Nao posso te Ajudar
Você está sempre sentado, culpando a si mesmo e refazendo esse ciclo, mas apenas culpar-se não mudará nada.
Tenho morrido muitas vezes. Depois, respiro fundo, lavo o rosto, sigo em frente.
Não é fácil morrer, difícil é renascer, fingir-se de sol, cegar a lua, beber o mar.
Detestável seria ter a covardia dos que me mataram.
Eu sigo renascendo, eles seguem covardes.
Amor verdadeiro não correspondido não existe, existem apenas pessoas achando que amam ou pessoas achando que não amam.
Insistir naquilo que já não existe é como calçar um sapato que não te cabe mais: machuca, causa bolhas, chega à carne viva e sangra. Então é melhor ficar descalça... deixar livre o coração.
Não espere que o mundo seja como você deseja, mas sim como ele realmente é. Dessa forma, você terá uma vida tranquila.
No grande panorama do universo, somos partículas que um dia serão esquecidas. Então não importa o que fizemos no passado ou de como seremos lembrados no futuro, o que importa é o agora, este momento espetacular que estamos compartilhando.
Uma hora cansa, por mais que se seja bondoso. Uma hora você não tem mais onde apanhar porque já ofereceu demais a outra face. Chega a hora que você está se magoando demais, sofrendo sozinho. Por mais que se seja esperançoso e por mais que seu coração perdoe mil vezes porque só consegue bater assim, uma hora você desaba. E pra seguir você tem que deixar bagagens. Porque são pesadas. Porque empurram com força seus ombros pra baixo e não lhe deixam sair do chão. Uma hora você precisa amar a si mesmo porque já amou demais um outro que não sabe o que é amor. E não! Você não tem que salvar ninguém que não quer se salvar. Não é sobre não amar o próximo, é sobre não dar a sua vida por quem lhe mata, por prazer, aos poucos e devagarinho. É sobre se amar pra sorrir de novo, pra tirar essa tristeza de dentro. Sobre se libertar. É sobre deixar ir, pra você poder voltar.
Quem não gosta de beijos?
Um beijo bom se sente, se entende, se molda… É preciso ter falta de inquietude, malícia e principalmente saber a dosagem exata de safadeza sem perder o nosso carro-chefe, o carinho.
Durante o beijo o gostoso é trocar as rédeas, cada um domina um pouco e adverte o outro que a partir de agora provocar é uma máxima que deve ser levada à risca.
Gosto de beijos que dão suspeita de saudade, daqueles brincados, com direito a mão atrás da nuca, cabelo atrás da orelha, duelo de mordidinhas e a minha melhor barba desbravando o seu melhor caminho: boca até ouvido. Engraçado, mas eu sei exatamente o que você gosta de ouvir ao pé do ouvido, mas como recompensa só quero arrepios, daqueles que se traduzem como “não para” no nosso dicionário íntimo. Você melhor do que ninguém sabe do que eu estou falando e no auge dessa saudade lhe digo com todas as palavras que não existe coisa mais gostosa do que isso. Nem Nutella.
Beijos com segundas intenções, que na verdade são as primeiras.
Gosto de viver essas desventuras em forma de beijos de todos os tipos, carinhosos, safados, contidos, fortes, delicados, envolventes e o mais gostoso de todos, os beijos que não querem ficar somente em beijos.
Então beijos são como os ursos, correspondem e se moldam de acordo com o clima, alguns podem dar vontade de hibernar, já outros definitivamente não dão nem vontade de sair da toca.
A despedida entre verdadeiros amigos nunca existirá, pois os nossos verdadeiros amigos não estão apenas no nosso dia a dia, mas estão no mais profundo sentimento da alma, independentemente de distância, circunstâncias e problemas. Amizades verdadeiras continuam a crescer.
Se algo insiste em não estar bom pra você, não insista mais. Pegue seu boné e “on the road”. Sempre haverá outras pessoas, outros lugares, outros trabalhos, outras paixões que parecerão pra vida toda, outros projetos… Melhores, piores ou simplesmente diferentes daqueles aos quais você se acostumou.
Torne sua vida uma constante comunhão com Deus. O aroma dEle não permanece por muito tempo em uma pessoa que não se demora em Sua presença.
Penso em você apesar de não sentir sua falta e muito menos sua presença. penso em você porque sinto um vazio, que eu não sei do quê e nem por quê. Revelo, então, mais uma vez, minha estupidez, já que não é você quem vai me salvar e nem muito menos me catapultar pra uma dimensão mais tranquila e menos ansiosa de coisas que não têm nome.
Era frio. Não sei dizer se fazia mais frio do lado de fora da minha blusa ou dentro do
meu coração. Provavelmente competiam.
