Nao me faz Andar pra Tras e nem Ficar Parado
Essa geração inteira é um bando de idiotas. Eles têm um ataque se ficarem sem o celular. Não se comunicam sem emojis. Eles acham mesmo que o mundo quer saber que estão “comendo um taco”, ponto de exclamação, emoji sorrindo, emoji sorrindo. Como se alguém ligasse.
Não, eu não quero seu sucesso
Quero meu sossego
Não quero sua prata
Quero meu desapego
Quero ouvir um rock
Sem precisar entender a letra
Quero viver a vida
Sem ter direção certa
Quero amar
Sem que isso seja inadequado
Quero me refugiar
Em um mundo que não seja assombrado
Quero um sítio das Gerais
Pra descansar minhas paranóias
Quero um café
Pra acompanhar tal glória
Quero um banho de cachoeira
Quero falar muita baboseira
Quero de novo minha vida
Minha vida bem mineira
Quero crer em Deus
Sem ser julgado
Quero falar de fé
E não ser condenado
Quero olho no olho
Quero vida sem rotina
Quero uma mulher complicada
Pra conversar até de madrugada
Não quero seu sucesso
Nem teu carro, nem teu emprego
Como eu disse
Só quero meu sossego
Embora tenha eu um nome,
eu me procuro no mais profundo do meu ser,
pois eu não me conheço,
embora eu tente por demais me encontrar,
no mundo,
eu me prendo no meu próprio,
eu existo?
ou eu sou apenas uma alma vagando,
sem ter um propósito?
embora eu tenha medo,
eu preciso me encontrar,
e se não?
então eu me embebedarei com minhas próprias lágrimas,
e me esquecerei.
Não esqueça que, o rosto bonito envelhece, o corpo lindo murcha, mais o caráter e dignidade permanece, deixe o melhor de si nesse plano, o universo agradece.
Se eu me acostumar
A rir pra não chorar
Você fica?
Se eu me acostumar
Com alguém no seu lugar
Não tem volta
Hoje o Sol já vem caindo
E ela linda já vem vindo
Vem agora, não tem hora
Hoje vou juntar estrelas
Pra demonstrar a força do meu amor
Por ela!
Não vou mais me embriagar
Me torturar, me aventurar à procura de outro amor
Sem mais, eu vou deixar me dominar
Me entregar com fé
Vou sem dó, sem fim
Sei vou te encontrar
Quando não respiro, piro
Se me identifico, fico
Quando me contenho, tenho
Mas quando me estico, tico-tico
Se cambaleando, ando
Vindo do boteco teco
Desiquilibrado, brado, brado
Rouco que nem marreco reco
Já recebi elogios por ser um bom profissional, já recebi premiação até. E não consideraria "para tanto".
E disseram que ser bom compensa meu semblante meio que zangado.
Por fora, à vista dos mais próximos no trabalho e na vida como um todo, sou sistemático demais, mas companheiro e pouco humorado [humor nosense]. Sou protetor, talvez polêmico, "do contra", já ouvi que sou culto, doutrinador, e alguém de comportamento simples. Não sei se sou humilde, mas tento me comportar como tal.
Eu, já me defino justo, circunspecto, conservador pouco ortodoxo, amigo pra tudo - daqueles fiéis de verdade.
No mais, sou moralista ao extremo!
Ralei muito pelo que conquistei, e graças a Deus foi pelo trabalho.
Deslizei e muito, em intensidade e frequência, nos romances que já vivi. Não fui sucedido - e talvez não teria razão pra ser.
Quase aos 31 anos de idade, sou grato a tudo. Dizem que 1989 foi o ano de nascimento das lendas!
Justamente por ser maduro a tal ponto nesta linha de tempo e espaço, eu me garanto demais, sei que sou bom demais, a ponto de sofrer por uma amor não correspondido!
Não sei se fui capaz de surpreender ao não assumir uma postura ridícula, de repente, na tendência dos pratos de um bebê chorão. Por outro lado, adotei o papel de sujeito homem, uma compostura racional, a mente sábia e um teor amistoso - meu caráter predominantemente brando. Por ser você. Tão somente por ser você e pelo que representa na minha história.
