Nao me Peca pra te Esquecer
DAS COISAS QUE NÃO VI DEBAIXO DA TERRA
Quando me fui para debaixo da terra,
levei o mundo que construí,
como um mestre de obras que desconstrói
aquilo que já foi morada,
na tentativa de abrir espaço ao novo,
que nem sua mente é capaz de pensar.
Lá, debaixo da terra, meu mundo deixou-me só,
assim como quem cuida de um velho cansado e prostrado,
que ao cair da tarde o posiciona numa varanda,
para que sozinho contemple o que já não se pode alcançar.
Meu mundo e eu, os únicos íntimos debaixo da terra.
Agora eu, só como estava, com os meus olhos, procurava diligentemente estadia.
Enquanto procurava, meus olhos contemplaram uma mulher,
que trouxe para companhia sua vaidade.
Essa constantemente lhe recordava que sua beleza agora não lhe era útil debaixo da terra. De sua grande bagagem,
lotada de sapatos, chapéus e cetins, pouco haveria de guardar para si.
Lá também havia, acompanhado de muitos tesouros, jóias e moedas, um rei, que a tudo ordenava e nunca lhe era escutado. Seu tesouro, o único que lhe dirigia palavras, clamava por suas moedas, que aqui debaixo da terra perderam todo seu valor.
Por fim aos gritos, fisgou meu olhar um homem, de cabelos brancos e uma terceira peça branca, que lhe cobria o corpo e guardava a companhia de muitos papéis.
Este desafiava a todos, onde acharia inteligência como a sua?
Seus papéis, fiéis companheiros, baixinho repreendiam-lhe dizendo “cala-te, tudo que sei trouxe comigo, mas nada sei daqui debaixo da terra.’’
De vista cansada, guardei o olhar, por não ver como o velho, a beleza do cair daquela tarde, não vi os raios de sol, nem ainda as gotículas que nas folhas de um ausente viveiro poderiam o refletir. Triste dos meus olhos, que não encontraram debaixo da terra o cheiro da relva, do mar e das flores.
Meus ouvidos, movidos de uma completa sensibilidade, eram surdos para as prosas fraternas e para as canções. Até os cantores da natureza ficaram mudos, debaixo da terra.
Não ouvia declarações de afeto, nem a voz de alguém querido, meus ouvidos não ouviam as coisas do meu coração.
De onde me deixara o meu mundo, eu não era capaz de ver a chuva, nem as nuvens nem as estrelas.
Eu ali sequer sabia, se estes existiam debaixo da terra.
Lá também não vi abraços, nem amigos, nem sonhos e nem filhos. Bem, apenas alguns desgarrados. Debaixo da terra tudo era mesmo muito vazio.
Até que retornou o meu mundo, era hora de sair da varanda, como me envolvia sua presença.
Me acomodou em meu leito de memórias, serviu-me um chá de paz, biscoitos de amor com aromas de esperança. E de tudo que vivi até vir para debaixo da terra, trouxe o meu mundo para perto de mim apenas a felicidade.
Então chegamos ao ponto: Se não queremos morrer nunca, se não queremos sofrer e fazemos tudo para adiar a morte com nossos planos de saúde, cuidados com a alimentação, com o corpo e com a mente, então temos que aproveitar ao máximo o tempo que temos.
Somos imediatistas e objetivos, não perdemos tempo com o que achamos que não agrega porque sabemos que a morte pode nos encontrar a qualquer momento, sem o menor aviso.
Se você não está plenamente satisfeito com ela, não culpe os outros, não arrume justificativas dando ao mundo ou ao destino a responsabilidade que é apenas sua.
Existe apenas um momento em que não vale a pena se arrepender:
É quando se está no leito de morte e, ao olhar para trás, arrepende-se do que não foi feito para não desagradar aos outros e dos instantes de felicidade que não foram aproveitados.
Pare de lamentar pela vida que você não tem, pelo casamento que você não possui, pelo emprego que você detesta e comece a mudar.
