Nao Obrigo que Ninguem Goste de Mim
Quando era criança e morava aqui, a senhora cuidou de mim por anos. É a minha vez de cuidar da senhora. De hoje em diante, quero passar mais tempo com a senhora, vovó.
No fim eu me preocupo! Não por mim, pois em mim não há mais quase nada! Me preocupo com quem eu amo, por que eles são o que sobrou de mim!
Perguntas são sempre bem-vindas na vida de quem cresce. Há perguntas que não precisam ser respondidas com pressa. Elas pertencem ao mundo da reflexão, que não se interrompe. São perguntas que possuem o dom de fertilizar o plantio que somos nós.
Tem dias em que eu me canso...
Mas não do mundo, nem das pessoas.
Me canso de mim.
De sempre saber o que dizer.
De sempre ter a palavra certa, o acolhimento pronto, o colo disponível.
Porque, às vezes, eu só queria ser o que ninguém espera:
alguém quieta, alguém que não dá conta, alguém que apenas exista… sem ser farol, sem precisar ser luz quando está escuro aqui dentro.
A verdade é que já me acostumei a ser porto —
e talvez por isso, poucos percebam quando sou mar agitado por dentro.
Eu sei que transbordo cuidado.
Mas, em silêncio, carrego a dúvida que não conto a ninguém:
e se ninguém souber me cuidar com a mesma delicadeza?
O mundo me conhece inteira.
Mas quase ninguém viu o que sobra de mim quando todo mundo já foi embora.
E eu fico ali…
Firme, mas exausta.
Serena por fora, mas com o peito pedindo socorro baixinho.
Porque existe um peso que não aparece na balança:
o peso invisível de ser forte o tempo todo.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Promete pra mim? que eu não vou me arrepender, que mesmo que a gente tropece pelo caminho que não seja por falta de amor ou companheirismo, que o passado fique enterrado junto com tudo que não era pra ser, que haja a cima de tudo a verdade, que seja eterno enquanto durar e que dure para todo sempre...
Já não consigo mais me imaginar
Com outro alguém sem ser você
Pra mim é tanto que eu não saberia
nem me expressar
Pra mim é tudo que eu poderia um dia
imaginar Latifa.
CONFISSÃO PARA MIM MESMA
Analisa friamente e de coração aberto, e diga-me se não é certo
Tudo quando vou dizer. Não foste feliz comigo, o que foi pra mim castigo, por tanto, tanto, te amar.
Não te prejudiquei em nada, meu amor te incomodou. Não atormentei com ciúmes, não houve jamais queixumes.
Não fiz nada, só te amei.
Mas não soube amar do jeito que querias ser amado.
Ou não compreendeste o grande amor que te dei.
Amei demais e pensei que só com isto teria sido feliz. E só por isso vivi.
O fato de ser casado te atormentou, isso sim. Mas eu nunca te prendi e Deus sabe que queria.
Vi que te perdia, não lutei, chorei, sofri.
Então não foste o culpado, nem culpada eu mesma fui.
Odiei o mundo inteiro e não mais eu quis viver.
Agora sou outra, vivo, cheguei ate a ser feliz.
Eu te amo hoje, ainda, mas com um amor diferente, como amo a tanta gente, um filho, um irmão, um parente, que se ama e nem se diz.
Aquele amor exclusivista, tão ímpar, tão egoísta, por ti não posso jamais sentir.
Só sei amar quem me ama, meu coração não reclama mais esse tipo de amor.
É bem mais cauteloso agora, tão transbordante era outrora, que teve que aprender.
Tenho hoje três amores. São três motivos maiores para a vida recomeçar.
Enchem-se a vida de cores, de luzes, beleza e flores.
E por causa desses amores posso ainda ser feliz.
Nada é mais lindo no mundo que o sorriso tão singelo e aquele olhar tão profundo, que só a alma pura alcança.
É o que tem nossas três filhas.
