Nao Magoe uma Mulher
Em quê o tempo nos ajuda?
O que ele pode nos deixar.
Uma saudade profunda, uma ferida a se curar;
Nos deixa experiências;
-Amor? Afeto? Sei lá .
Talvez lembranças bonitas,
E um jeitinho carinhoso de se apegar.
Mas um dia se acabará o meu tempo,
E como todos se perguntam.
Como eu irei me acabar?
Sozinho, abandonado? -Com amigos a me rodar.
Sabe, espero que o tempo seja justo.
Seja paciente e devagar.
Aliás o tempo é infinito, e jamais irá se acabar.
Acumulamos desnecessariamente algumas culpas que só existem porque as criamos... uma irrealidade se tornando realidade. Um mero sentimento de imerecimento a si quando, na verdade, inconscientemente está desmerecendo o outro.
É uma Noite gélida- escura/ Há nuvens que se espalham pelos céus/De repente abrem-se as nuvens como quem se descortina um véu!
E sai o brilho da Lua, como que semelhante a olhos, que observam/
Espreita-me esse incrível satélite natural da abóbada celeste/ O lumiar Menor que traz brilho à Terra/ É ela, a pequena Dama da Noite, vigiando-me através da visão da Lua?
Vendo-me através dela? Sim! Consigo ler o pensamento desse pequeno-grande Astro que me diz: estou a te PROTEGER.
Às 19:49 in 11.06.2025
🌕
O Luar
Em uma noite fria, o luar aceso, tua pele a minha, um desejo.
Em um abraço que aperta, o tempo que para, em cada beijo que incendeia a alma rara.
Sobre o brilho prateado que nos cerca, nossa paixão se entrega.
Um amor que arde intenso e sem fim, presente eterno não só pra mim.
No abraço que nos funde, sem freio e sem pudor, sinto a brasa acesa do nosso amor.
Nossos lábios se entregam em beijos vorazes, desvendando desejos, em chamas e em fases.
Que o mundo se esqueça, que o tempo se perca.
Nessa dança que seduz, somos fogo e desejo sobre a Luz
O negrume da noite traz uma dor ácida que aperta o peito e acelera o coração. A vida em eterna corda bamba. Quisera eu ter a vida em linha reta. Mas os astros me quiseram assim, pulsando freneticamente, buscando respostas, fazendo perguntas. Dói e a dor é uma velha companhia minha. Chega suave e lentamente me tira o ar da boca. Busco no ar a vida que não encontro. A dor, como areia movediça, suga-me para as entranhas da terra. E sozinha aguento o peso que assola o peito e me faz ser resistência nesse solo em que a mente não oculta a verdade. Dor velha, antiga, que me visita nas noites escuras. Minha cova eu cavo mais tarde. Hoje permanecerei viva e ao acordar talvez sinta alegria. A esperança que nasce do sofrimento.
Quando observamos a prudência como uma análise crítica do inconsciente humano e da relação estabelecida com o outro, percebemos uma íntima ligação dela como um elemento regulador que, de certa forma, regula a dor. A prudência pode ser considerada uma virtude prática.
A prudência, nesse sentido, apresenta uma faceta de introspecção, na qual o indivíduo, ao olhar para as profundezas de si mesmo, percebe como sua posição em relação ao problema é determinante para o estabelecimento da dor. Nesse sentido, sua análise começa quando ele se implica na sua dor, deixando de ser mero agente passivo e tornando-se protagonista na construção de uma nova realidade psíquica.
No caminho da prudência, o indivíduo busca novos conhecimentos que lhe trarão uma nova perspectiva de vida sob outro ângulo. Esse conhecimento sobre o que é humano lhe permitirá atuar de maneira mais eficaz consigo mesmo, retirando a ignorância que o impede de entender sua complexidade como um ser espiritual.
Dessa forma, ao trazer para o consciente o seu inconsciente, ele se torna capaz de mudar sua posição frente ao problema. E, ao fazer isso, encontra a função reguladora que ameniza a dor por meio da prudência. Ao agir assim, muda sua concepção sobre o outro, pois também mudou sua concepção de si mesmo. Nesse novo caminho, já não é refém de emoções provocadas por situações externas, mas consegue nutrir boas emoções internamente, mantendo-se em equilíbrio e resgatando a noção de humanidade.
Afinal de contas, o amor é prudente!
A Alma do Pampa
O pampa, com suas coxilhas que dançam sob o céu sem fim, é mais que uma paisagem: é o coração pulsante do Rio Grande do Sul, onde a alma gaúcha se entrelaça com a terra, o gado e a solitude. Este romance mergulha na essência dessa vastidão, onde tu, tchê, vais encontrar o homem e a mulher gaúcha, muitos descendentes de imigrantes italianos e alemães, moldando suas vidas entre o galope do cavalo, o mugir do gado e o cultivo da uva que dá vida ao vinho. Aqui, o trigo e a soja florescem nos campos, testemunhas de um povo que carrega a força do trabalho e a riqueza de suas raízes.
A Vida no Pampa é a história de um gaúcho e uma prenda, cujas origens italiana e alemã trazem à pampa o eco de terras distantes: o canto das nonas, o rigor dos colonos, a paixão pelo vinho artesanal e o pão feito com o trigo da própria lavoura. O cavalo, fiel companheiro, carrega não só o peso do laço, mas a própria identidade de um povo que vive em harmonia com a natureza bruta. O gado, soberano das coxilhas, é o sustento e o símbolo de uma luta diária, enquanto a soja, com sua modernidade, desafia as tradições de outrora.
Entrelaçado a essa estória, o folclore gaúcho sussurra em cada sombra do pampa: o Negrinho do Pastoreio guia os perdidos, e a Salamanca do Jarau guarda segredos sob a terra. Este livro capta a dualidade do campo: a beleza crua da imensidão e os conflitos silenciosos de quem carrega no peito o orgulho de suas origens e a solidão de horizontes infinitos. Inspirado nas vozes de Simões Lopes Neto e no ritmo das canções nativistas, A Vida no Pampa é uma roda de chimarrão, onde o homem e a mulher gaúcha, imigrantes e nativos, compartilham histórias de trabalho, amor e resistência. Vem, tchê, senta-te, mateia e escuta o que a pampa, com sua uva, seu vinho e seus mitos, tem a te revelar.
Engolir o choro é uma forma de se envenenar com ressentimento.
Solta este orgulho ferido, desapega das espectativas que a cura vem naturalmente.
Me encantei por uma idiota.
Me apaixonei por uma medrosa.
Amei uma covarde.
Hoje sou a que encanta.
Uma Ferrari quando quebra, carros populares param para ajudar, mas quando um carro popular quebra, nenhuma Ferrari encosta. E não é sobre carros."
Eu amo demais. Gosto de estar apaixonada por uma coisa, por uma pessoa, por uma música.
Eu acho tão bonito quando a gente se entrega, a fazer uma coisa que a gente gosta, né?
Uma posição social te dá poder,
Mas a forma com que você
Trata as pessoas é que determinam
Se você merece...
Pense nisso...
Percebi com o passar dos tempos
Que EMPATIA é só mais uma palavra bonita
Que os hipócritas utilizam
Para se sentirem uma pessoa melhor.
Vale refletir
