Nao Magoe uma Mulher
Deixamos a Emergência com enorme competência e uma outra claridade, pra passarmos de bom grado ao cenário de outro estado, que nos dá Calamidade... Haverá mais liberdade, mais concórdia, mais bondade, menos olhos de soslaio, e assim, a nossa vida será sempre divertida durante este mês de Maio.
Segundo os registos do tempo estou quase a completar 50 anos, uma bonita idade para todos fazermos em cada vida. No espaço destes dezoito mil e tal dias da minha batalha permanente de dúvidas e de espanto, passo os olhos pelos horizontes da minha memória, e do calhamaço das minhas lembranças resultam alguns filmes a preto e branco, gastos pelo tempo que os descoloriu, numa cadência ajustada ao fado de todas as circunstâncias projectadas nas imagens permitidas e proibidas que vislumbro neste momento. Imagens marcantes e profundas, por certo. Guardo na memória um poema de vida, condimentado com palavras adversas ao arraial da praça pública e abarrotado de entrelinhas amarradas a um conjunto de reticências vindas das palavras que não se podem dizer. Seria para mim grande consolo e proveito se ao fim destes 50 anos de vida pudesse dizer que contribuí, através da minha natural insignificância, para qualquer tipo de evolução na Humanidade, mas não... Vejo os Homens de hoje como os vi há quase cinquenta anos atrás e como os estou a ver nas mais remotas cavernas da antiguidade. - De que nos valem todos os bens materiais da nossa egoísta ilusão se a matéria do nosso maior bem me parece ser sempre a mesma loucura? E por falar em loucura e como crente que sou, mais uma vez me pergunto: esta Terra é o manicómio de onde?
De política pouco entendo,
mas uma versão somítica
diz-me o pouco que aprendo
a respeito de política.
I
Neste mundo de artifício,
cabem todos os que querem
as licenças que lhes derem
em favor do benefício,
e as finuras do ofício
são água que vai correndo
para as leis que vão cosendo
pró bem-estar e prá miséria,
porém, eu, nesta matéria,
de política pouco entendo...
II
Quando oiço, em certos tons,
o clamor do tabernáculo,
me parece um bom espectáculo
a favor dos “homens bons”…
e como são belos os tons,
em versão sempre analítica,
sobre a causa Neolítica
discutida sempre a rodos,
que deixou de ser de todos,
mas uma versão somítica…
III
Portanto, em conformidade
com o ganho e o conforto,
a politica é um desporto
e um culto de vaidade,
dando uso à qualidade
do que, assim, vai promovendo
ante as causas que defendo
dentro da minha justiça,
porém, a razão postiça
diz-me o pouco que aprendo…
IV
Talvez seja eu o culpado,
por não ter cumplicidade
com a lei da pravidade
onde o mau é bem tratado,
ou por ser mais desligado
da rotina quase mítica
destinada à boa crítica
(com dobrez e a podre paz)
a quem pouco ou nada faz
a respeito de política...
António Prates – 16/06/2016
Às vezes penso que poderia ter tido uma vida mais saudável. Fumo vinte cigarros por dia a pensar nisso.
De todas as vezes que me tentaram censurar as palavras acrescentei sempre mais uma, duas, ou três. Não por teimosia, por altivez, ou por sobranceria, mas apenas para tentar escutar o eco das palavras que ninguém me disse, mas que sempre escutei com gritos.
Os cornos mostram nobreza,
iludindo a aparência...
São uma arma de defesa,
defendendo a consciência.
I
Tanta cabeça enfeitada
com enfeites de vários feitios,
uns mais ou menos bravios,
fica a coisa engraçada...
E que linda é uma Manada
a passear sua grandeza,
todos juntos uma beleza,
com os cornos bem no ar,
há vaidade no andar,
os cornos mostram nobreza.
II
Que elegantes os Veados,
suas Servas bem vaidosas,
na armação penduram rosas
com rituais viciados...
Os Rinocerontes estão danados
e ao mundo pedem clemência,
pela sua existência,
porque o Corno é valioso,
- anda o bicho forte e vaidoso,
iludindo a aparência.
III
Há corno em tanto animal
e as diferenças são tão poucas
que a invasão das vacas loucas
ganhou fama em Portugal...
