Nao Magoe um Alguem
O mais importante de tudo é continuarem a mostrar um profundo amor uns pelos outros, pois o amor compensa muitas das faltas de vocês. E todos vocês sirvam uns aos outros com um espírito humilde, pois Deus concede bênçãos especiais àqueles que são humildes, mas se opõe àqueles que são orgulhosos.
É um pouco aflitivo pensar nisso, e imaginar que, acima dos gestos e das palavras, o sentimento talvez valha alguma coisa; e que a ternura e o bem-querer devem ter um instinto certo e tocar naquelas zonas indefiníveis da alma em que nem os analistas conseguem explicar nada. Ora, pois; mesmo às cegas, burramente, amemos!
''Eu treinei viver sem você, eu treinei porque você sempre achou um absurdo o tanto que eu precisava de você para estar feliz. De tanto treinar acostumei.'
"SUPERMENCADO"
Ainda ficou um pouco
de teu cabelo no travesseiro
de teu corpo no meu corpo
de teu cheiro
um pouco da tua colônia
em alguns vestidos meus
ficou no meu cotidiano
um gosto bobo de adeus.
Ficou um resto de shampoo
no teu frasco no banheiro
de tudo ficou um pouco
de teu jeito, de teu cheiro.
Ficaram umas coisas tuas
espalhadas pelo quarto.
Ficou teu riso marcado
na moldura no retrato.
Em tudo ficou um pouco.
Ficou nosso jogo de damas
(eu branco, você preto)
intacto no sofá-cama.
Alguns discos teus, alguns livros
na parede atrás da porta
a gravura de Dalí
e tua natureza morta.
Um pouco de teu silêncio
se espalhou pela casa
tua xícara de porcelana
verde e branca, sem a asa.
De você ficou um pouco
do trem daquela viagem
do nosso jantar chinês
da nossa camaradagem.
Ainda ficou tua letra
em alguns papéis amassados.
Em tudo ficou um pouco
na rua, no supermencado.
Ficou um pouco de você
no mar, no rio, na serra
na estrada da casa de campo
na pedra, no gato, na terra.
Ficou um pouco do teu rosto
no rosto dos meus amigos
ficaram palavras tuas
em tudo aquilo que digo.
Eu fiquei com o teu jeito
de querer falar primeiro
teu corpo no meu corpo
cabelo no travesseiro.
O ocasional e o essencial - Martha Medeiros
Uma das razões que torna o escritor Ian McEwan um dos grandes nomes da literatura contemporânea é que ele escreve tão bem que consegue nos capturar para dentro de seus livros. Você não lê: você vive aquilo que está escrito. No seu mais recente lançamento, Na Praia, os personagens Edward e Florence, recém casados, travam uma conversa que definirá o futuro de cada um. É um diálogo difícil, delicado, forte, emocionante, verdadeiro, triste e nenhum destes adjetivos vêm em nosso socorro para ajudar a compreender a cena, não é preciso: a gente está ali com eles, ouvindo tudo, sofrendo junto. Enquanto eles conversavam, escutei não apenas suas vozes, mas o barulho das ondas, a interferência da brisa e a lenta batida do coração de cada um. Quase paramos todos de respirar - o casal e eu.
A questão dolorosa do livro é uma pergunta para a qual dificilmente encontramos resposta: a pessoa que você amou e perdeu no passado era essencial na sua vida?
Uns tiveram muitos amores entre os 16 e os 80 anos, outros tiveram poucos, mas todos nós possuímos um passado, não há quem tenha vivido com o coração desocupado. Os dias que correm, hoje, indicam que nossa vida amorosa irá se intensificar ainda mais, uma vez que as possibilidades de encontro se multiplicam (a Internet fazendo sua parte), os preconceitos diminuem (aumentando a oferta de "composições") e a necessidade de desejar e ser desejado tem se imposto à necessidade de casar e ter filhos. Na prática, estas mudanças já vêm acontecendo. Há diversas formas de se relacionar, e se o número de adeptos de formas menos tradicionais ainda não é volumoso, o respeito por todas elas está, ao menos, quase sedimentado.