E com toda essa riqueza, essa alegria e candura,
Também me sinto criança.
Dos amores e desamores que me visitaram
O primeiro — não foi bem-amado, mas necessário.
No segundo, tropecei às escuras, e ali me perdi.
O terceiro? Fagulha e incêndio. Do prazer ao desprazer, uma dança entre brasas.
O quarto, suor e paredes. Instinto sem enredo.
O quinto, breve ilusão com perfume de engano.
Do sexto, um pacto: conveniência, desejo e sedução mascarada.
O sétimo... ah, o sétimo. Teus olhos, a chave. Teus cabelos ao vento, tuas mãos — santo ofício do infinito.
O oitavo, desértico. Sem sal, sem açúcar. Um barco à deriva, explorado sem destino.
No nono, alquimia e êxtase. Fórmulas soltas no ar, afagos que me dissolviam no teu luminar astral. Ali, fui inteira.
O décimo, a queda. A conquista amarga, tua alma em desalinho — própria ao caos, imprópria à divindade.
Então veio ele — o que nunca se fez número, mas foi tempestade. Breve e explosivo, intempestivo e tempestivo. Nunca me esqueceste, pois era o que procuravas: tua chave do bem e do mal, tua colheita. O indígena dos teus olhos foi a única coisa que me fascinava. E mesmo não sendo eterno, foste ritual.
O décimo primeiro, aventuras secas. Mas vieram as águas. Yemanjá, tua onda me trouxe até aqui.
O décimo segundo? Distante, mas pontual — como um cometa.
E o décimo terceiro... será que virá? Teus olhos azuis e pequeninos me encantam. Mas há loucura nisso. E sei — és proibido para mim.
Eu sou quem eu sou... não sou metade de mim mesmo ..e nunca fui a metade de ninguém..nem sou inteiro porém
Eu sou a dúvida incessante da certeza
Eu sou a pureza da incapacidade
Eu sou força da vontade pela verdade
A ligação que se faz com o coração
A sacanagem da imagem que se ver.
A lucidez maluca por detrás do muro
O socorro em cima da ponte
A vontade de morrer o amanhã e viver o ontem
A saudade que ficou além do horizonte.
Eu sou um vulto da multidão...a sombra da mão...o sim e o não.
Eu sou o arranhão do mundo...as marcas do imundo que me fez ser, crescer...e não sou todo mundo.
Eu sou o nó que se fez laço
Eu sou a discussão do contrário sem razão.
Eu sou alegria, a tristeza, a certeza, a dúvida, o comentário da vida morta..eu sou a dor da lição...a paixão de viver.
As tranças da transformação.
Eu sou o encontro que se faz no coração.
Eu sou, eu sou, eu sou o AMOR.
Luiz Sergio Santana de Brito
Ao descr a capa fria!
Ao descer a capa fria,
não quero ninguém,
por mim chorando.
Pois suas lágrimas e seus gritos, não
estarei escutando.
A lei da natureza, que o criador
escreveu, quem desce a sepultura,
não louvam mais a Deus.
Não vivo para agradar ninguém, mas vivo para superar meus medos, minhas fraquezas, e provar a mim mesma que sou filha do SURPREENDENTE, do EXTRAORDINÁRIO e do INFINITO!
Porque você não pode voltar atrás no que vê. Você pode se recusar a ver, o tempo que quiser: até o fim de sua maldita vida, você pode recusar, sem necessidade de rever seus mitos ou movimentar-se de seu lugarzinho confortável. Mas a partir do momento em que você vê, mesmo involuntariamente, você está perdido: as coisas não voltarão a ser mais as mesmas e você próprio já não será o mesmo.
Não desejo brigar com nenhum homem ou nação. Não quero entrar em minúcias desnecessárias, nem fazer distinções sutis, nem pretendo parecer melhor do que meus semelhantes. Ao contrário, posso dizer que até mesmo procuro uma desculpa para conformar-me com as leis da terra.
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