Ser Gamo é chifrada Real,
visto de frente uma beleza...
E o boi esconde a fraqueza,
armado sempre em valente,
porque em caso de acidente
são uma arma de defesa.
IV
E com tanta evolução
a dor de Corno nem se sente,
mostram-se no banco da frente
já com carta de condução...
Ou é Cabrito ou é Cabrão,
dependendo da experiência...
Aí é que está a ciência
em ter uma cornamenta larga,
quem não pode arreia a carga
defendendo a consciência.
É fácil resumir a história de Portugal do século XX e do início do século XXI: uma monarquia grande deu lugar a muitas pequenas monarquias, uma ditadura grande transformou-se em muitas pequenas ditaduras e a mãe do snobismo teve um ventre muito fértil nas últimas décadas.
O sorriso brilhante brilha ao sol do meio dia , porque no coração de uma Vitória, existe carinho amor e harmonia ❤️❤️
O Palácio por dentro é lindo que parece uma mansão, mas além de uma Vitória é um nome que tem muita perfeição ❤️❤️.
O fracasso é uma oportunidade para refletir sobre como agimos e conduzimos nossas ações, para evoluir e nos transformar. Porém, se nada mudar, os fracassos se tornarão uma rotina.
MINHA PEQUENA PRINCESA
Hoje ouvir
Você dizendo
Pai, amo você.
Uma voz que
Me supreendeu,
E tão derrepente
Desapareceu.
Então fiquei a
Pensar,
Aonde você
Deve está...
Minha pequena
Princesa,
Que meus olhos tanto
Desejam enxergar,
Aonde deve está...
Filha seis
Anos fazem
Agora,
De saudades meus
Olhos choram
Com vontade de
Te encontrar.
('Aden.Brito Compositor')
Em 22.05.2014 às 14:29
Direitos reservados lei nº 9.610 de 19.02.1998
Filha, mesmo sem saber e sem entender pra onde levaram você, um dia lhe carreguei em meu colo.
Senti o pulsar de seu coração junto ao meu.
A esperaça de encontra-la é intensa dentro de mim.
Te Amo Gabryelle <3
Ouvi dizer que existe uma linha tênue
Entre a genialidade e a loucura;
Isso me fez refletir;
Talvez em uma vida passada,
Eu tenha sido um grande gênio.
Diga "eu te amo" uma vez por mês,
Ou uma vez por ano,
Ou até uma única vez na vida.
Não importa, desde que seja
Falado com a voz da alma.
Só quem não sabe o valor das palavras
Diz facilmente "eu te amo."
E eu ali
Sozinho, sem sono,
No silêncio da madrugada.
Havia bebido metade
De uma garrafa de whisky,
Que custava uns dois mil dólares.
Nem me lembro de ter deitado.
Eu simplesmente apaguei,
Completamente embriagado.
Quando acordei, só então percebi;
O preço não importava
Poderia ter me custado
Um milhão ou um centavo,
No dia seguinte, a ressaca era mesma.
Fama
A vida é uma dança louca, cheia de passos improvisados. Seu aprendizado, desde a gênese, é desafiador, e seu processo, imprevisível. Há momentos em que cada passo se encaixa perfeitamente e outros em que você se sente um completo desajeitado, sem ritmo para o que é proposto. E então surge a pergunta: qual o propósito?
Uma incógnita, talvez. Mas entre as perguntas, há uma certeza: precisamos buscar algo pelo que viver e seguir em frente, sem permitir que o meio nos influencie a desistir. Afinal, sob qualquer ângulo, em algum momento, seremos indiferentes aos olhos de alguém—mesmo que sejamos excelentes no que fazemos.
Até que, num dia fatídico, você se torna um grande dançarino. Seus movimentos são perfeitos, e isso te leva aos melhores lugares, projetos.E, de repente, aquelas mesmas pessoas que antes olhavam sem interesse agora te notam. Dizem que sempre souberam do seu talento. Chamam seu nome com entusiasmo, como se tivessem estado ao seu lado o tempo todo.
E aí você se pergunta: qual o propósito disso?
O que mudou? Foi você? Ou foi a forma como agora enxergam você?
Talvez, no fim, nunca tenha sido sobre a dança.
Alex souza