Nao podem ser Explicadas mas Sentidas
A saudade não é falta. É presença que insiste em viver dentro da gente, mesmo quando o corpo já partiu.
A fé não precisa de provas. Ela floresce no escuro, quando tudo parece perdido e ainda assim o coração insiste em esperar.
Há um caminho que ninguém vê, mas que arde dentro. Não é escolha, é missão. E quem escuta, nunca mais se contenta com o ruído do mundo.
Depois da dor, não quero mais o que era. Quero o que é real, mesmo que doa. Porque só o que é verdadeiro permanece.
O amor não é eterno por acaso. É eterno porque é escolhido, mesmo nos dias em que parece mais fácil desistir.
Amor em decomposição
O amor que tive apodreceu no peito,
como cadáver preso à eternidade.
Não há perfume — só o desafeto,
e a carne exala a própria saudade.
Teu nome vibra em células partidas,
como um lamento ácido e profundo.
E eu sou ruína, sombra entre ruínas,
amando o nada que restou do mundo.
Amor que não morreu
Diziam: “Vai passar, é só ausência.”
Mas o que sinto não conhece fim.
É como se a tua essência e a minha
tivessem fundido o próprio porvir.
Não há morte para o que não nasceu,
nem esquecimento para o que arde.
Teu amor é cadáver que viveu,
e em mim repousa — lúgubre, mas tarde.
Carta ao que não volta
(Eliza Yaman)
Se eu te escrevo, é só pra não morrer.
Pois cada verso é sopro que me resta.
Não espero resposta, nem prazer,
só que tua ausência enfim me conteste.
Foste embora, mas não foste embora.
Ficaste em mim como um eco sem paz.
E eu, poeta, sou quem ainda chora,
por um amor que nunca se desfaz.
Teu silêncio me sangra
(Eliza yaman)
O que me fere não são tuas palavras,
mas o silêncio que deixas no lugar.
É como se arrancasses minhas lavras,
e me deixasses só com o verbo amar.
Fico a colher o eco do que foste,
como quem junta espinhos sem saber.
Teu silêncio é punhal que ainda me encoste,
e me sangra sem nunca me vencer.
Amor em exílio
(Eliza Yaman)
Exilado de ti, sou estrangeiro,
num país onde o amor não tem fronteira.
Falo tua língua, sou teu parceiro,
mas não cruzo o abismo da bandeira.
E mesmo longe, ainda te pertenço,
como o céu pertence ao mar que o espelha.
Sou teu, embora o mundo me dispense,
sou tua ausência, tua centelha.
Ardência que não passa
(Eliza Yaman)
Não me curei do fogo que deixaste,
nem procurei remédio pra essa dor.
Pois há beleza em tudo que queimaste,
e há verdade no que restou de amor.
Sou cinza viva, sou brasa que insiste,
sou o calor que nunca se apagou.
E mesmo que teu corpo não resista,
teu nome em mim... jamais se evaporou.
Amor que virou luz
(Eliza Yaman)
Não és mais corpo, és brisa que me toca,
não és ausência, és fé que me conduz.
Teu nome agora é chama que não foca,
mas me ilumina em sombras e me traduz.
Foste além do tempo e da matéria,
transfigurado em verbo e devoção.
És oração que em mim se faz etérea,
és meu altar, meu céu, minha canção.
E se não voltas, é porque já ficaste,
no que escrevo, no que respiro e sou.
Teu amor é presença que me haste,
E me levanta onde a dor não alcançou.
Espelho do que fomos
(Eliza Yaman)
Olho o espelho e vejo o que não vejo:
teu rosto em mim, teu gesto em minha mão.
És reflexo que vive no desejo,
és ausência que tem encarnação.
E mesmo que não estejas ao meu lado,
és parte do que sou, do que me forma.
Teu amor é traço eternizado,
na moldura onde a dor virou reforma.
Perdão sem palavras
(Eliza Yaman)
Não disseste “me perdoa”, e eu sabia:
teu gesto era mais puro que o perdão.
O tempo nos lavou com poesia,
e a dor se dissolveu na redenção.
Não há culpa onde o amor se refaz,
nem rancor onde o afeto é raiz.
Teu silêncio me deu tanta paz,
que até a mágoa se tornou feliz.
Amor que recomeça
(Eliza yaman)
Não somos os mesmos, e isso é beleza:
o amor que volta nunca é igual.
Traz marcas, traz tempo, traz certeza,
mas vem mais livre, mais essencial.
Agora te amo sem urgência,
sem medo, sem pressa de possuir.
És presença que tem consistência,
és o amor que escolhi por insistir.
Terra que pulsa em mim
(Eliza Yaman)
Não é o chão que falta — é o perfume,
da flor que só no meu país floresce.
Aqui, o céu é outro, o ar resume,
a ausência que em silêncio me adormece.
Minha pátria não é só geografia,
é o afeto que moldou minha raiz.
Mesmo longe, ela canta em minha via,
como um tambor que nunca se desdiz.
Pátria que não se apaga
(Eliza Yaman)
Não há exílio que apague o que sou,
nem língua que me roube a identidade.
Minha pátria é o canto que ecoou,
na infância, na fé, na liberdade.
Mesmo que o mapa diga que estou longe,
o coração não muda de lugar.
Sou Brasil — sou raiz, sou horizonte,
sou saudade que insiste em voltar.
Deus em tudo
(Eliza Yaman)
Está no vento, na raiz da terra,
no canto que não cessa em minha alma.
É Ele quem me guia e quem me encerra,
no tempo que me fere e que me acalma.
Não é preciso vê-Lo com os olhos,
basta sentir que tudo é Seu sinal.
Até o pranto traz os Seus escolhos,
e a fé me ergue em graça celestial.
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