criar um eterna ilusão. O homem se prende aquilo que acha que é certo, ou aquilo que ele acha ser a realidade. Quanto mais tempo passa, mais ilusões de nossos antepassados se tornam realidade, porém essa realidade não é nada mas que uma ilusão. Bom, hoje é quase impossível distinguir o que é realidade o que é ilusão. A realidade é dura e nojenta, por esse e vários motivos as pessoas criam suas próprias ilusões, talvez as religiões fassam parte dessas ilusões.
A ilusão é como a nuvem que tenta esconder o sol. A paixão é a espera...que o amor aconteça. O perigo se esconde entre a ilusão e a paixão, a armadilha é lançada, cabe a você decidir ver o amor brilhar através do sol.
Flávia Abib
Vício
Num chute, a realidade dispersava-se na nublada ilusão. No espaço entre o sentir e o pensar, eram línguas de fogo queimando-me as entranhas.
Meus topázios vidrados se fechavam, e a ávida ânsia de tirar-te pra dançar apagava-se.
“Mais um chute, só mais um” desejava eu.
No canto do vasto salão permaneci imóvel, enquanto a música e a vida, lentamente abandonavam-me.
E sempre erramos do mesmo jeito, choramos, ganhamos, perdemos e sorrimos. Presos na ilusão, acreditando que as pessoas podem ser melhor. Triste!
Um velho sofá, uma ilusão...
ou uma nova forma de amar?
Esse sofá tem muitas histórias,
Lembro do dia que seu desejo me prendeu,
E meu coração pela primeira vez se estremeceu.
Minha alma parecia estar no desfile de uma escola de samba... estava pela primeira vez alegórica... seria um sonho ou uma noite eufórica?
Oh fevereiro, anda devagar, ainda não me decidi se eu corro ou se devo me entregar. O medo me domina, e a alma tem medo de se magoar.
Minha alma implora por presença, mas o medo clama por ausência.
Esqueci apenas de uma coisa, não conhecia
Um encontro de almas, e nele aprederia que não existe espaço ou calma.
De repente, o som dos bloquinhos de rua não mais tinham melodia, e o carnaval gritava: ei, vem pra rua, estou aqui.. que heresia.
A alma simplismente se envolvia, em um encontro desconhecido com o que me consumia.
O toque dos teus labios no em pescoço, criaram um novo mundo... e no meu coração um alvoroço. Oh carnaval desculpe, não consigo sair deste abraço, estou presa no tempo-espaço destes braços.
Uma historia ou uma estória? Posso eu me permitir aceitar essa alforria que enaltece a minha alma? Ou peço pro meu coração ignorar, e dizer: ei, calma.
Esse sofá tem muitas histórias... com certeza nele vivi a mais bela de todas as minhas memórias.
(Des)Ilusão
Calem-se os poetas,
Ruam as paixões,
Matem-se os ascetas,
Afastem-se ilusões,
Cativem-se as musas,
Destruam-se uniões,
Imagens difusas,
E bobos corações.
Vivam os cobardes,
Que ao som de trombetas,
Dancem em alardes,
Quedas de cometas!
Vivam, os errantes,
Obtusos, patetas!
Morram os amantes,
Estirados em valetas!
Viva eu, senhor cruel,
De ti, um tirano,
Lábios de mel?
Danado insano
Destilando fel
De ti flor, profano,
Actor de papel:
Fim! Fim! Desce o pano...
Vem! Vem, doce Morte,
Abriga os sem sorte,
Traz ventos do norte,
Faz-me teu consorte,
Cede à minha corte,
de noivo sem porte,
Prisão negra, forte,
Vem, querida morte!
Às vezes a ilusão é uma necessidade, quase ninguém tem força suficiente para aceitar a própria realidade.
Acontecimento da vida
Nunca vi
Nada tão escuro
Como hoje.
Talvez entrara
Em uma ilusão,
E os acontecimentos
Da vida
Ajudaram.
Na estrada da paixão, encontrei o caminho da ilusão.
Na estrada do amor, encontrei o caminho do aconchego.
carruagem
as pessoas sem ilusão
vivem só nas quimeras
repetem a mesma condição
o improviso são esperas
e o trem da vida sem vagão...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Ah, o amor
Me disseram que o amor é dor
Que é a morte em forma de ilusão
Me disseram que ele p'ra quem foi machucado
É sofrimento, não salvação
Ah, o amor
Porque vem de forma tão avassaladora
Queria poder lhe defender
Mas, esses corações machucados
Perdoe-me, preciso compreender
Ah, amor
Você realmente é inevitável
É impossível lhe previnir
Mas, por Obséquio...
Nesses corações machucados
Entre, costure retalhos
Porque, p'ra quem tanto sofreu
O amor é pura ilusão
TALVEZ ILUSÃO, QUANDO SENTI (soneto)
Talvez ilusão, quando senti, mas sentia
Que, ao desânimo da alma nela enleada
Entre a dor, o fôlego, pelos poros subia
Numa preamar de esperança prateada
E eu a via no olhar, olhava-a... Ferroada
Assim em cada raio, aí então eu resistia
E construía degraus nesta dura escada
Mesmo que se risco corria... ou se feria...
Tu, alegria sagrada! E também, capital
Sede das sedes!... que venha por nós
Tal reticências, e não como ponto final
E, ó desejada! E tão buscada, aporte
Como um emaranhado de um retrós
Súbito. Vi que rompe na medida sorte!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Na ilusão, por mais azul que o céu possa ser, por mais cristalina que a água possa correr e por mais esmeralda que a grama venha parecer, nada é real.
A essência do Ser cria a realidade. O Ego cria a ilusão. Na realidade existe o amor, a paz, o equilíbrio, a harmonia... Na ilusão existe o ódio, a divisão, a guerra, a violência... Faça o caminho de volta ao Éden em busca do fortalecimento do Ser.
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