Nao Magoe uma Mulher
Existem pessoas, que de uma certa forma mágica, permanecem em nosso coração apesar da distância e também das circunstâncias.
Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem dele chegando.
Agora é o tempo da felicidade. Cada novo dia é um milagre de graça, uma taça de prazer que deve ser bebida até o fim, sem deixar para amanhã. “Tempus fugit”! Portanto, carpe diem – colha o que se inicia como quem colhe uma flor que nunca mais se repetirá.
Você vai encontrar várias pessoas na sua vida, mas uma delas vai mudar sua vida pra muito melhor, acredite.
A amizade é um pacto, uma convenção. Dois seres se comprometem tacitamente a nunca pôr à luz o que cada um no fundo pensa do outro. Um tipo de aliança fundada em arranjos. Quando um deles assinala em público os defeitos do outro, o pacto está devassado, a aliança rompida. Nenhum amizade dura se uma das partes se nega a jogar o jogo. Em suma, nenhuma amizade atura uma dose exagerada de franqueza.
Ela está em tal conjunção com minha alma e minha vida. Que, como uma estrela presa à sua órbita, Eu só sei me mover em torno dela…”
“Quero uma primeira vez outra vez. Um primeiro beijo, uma primeira caminhada por uma nova cidade, uma primeira estreia em algo que nunca fiz, quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter sensações inéditas até o fim dos meu dias.”
Em latim, adultério quer dizer alteração, adulteração, colocar uma coisa em lugar de outra, crime de falsidade, uso de chaves falsas, contrato falso. Daí o nome adultério dado a quem profana o leito conjugal, como chave falsa introduzida em fechadura alheia.
Só os que padecem um extremo infortúnio estão aptos a usufruir uma extrema felicidade. É preciso ter querido morrer para saber o que vale a vida.
Razoavelmente Felizes
Lá vai ela, toda segura com seu casaquinho Chanel, comandar mais uma reunião da empresa, a superprofissional, mulher independente, decidida, bonita, bem-resolvida, com saldo invejável no banco, amigos diversos, saúde pra dar e vender. Ela é razoavelmente feliz. Seria estupidamente feliz se tivesse um cara esperando por ela em casa pra fazer uma massagem nos pés e dividir uma pizza. Está sem namorado desde antes de Cristo.
Que tal aquele garotão ali, não estará avulso, disponível? Não, não estará. O garotão sarado tem uma namorada linda, eles correm no calçadão todas as manhãs, parecem um casal de propagandas de leite desnatado, e não pense que são dois descerebrados: são inteligentes, belos, saudáveis, possuem um bom papo, estão de bem com a vida, adoram viajar pra Europa, comprar livros de arte e alugar DVDs. Mas não têm feito nada disso, correm no calçadão porque é de graça, nuca estiveram tão duros. Ela, arquiteta, está sem um projeto há cinco meses. Ele, engenheiro e igualmente desempregado, tem segurando a barra dando aula particular de italiano. Sabe quantas pessoas estão a fim de aprender italiano?
Aquela senhora ali quer. Está doente para aprender italiano. Já se aposentou, os filhosestão bem criados e distribuídos pelo mundo, e o marido segue ativa em todos os sentidos. Ela nunca se sentiu tão linda depois que fez vários reparos faciais e vive num megaapartamento com vista para todo o azul e todo o verde da cidade, e o tempo que lhe sobra é igualmente escancarado: está lhe faltando uma compromisso, uma ocupação, um sentido para a vida. Aprender italiano, fazer origami, um curso de roteiros, alguém leh dê uma idéia que a deixe mais do que razoavelmente feliz, que a deixe insuportavelmente feliz.
“Vendem-se idéias”, está no anúncio da agência de publicidade cujo dono é aquele sujeito ali bem de grana, bem de mulher, bem realizado no ofício que escolheu por conta dos prêmios que abocanhou. Mas ele acorda com dores lombares, tem tido uns acessos de tosse, está com os dias contados, é no que pensa dia e noite, o coitado. Não adianta o médico dizer que sua saúde está perfeita e que vai chegar inteiraço aos 100 anos, ele se sente condenado, vive e ama como se não houvesse amanhã, igualzinho à música do Renato Russo. O cara vive razoavelmente feliz suas 24 horas de cada vez, mas seria diabolicamente feliz sem a hipocondria, sem as palpitações que não acusam nada além de ansiedade.
A felicidade é uma mesa de três pés, há sempre uma pendência. Equilíbrio total, todos os lados funcionando, nadinha pra reclamar? Impossível. A vida não teria a mínima credibilidade sem o pedaço que falta.
Somos uma raça de acanhados homens-pássaros e em nossos voos intelectuais, elevamo-nos pouco mais alto do que as colunas dos jornais diários.
A boca,
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila.
O que pode uma boca
esperar
senão outra boca?
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