O amor vai prevalecer, está estampado em mim. E vai perdurar até o fim dos meus dias. Tenho todas as evidências e convicções, e vejo tudo isso com muita naturalidade.
Sem embargo, a caminhada é longa e a minha vida é mãe, é madeira de lei: ela estará sempre na linha de frente e na escala hierárquica das minhas prioridades, nesta luta eterna em aceitar o meu verdadeiro desígnio.
Não entre em pânico quando o caos quiser tomar conta, mais mantenha o controle e conseguirá driblar esse episódio.
Sempre sou uma pessoa comedida, porém não me confundam
achando que sempre estarei receptivo, e condescendente,
pois minha reação vai depender de minha compreensão
sobre suas verdadeiras intenções.
Ou seja, não abuse daquilo que aparento ser,
pois minha autodefesa sempre estará ativa.
Não provoque meu aparente silêncio,
se não aturares meu grito.
(teorilang)
Não cause um desmanche em seus projetos,
aniquilando seus sonhos.
O único estrago que podes fazer é dizimar,
de vez, com seus limites.
(teorilang)
"A beleza é uma coisa terrível e assustadora! Terrível porque indefinível, e não a podemos definir porque Deus não nos oferece senão enigmas. Nela os extremos se tocam, nela coabitam todas as contradições. [...]
Conheces esse mistério? O estranho é que a beleza é uma coisa não somente terrível como também misteriosa. É o diabo em luta com Deus e o campo de batalha é o coração dos homens."
Infelizmente perdi a fé, a crença, há alguns anos. Não creio em deuses, políticos, ideólogos e filósofos.
Erro por minha própria conta e risco.
"A imaginação moral não é a absorção de um código moral, mas, ao contrário – nas palavras do próprio Trilling –, 'a consciência das contradições, paradoxos e perigos de viver a vida moral'."
Tu que não estás cá. Cada vez que ouço o teu nome estremeço. Seja ele espelhado num letreiro, num livro, numa campa. Sempre foste uma personalidade forte. Demasiado forte. Temos isso em comum. Tenho a certeza que poderia ter aprendido muito mais contigo, e que continuaria a apreender se ainda cá estivesses para me mesquinhar e alourar o pensamento, tal como aquele que divagava na raiva inútil de uma criança, confrontada pelo seu maior semelhante.
Orgulho-me de ti e de quem foste. Orgulho-me de todas as trocas de palavras que ficaram por acontecer, nas entrelinhas de quando nos víamos agarrados ao mesmo pensamento.
Gostava que estivesses cá para ver quem eu sou e quem me fizeste ser. O meu Ser, só o é, completo, se carregar no coração tudo o que me passaste. Por amor, por carinho, por cismas e alaridos.
Com a idade e a ausência aprendi a valorizar as diferenças que nos unem. Aprendi a valorizar os teus erros, que surgiam apesar de tentares fazer o que achavas melhor, e a ver o melhor deles.
Sabes que me dói a alma? Porque não soubeste olhar, ou ver, ouvir e sentir, mas acima de tudo assentir. Porque não estás cá agora? Desde a partida que sinto que não apareceste em lado nenhum, por muito que te procure. Prometi-me continuar a procurar-te no céu e nas estrelas que dançam à noite, que formam as constelações de que tanto gostavas, o que torna obrigatório que lá estejas, porque mereces. Porque fazes parte disto tudo, mesmo não estando cá. E mereces ser feliz. Tenho a ideia, embora bastante enovelada, de que prometeste um reencontro platónico. Quando vi a porta fechar-se, mesmo sem saber (pelo menos conscientemente) de que seria a última vez que te veria, sabia-lo no fundo do coração, na medula dos ossos, no tutano da insignificância humana que me subjugaria a uma vida prostituída: por amor, por limpeza de consciência, por nivelação de sofrimento.
Desejo-te, com algum atraso, mas muito amor, um feliz Dia do Pai. Este foi o teu dia, mas todos os dias são e hão de ser, sempre, nossos. Sei que desde que a porta se fechou, há uma estrela no céu que brilha mais que as outras, principalmente quando daqui brilha um sorriso de volta.
