Nao Preciso de Amigos Falsos

Sozinho em casa,
Noite de densa escuridão lá fora,
Porque não libertar minha loucura,
Relaxar minha frágil razão?

Não pode ser
Não pode ser
Por que eu
Assim desse jeito
Cantando choro
Chorando morro
Sem ter você
Sem ter você

No final

Eu já não estava mais
Escrevendo cartas a você

Eram minhas lágrimas
Falando por si mesmas

Era o silêncio
Transfigurando-se em palavras
E dizendo o que nunca tive coragem de dizer.

"A música que toco mesmo sendo a mesma tocada por você não tem o mesmo significado ! "

Não sou uma boa companhia, sou chata, ciumenta, egoísta, e foda-se.

Quando o silêncio envolver-me
Como uma camisa-de-força
Sufocando minha voz
Não poderei mais dizer
"eu te amo"
Serei tão-somente, e para sempre;
“O poeta das palavras natimortas”.

Pode até não acreditar, mas entendo tudo o que o teu silêncio me diz.

Se o coração me pede pra dizer que tou com saudades,digo ! Pouco me importa se gosta ou não de ouvir.

Vi você passar flutuando pelo meu pensamento.
-Resolvi não falar contigo,
Desculpe-me.

Tudo correu para aquela noite
Meus pés, meus pensamentos
Não sei por quê
Não havia mais esperança
Deste o primeiro dia eu soube
Que o medo de te perder
Já era a perda consumada
Apenas corri para aquela noite
A noite que selamos o último beijo
e despachamos nossos destinos para caminhos opostos.

Não posso usar Caio, Clarice, Neruda ou Pessoa para dizer o que estou sentindo, pois o que estou sentindo acabou de nascer.

Não se preocupe:daqui pra frente vou fazer de conta que pra mim você nada conta, vou agir exatamente igual á você.

Teu olhar me diz tudo, já tua boca, não me conta nada.

Ó alma minha! Peregrina solitária
Entre as dores do mundo
Quanto de tuas lágrimas
Não poderiam ter sido abreviadas
Se desviasses os olhos
Dos males que te cercam

Ah, quanto sofrimento ainda terás que suportar?
Simplesmente para estender por mais algum tempo
Tua vida pálida sob a sombra da morte inevitável.

Não adianta pensar no que fazer quando não podemos fazer nada, então, é só procurar esquecer e deixar rolar.

Ele não sabia que aquela vida ali vivida
Sem preocupações,
Tranquila,
Fleumática,
Era na verdade a felicidade mais sublime e poética
Que ele poderia desejar.

Não deixarei pedra sobre pedra
Serei todo ruínas
Um templo vazio no deserto do tempo
A vida assim exige!

Bom ou ruim sou poeta
Este homem que sofre e compartilha,
Que chora e não disfarça.

Todo meu desespero consiste
Em admitir
Que não escaparei do sofrimento.

Não importa à hora, o dia, o ano
O que importa é que estou aqui,
Ferindo a vaidade do tempo.