Nao quero mais Andar em Circulos

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Ela é segura no andar, no falar e no rebolar.
Ela não é pra qualquer babaca que se acha.⁠

Inserida por sandrinha_marques

Amigos eu tenho muitos. Você eu quero em minha cama.

sim, sim, sim, eu quero zerar tudo de antes e de depois e amar esse homem agora, como antes, como nunca. Por que não?

"Às vezes faço planos
Às vezes quero ir
Pra algum país distante
Voltar a ser feliz"

‎Quero inaugurar meu novo estar-dentro-de-mim ao teu lado.

Tudo isso me deixa com calafrios na barriga e uma certeza maluca de que o que realmente quero - como a gente é louco - é na verdade oposto de tudo isso, entende?
Estou cada vez mais bossa-nova, espiritualmente sentado num barquinho, com o violão no colo. Deus, como eu quero paz.
Com o baú da memória absolutamente repleto e o coração sabendo mil coisas de tudo. Ando apaixonado por viver, com tudo que isso implica, e espantado pela passagem do tempo.
Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos. Ando assim descontínuo, exaltado, mas sempre com carinho enorme por você.

Vem cá meu bem, que é bom lhe ver o mundo anda tão complicado por isso eu quero fazer tudo com você.

Quero tudo pois nada é bom demais para a minha morte que é a minha vida tão eterna que hoje mesmo ela já existe e já é.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Primavera ao correr da máquina.

...Mais

Eu retribuo o sorriso. Eu correspondo ao abraço. Eu digo sim. Eu quero sim. Eu sinto sins. Só porque estou vivo.

Sabe, eu me pergunto até que ponto você é aquilo que eu vejo em você ou apenas aquilo que eu quero ver em você. Eu queria saber até que ponto você não é apenas uma projeção daquilo que eu sinto, e se é assim, até quando eu conseguirei ver em você todas essas coisas que me fascinam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas.

Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

Eu quero sim te matar, porque você tem uma mania surda de me chamar de brava, de chata, e eu quero te socar porque você já descobriu tudo o que me irrita e gosta de me ver assim.

Quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão.

Quero ser tua, quero que você seja meu.

Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? Quero acabar com as leis da física, dois corpos ocuparem o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha. Não sou pedaço. Mas não me basto.

Te quero imensamente bem, fico pensando se dizendo assim, quem sabe, de repente você até acredita. Acredite.

(…) quero fluir: as coisas passando eu quero é passar com elas.

Caio Fernando Abreu

Nota: Carta a Vera Antoun

E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Te amo e quero te matar. Queria que você evaporasse. Onde é que eu te incinero, te escondo, te enterro? Me conta onde fica esse esconderijo secreto, o mesmo onde você sumiu com todos os "Eu te amo" que me disse.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Fora de Mim. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.

Quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar. A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso – o amor esqueceu de acontecer – aí não tem jeito: faz falta um ombro, faz falta um corpo