Este entre-e-sai de homens e mulheres na vida uns dos outros dinamiza as relações, incrementa biografias, dá uma sensação de estarmos aproveitando bem o nosso tempo. E o amor não está excluído da festa, pode marcar presença forte em quaisquer dos novos padrões de comportamento. Mas este barulho todo não oculta nosso questionamento mais secreto: haverá alguém que, entre todos os que cruzaram nosso caminho, poderia ter nos transformado, nos acrescido, nos desviado desta eterna experimentação e justificado nossa existência de uma forma mais intensa? Terá esta pessoa cruzado por nós e a perdemos por causa de uma frase mal colocada, por uma palavra dita com agressividade, por uma precipitação, por um medo ou um equívoco?
Não é uma resposta que chegue cedo para todos. Sorte de quem já a tem. Em Na Praia, Ian McEwan não oferece um final infeliz a seus personagens, mas não os priva de uma dúvida comum a todos: que destino teríamos se um amor vivido errado tivesse sido vivido certo. Como assumir este amor sem sofrer as influências da época, da sociedade e da nossa própria imaturidade. Como valorizar o que se tem no momento em que se tem, e não depois. Como livrar-se do fantasma do "se eu tivesse dito, se eu tivesse feito, se eu...".
O maravilhoso mundo das relações amorosas progride, se reinventa, se liberta das convenções, se movimenta para um lado e para o outro, mas seguimos mantendo a íntima esperança de que, entre todos os "muitos" que nos fizeram felizes, possamos reconhecer aquele "um" que calaria todas as nossas perguntas.
Deus tinha que fazer todo homem ter pelo menos um dia de TPM na vida. Só as mulheres sabem como é difícil segurar o choro, ficar calada quando o que mais se quer é gritar, ter que ir trabalhar e ou/estudar quando na verdade a única vontade que se tem, é deitar num quarto escuro e não ver a cara de ninguém.
Todo chocolate nesses dias vai ser pouco. Não vai ter presente, carinho, abracinho que resolva. Tudo vai estar ruim. Nesses dias, a mulher acredita que o mundo está conspirando contra ela e se você ficar bajulando ela muito, pode ter certeza que ela vai pensar que aí tem coisa. Nesses dias de "tempestade", nós nos irritamos com nossas mães, avós, amigas, namorados, ficantes, filhos, papagaios e até com o carteiro. Falar "bom dia" é quase um insulto. Se alguém ousar nos olhar com uma cara mais ou menos, isso é motivo pra se desenvolver um ódio mortal pela pessoa.
Não cobre nada de uma mulher com TPM, ela já se olha no espelho e se sente a pior das criaturas. Nenhuma roupa fica boa, o cabelo não fica arrumado, ficamos inchadas. Para homens que não compreendem o quanto a TPM é uma coisa séria, é só pensarem no que acontece nos Estados Unidos. Se lá a mulher cometer um crime durante sua tensão pré menstrual, a sua pena será reduzida. Lá eles entendem que as mulheres ficam perigosas nesse período, está vendo?
Não irrite uma mulher de TPM, ela sempre já estará irritada o suficiente. Não se arrisque!
Mais um dia nasceu,
de novo se renovou a esperança.
A paz chega com o brilho do sol,
inradiando a todos.
Obrigado querido Deus por hoje também,
que tua paz reine emtre nós.
1157
Alguns Dias dos outros se separaram
Para com distinção adormecer -
O Dia em que um Companheiro chegou
Ou foi forçado a morrer.
Um dia,
ela vai descobrir que idiotas como ele você encontra a cada esquina. Um dia, ele vai descobrir que raridades como ela você encontra uma ou duas vezes na sua vida inteira.
Se você é o tipo de pessoa que está esperando a coisa “certa” acontecer, pode esperar por um longo tempo. É como esperar que todos os semáforos fiquem verdes antes de começar a viagem.
Cada passo é um novo começo...
Cada começo nos dá a chance de uma nova direção.
Cada direção escolhida tem a nossa disposição um retorno a cada passo...
