Nao quero te Perder Devido a Distancia
“Sou bem clara quanto ao que eu gosto, o que eu não gosto, e o que eu quero. Não sou uma puxa-saco. Não sou bajuladora. Não fico falando besteiras. As pessoas podem me ver como uma vaca, mas, na minha posição, eu tenho que ser capaz de proteger a minha imagem.” (Revista Maxim, 03/2008)
Senhor,
Eu Te peço o dom da humildade.
Eu não quero ser arrogante, não quero ser maior do que os meus irmãos.
Eu Te peço o dom da humildade.
Quero me lembrar sempre de que sou pó e ao pó haverei de voltar.
Eu Te peço o dom da humildade.
Quero servir com amor sem esperar nada em troca.
Eu Te peço o dom da humildade.
Quero viver cada dia lembrando-me de Teus ensinamentos.
Eu Te peço o dom da humildade.
Quero cuidar e permitir que cuidem de mim sem nenhuma arrogância.
Eu Te peço o dom da humildade.
Quero ser um servidor.
Eu Te peço o dom da humildade.
Amém.
Não só em relação a ele, mas a muitas outras coisas, quero que daqui pra frente a vida seja hoje. A vida não é adiável.
NUNCA MAIS QUERER
Não quero nunca mais escrever
Dos meus sonhos esquecer
E as minhas fantasias
Nunca mais voltar a ter...
Eu quero agora viver
Nem que eu viva a sofrer
Viver...viver...para num dia
Em que eu menos esperar...morrer...
Não adianta ter ilusão
Quero falir meu coração
E decretar à todos
Minha tremenda decepção...
Não adianta fantasiar
Pois o que eu vivi asonhar
O que eu vivi a procurar
Jamais vai se realizar
Quero perder a esperança
Pois em toda minha herança
Fiz de meus dias
A vida de uma criança...
Não convivi com a real
Fugi do mundo animal
De minha vida fiz uma peça teatral
E atuei...como atriz principal
Hoje decretei falência
Pois nessa minha existência
Só vi minha carência aumentar
Preciso parar de sonhar...
Tentei...muito lutei...
Sonhei...esperei...
Eu quiz e não tive...então resolvi
Viver como a maioria vive...
Pra resumir eu "fali"
Pois pela vida eu vi
Que é preciso ser anormal
Para viver nesse mundo animal...
[...] Sabe o que eu sinto? Tem duas coisas me puxando, dois tipos de vida — e eu não quero nenhum deles. Quero um terceiro, o meu. Que ninguém tá curtindo. [...] — não estou conseguindo viver como eu gostaria — e não tenho coragem de ficar sozinho e tentar, você me entende? Acho que não. Eu vou levando, tenho horas de soluções drásticas, vou levando. Mas não sei até quando. [...] E eu fico muito comigo mesmo nisso tudo — cada vez mais sufocado, mais necessitado que pinte um VERDADEIRO ENCONTRO com outra pessoa, seja em que termos for. Parece que ou eu ou os outros não somos mais tão disponíveis. Será que estou fechando, perdendo a curiosidade? Eu não sei. Vou dormir. Amanhã te escrevo mais um pouco.
O tempo não para, a vida não espera. Não quero acordar amanhã sentindo falta de ter vivido alguma coisa, de ter feito alguma coisa, de ter realizado algo. Não quero pensar depois quem eu poderia ter sido e não fui ou o que poderia ter feito e não fiz. Não quero sentir falta de nada, muito menos de amor.
Quero viver todos os dias, todos os sonhos e todas as fases, sejam elas boas ou ruins, mas que sejam!
Quero aprender tudo o que eu puder e ensinar o que eu souber.
Não quero deixar de lado nem um momento da minha vida, não quero esquecer quem eu amo e tão pouco deixar sem que saibam disso. E então eu falo do amor e amo além das palavras, porque na minha vida, cada coisa, pessoa ou fato só fazem sentido e tem a importância que eu mesma dou.
Não sou moderada em nada.
Se eu amo, amo muito.
Se eu quero, quero muito.
Se eu choro, choro muito.
Se eu decepciono, decepciono muito.
Se eu sofro, sofro muito.
Se eu sorrio, sorrio muito.
Se eu sonho, sonho muito.
Eu sou muito até pra mim mesma.
Eu não sou linear, eu não sou uma pessoa terminada, eu não quero rótulos nem roteiros prontos, não existe começo nem fim em mim. Eu existo. Não sou produto, sou só coração. Vivo em um meio que me parece eterno. Um meio que me faz escrever, ser e mudar a cada dia. Se eu começasse a escrever minha vida, seria assim: Eu sou reticências. Sou 3 pontinhos. Sou o não-dito. Sou emoção e desejo. Palavras são o meu antídoto. Anti-monotonia, anti mau-humor, anti todo o amor que não há.
Por que não consigo te esquecer?
Por que eu quero te querer?
Por que preciso de você?
Por que tem que doer?
Por que sofrer?
Por que viver?
Por que amar?
Por que você?
Por que eu?
Por quê?
O OUTRO
só quero
o que não
o que nunca
o inviável
o impossível
não quero
o que já
o que foi
o vencido
o plausível
só quero
o que ainda
o que atiça
o impraticável
o incrível
não quero
o que sim
o que sempre
o sabido
o cabível
eu quero
o outro
Não quero alguém perfeito...
Busco somente aquele que me entenda;
Que deixe que eu o entenda...
Que olhe para o céu e admire o brilho das estrelas sem motivo...
Simplesmente por estar comigo...
Quero alguém que cometa erros como todos...
E que busque nestes erros acertos...
Que ao amanhecer olhe em meus olhos e diga que me ama...
Que aceite batalhar nos momentos difíceis ao meu lado...
Porque nem tudo na vida são flores...
Que seja humilde a admita estar errado quando estiver;
E que aponte meus erros e me ajude a concertá-los;
Que me escute quando eu precisar de um colo;
E que peça colo quando precisar de um...
Pois vou estar sempre pronta a oferecer...
Quero somente alguém que me ame...
Que me cuide e deixe ser cuidado...
Que batalhe para nos mantermos juntos nas dificuldades;
Que seja simplesmente a minha outra metade...
Eu não quero encontrar a pessoa certa, não, não mesmo.
Quero que ela seja toda errada, toda torta, que venha na hora errada, que entre pela janela ao invés da porta, que chegue em uma data qualquer e sem aviso prévio, que venha despreparada ou chegue atrasada, mas que aos poucos, não queira partir, não consiga ir embora.
Não quero que ela me ame assim que me veja, talvez até que não vá com a minha cara, que me ache de repente superficialmente chata ou antiquada, mas que entenda que gostar ou não de alguém é algo que só depende da convivência e do "se permitir" conhecer o outro.
Não quero que ela veja minhas qualidades de pronto, nem que me ache incrível no primeiro encontro caso eu lhe arranque suspiros, não, não quero, quero sim é que descubra aos poucos o melhor de mim.
Não quero que ela seja irresistível, daquelas pessoas que só de olhar dá vontade de engolir ou pôr no bolso, não isso não, eu quero é alguém a quem eu não queira resistir, com todas as coisas erradas e certas que ela possa ter.
Não quero que ela seja super interessante, quero que ela tenha manias e erros irreparáveis e tudo isso a torne antes de tudo singular.
Não quero a pessoa certa.
Quero a pessoa errada, que vá contra minha racionalidade, aos padrões da sociedade, aí sim, saberei que realmente é pra ser!
