Nao me Deixa te Odiar
Infeliz da pessoa que esteve neste mundo
e ao final de seus dias não pôde dizer a tudo: “Muito obrigado!”
Esta pessoa apenas passou pela vida,
teve espectro de vida,
não viveu.
Já que não tenho coragem de assumir minha loucura, queria que ao menos algum canto do mundo me acolhesse. E me abraçasse e dissesse que tudo bem, tudo bem de vez em quando eu perder assim a razão ou o equilíbrio. Eu queria que existisse um canto do mundo que nunca me dissesse ‘’ei, você se expõe demais’’ e que me deixasse ser assim e apenas me deixasse ficar quietinha e quente quando o mundo resolvesse me magoar porque eu sou briguenta, mas sou mais sensível que maria-mole na frigideira.
Mas é engraçado, o amor não dói. E não, não me faça essa cara de espanto, eu repito: o amor não dói. O ciúme, a insegurança, a desconfiança, a falta de, o medo de perder a pessoa amada, o medo de amar, o medo de nunca ter sentido tamanha felicidade na vida inteirinha, isso sim dói. O amor, amor como sentimento, amor como coisa plena, amor como som no peito, amor como sorriso no olho, amor como poesia na boca, amor como amor, esse não dói.
Não consigo lembrar mais nada, embora tente desesperadamente acrescentar mais um detalhe, mas sei perfeitamente quando uma lembrança começa a deixar de ser uma lembrança para se tornar uma imaginação.
Mas no meio da fuga, você aconteceu. Foi você, não eu, quem buscou. Mas o dilaceramento foi só meu, como só meu foi o desespero.
Não há de ser nada; Isso acontece até com os melhores. Você não deve se desesperar. As coisas voltam a ser como antes.
Não acredito em Deus, pois não acredito na Mãe Ganso*.
*Mamãe Ganso (Mother Goose) - referência à fictícia autora de uma série muito popular de contos infantis publicada em Londres no século XVIII.
Tenho pensamentos que não posso traduzir em palavras.
Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.
Nota: Trecho da crônica Por não estarem distraídos.
...MaisMulher não gosta de homem babão mas isso não significa que vai gostar de um sem noção, cafajeste e por aí vai… A gente gosta do cara que nos trata o melhor possível sem que isso o atrapalhe no trabalho, na reunião com os amigos e até mesmo num momento idiota como o de se entregar a um videogame. Nós reclamamos, morremos de ciúme… Mas adoramos o cara que tem vida própria!
Olhe, não fique assim, não vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo, arde, depois passa. [..] A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa. Está vendo a felicidade ali na frente? Não, você não está vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz.
Como pode? Duas pessoas tão diferentes se amarem a ponto de não conseguirem desviar os pensamentos um do outro? Certo dia me perguntaram: Porque você se apaixonou? Eu respondi: Não sei… E talvez continue não sabendo. Eu simplesmente amo, acordo e vou dormir com ele nos meus pensamentos. E como podemos deixar que nossas diferenças nos afetem? Por que diante do amor, nós (humanos) somos às vezes tão racionais? Por que deixamos que o jardim tenha ervas daninhas? Respostas que eu não tenho.
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