Se você acha que não tem a capacidade de mudar sua vida, então realmente nem tente começar a mudar as coisas, pois realmente você não vai conseguir.
Não tente empurrar sua felicidade para o próximo instante, nem se submeta a situações desagradáveis pensando em algum possível benefício futuro. Aproveite o agora.
A verdade é que atração carnal não é amor, o desejo não é paixão.
A paixão por mais que seja inflamável possui uma sequência de sentimentos, mas o desejo da carne é fútil e nos dá a satisfação mediocremente momentânea.
Se seu companheiro te traiu, não perdoe.
Você se arrependerá pelo resto da vida.
Você diz que o perdão é esquecimento, que o verdadeiro perdão é taxativamente puro e não tem memória.
Não acredito nisso.
Por mais que a pessoa mude, se transforme, você sempre será amedrontado por esse fato. Mesmo que você nunca mais volte ao assunto ou que nunca mais o seu companheiro o faça.
Você pode até perdoar, mas nunca vai esquecer. Nunca mais será a mesma coisa. E não tente se enganar, tudo isso é fato.
Mas uma coisa é certa. Aliás, duas coisas são:
– Ninguém muda.
– Quem ama não trai.
Sua opinião contra ou a favor não muda nem mudará a essência dessas afirmações.
Se você não tem dinheiro, não compra nada e se você não tem nada, você não é ninguém. Se você não é ninguém o mundo te ignora e se o mundo te ignora a vida não tem graça nenhuma.
Faça o seguinte teste:
Se sentir que, se você não chamar para conversar nas redes sociais ou nos seus aplicativos de mensagem, elas não lembrariam de você, realize o teste que eu chamo de “amizade ostentosa”:
Comece a postar fotos de viagens internacionais que você nunca fez, poste fotos de carros luxuosos ou apenas um, talvez alguma festa pomposa ou participação de um evento muito glamoroso em sentido midiático.
Faça isso tudo no decorrer de uma semana. Não estou falando para você mentir dizendo que adquiriu aquilo, que viajou ou mesmo que seja influente no meio artístico. Poste sem nenhum comentário, mas que suas fotos sejam apenas sugestivas. Durante esse processo verifique quantas pessoas que nunca te perguntaram como você está, de uma hora para outra vão mandar um:
“Oi, quanto tempo…”.
Isso prova o quanto somos mesquinhos e, às vezes, idiotas em nossas atitudes.
Tudo pode ser oportuno, mas tudo é vaidade.
Não se deixe levar pelo que as pessoas tem e sim pelo que elas são.
Não menospreze o que é de valor para outra pessoa. Não humilhe ninguém com seus comentários egoístas só porque uma pessoa tem valores diferentes dos seus. Não fique furioso se o seu amigo não se importa pelas suas preocupações. Não julgue ninguém por coisas fúteis. Melhor, Não julgue ninguém por nada pois essa responsabilidade não é sua.
Não seja plano "B"de ninguém, não deixe que te procurem só quando precisam você, você tem que ser prioridade, assim eles terão o seu privilégio.
Pensamentos.....
Medo
Medo, medo, medo, tenho medo que não é sinônimo de acovardamento muito menos de fraqueza, meus medos sempre tem fundamento, fundamentado em minhas lutas e desilusões, confusões e confissões internas, da alma e da vida, da vivência e da convivência, medo!
Medo de perder ou não ter tempo de provar o quanto eu posso ser especial, especialmente pra ela que seu eu pudesse pediria para se ver com meus olhos e intender o quanto eu sou louco por ela, pra ela intender que o se tenho medo de perder ou até ciúmes, é legítimo, legitimamente entendido por quem está por você e pra você, se fiz alguma coisa errado foi tentando acertar e se não fiz nada errado foi por que ela me deixa confortável, amando como nunca e com toda certeza ela tem tudo que quiser de mim, meu coração tem nome e sobrenome, minha alma já tá em outro plano segurando na mão dela!
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