Nao me faz Andar pra Tras e nem Ficar Parado
O espaço do casulo é muito reduzido para abrigar homens sérios. Valores e princípios éticos são inegociáveis; essas afirmações não podem ficar tão somente rascunhadas num pedaço de papel ou num traçado de enunciado ou mesmo numa carta de intenções. O fator real do poder não pode suplantar a força normativa do caráter.
Vivemos atolados numa sociedade paradoxal, onde se prospera insofismável inversão de valores; de um lado, enxerga-se vetusto concussionário do erário público, vendedor de facilidades, pousando de palatino da moral, tentando detonar a reputação de homens sérios, jorrrando suas diatribes nas redes sociais, expelindo agressões odiosas e peçonhentas; quem não o conhece, acreditam nas bobagens desses falsos moralistas; noutro lado, é comum vislumbrar a chamada vanglorização da mediocridade.
A Polícia é uma sólida Instituição de Estado; noutro sentido, governo é passageiro; polícia é perene; governo, efêmero e passageiro deve respeitar a história da Polícia. O governo passa, a Polícia permanece; polícia existe para proteger os interesses da sociedade; o próprio governo deve ser objeto de investigação da polícia; se preciso for, deve a Polícia adotar todas as medidas legais e enérgicas contra o próprio governo em casos de violações da lei.
Governo ruim é como dor de dente; você pode arrancar o dente, fazer o implante e depois tudo volta ao normal. O processo pode ser lento, mas a gente suporta, e logo o sofrimento acaba.
O povo pode sofrer 1460 dias nas mãos de um péssimo governo; se ele conseguir enganar o povo por outro período essa angústia pode durar 2920 dias de profunda agonia; mas logo o sofrimento passa e o povo pode voltar a sorrir, isto porque não há mal que dure para sempre nem horror que se eterniza.
Acordei com uma vontade danada de transgredir as normas convencionais e mandar para o espaço os projetos humanos que se intitulam porta-vozes da razão; na verdade são narcisistas policromas que têm ciúmes de suas próprias sombras, achando que são concorrentes dos holofotes sociais. Esquecem que as estrelas brilham para todos; o sol incandesce magnificamente e sua luz se transforma em bússola do destino para aqueles que buscam a direção segura dos seus propósitos de vida.
A política é o instrumento que promove a desigualdade e a injustiça social. Por meio dela, existe maior concentração de rendas nas mãos de uma menor parcela da sociedade, enquanto a maior parte social sofre com as mazelas impostas por aqueles que exercem seus podres poderes.
Política é um super aquário de águas sujas; todo o dia esse recipiente enche de impurezas, mas existe uma saída camuflada de águas, a ponto de evitar o transbordo de toda a sua imundície.
O exercício do poder é efêmero; logo o narcisista circense voltará ao casulo do ostracismo para viver a sua insignificância.
O poder passa; o cargo passa; as funções passam; a única coisa que permanece eternizada é a essência do exemplo na defesa do erário público, próprio do estilo de vida de quem nasceu no Vale do Mucuri.
E agora, Narciso?
E agora, Narciso, o que restou?
Do narcisista que tudo ofuscou?
Sob holofotes, tua autoimagem inflada,
Agora se apaga, luz já desmoronada.
Sabedoria vendida por cabotino,
Tatuada na epiderme do destino.
Teu monopólio de tirania e poder,
Ruiu no circo que insistias erguer.
Arrogância boçal, prepotência vazia,
Mordomias trocadas por trevas e agonia.
As arbitrariedades, as violações,
Os direitos humanos, tuas agressões.
Asseclas sumiram, restou a sarjeta,
O rei sem trono vaga na espreita.
Desprovido, amador, vaidoso e aloprado,
Isolado no casulo, esquecido e apagado.
Palhaço sem plateia, teu barulho cessou,
A paixão excessiva pelo eu te matou.
Falso brilho, privilégio que se desfez,
Um leão sem dente no desterro outra vez.
Desterro, ostracismo, exclusão e abandono,
Teu nome é desprezo, um verbo sem dono.
De verme a vulgar, de grande a vazio,
Na sarjeta da vida, teu último pavio.
E agora, Narciso, sem poder, sem alarde,
Quem és no silêncio? Quem és na verdade?
Um rei sem trono, apagado, insignificante,
Eterna lembrança de um eco distante.
Hoje, seguramente, é um dos dias mais difíceis de minha vida; em plena virada de ano, fogos coloridos e luminosos riscando os céus, o mundo comemorando novos tempos; a pessoa que mais amo, recolhida numa UTI de um hospital; na reclusão de um quarto, o sofrimento rasga o meu peito e agride frontalmente meu tenro coração.
Nasci com a pureza de caráter; morrerei incorruptível; se preciso for, abrirei mão de cargos ou funções em nome da minha inabalável reputação
O poder-dever de agir é atividade inafastável de todo agente público; se precisar de alguém para relativizar esse preceito, arrume outra pessoa e ponto final
Morrerei com os ensinamentos de minha mãe. Filho, tenha conduta inabalável diante dos perigos e desafios da vida!
Quando tiver que fazer opção entre o cargo e respeito ao erário público, faça opção por este; aquele é transitório; este é perene.
Quem tem coragem de cumprir ordens obscuras, também tem coragem e disposição para vender sua própria alma
Emendar as ruinas; engessar os pedaços; recolher os destroços; reconstruir e revitalizar. Essa é a missão de quem ama.
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