Retornar pode ser tão inteligente quanto prosseguir dependendo do destino desejado.
O destino desejado é aquela música que toca sem parar dentro de você...
A graça da vida está em escolhermos ir ou voltar com uma trilha sonora que é só nossa e saber que caso tudo dê errado uma nova música começará tocar nos levando para um novo começo.
ele: eu voltei. um dia antes do seu aniversário..vi a besteira que eu fiz, o tempo que fiquei longe.. senti tanto a sua falta.
ela: eu também senti a sua. e nossa, doeu demais..você começou a sumir pelos pouquinhos, e eu te via, quase sempre, disfilando com ela por ae. tem noção do quanto aquilo me chateava?
ele: eu estava namorando..eu amava ela e foram ótimos momentos. desliguei dos meus amigos..de todo mundo.
ela: enquanto você vivia seu lindo conto de fadas com ela eu fiz muita coisa, pensei muito em você, mais conseguir tirar você da minha vida. E agora você voltou.
ele: não tem que falar comigo se não quiser.
ela: aé? então agora eu posso excolher se quero você na minha vida ou não? Porque antes eu queria, e você não quis. Como vou saber que não vai ser como antes?
ele: nós somos amigos apesar de qualquer outro detalhe.
ela: eu sentia sua falta como amigo também. eu me sentia sozinha..quer dizer, eu me sinto sozinha. e eu amo um outro alguém, alguém que quando você foi embora tirou minha cabeça da sua ausência, meu coração do seu vazio. alguém que hoje é a minha saudade.
ele: eu posso fazer isso mudar.
ela: não quero você mais, nem como amigo, nem como nada. e sabe que eu estou feliz..não foi difícil pra mim te dizer isso..não quero ter que sentir mais uma saudade assim que você sumir de novo. me acustumei sem você..e você fica bem sem mim. olha, vai embora.
ele: eu sempre te amei, só foi difícil pra mim enxergar isso..se você me quer longe, tudo bem. vou respeitar.
Um dia, o homem descerá de seu quimérico trono de despótica vaidade, erguido pelas culturas patriarcais, e então perceberá o verdadeiro valor da mulher!
A Inexorável Dor da Perda de um Filho
Ela, mãe, está sofrendo. Ele, pai, está sofrendo. Acabam de perder um filho para a mais forte de todas as guerras: a inexorável passagem para o outro plano. Seu filho amado está indo embora! – uma viagem às pressas, inesperada, sem tempo para dizer adeus. Um jovem com todas as alegrias e sonhos da sua idade e do seu tempo.
Seríamos realmente capazes de imaginarmos a dor desses pais? Sentirmos o tamanho desse luto? Demais para ser suportado. Imensamente. Uma dor que não tem nome e dói só de pensar. Falta o ar. Consome o equilíbrio. Falta chão. Sucumbe-se às lágrimas. Uma dor que não seca, mas faz murcharem as forças, rouba os sonhos, dilacera a alma. Interrompe a esperança, invade nossas entranhas e leva uma parte de nós – a vida perde um pouco a suas cores....
Não é fácil aceitarmos a inversão da ordem natural no ciclo da vida. Não estamos nunca prontos, não queremos enterrar um filho. Quando a natureza não cumpre o ciclo como deveria é dolorosamente terrível e assombra.
– uma separação consumada fisicamente, mas que jamais conseguirá romper com os laços... não há substituições, filho é filho e ponto.
Impossível medir a dimensão da dor da perda de um filho. Não conseguimos mensurá-la, é uma dor única, intensa, egoísta e gigante. A perda de um filho é ferida que não cicatriza, é pra toda a vida – essa dor terá momentos que se converterá em saudade, mas nunca será menor. Os pais ficam perdidos na sua dor, um vazio inconsolável, um lamento interminável. Que ninguém se atreva estancar essa sangria no coração de uma mãe e de um pai... O choro é demasiadamente solitário e triste – não se decifra um amor que transborda em lágrimas.
Não encontro consolo. Não há nada que possa arrancar esse tormento que estraçalha o peito dessa família. E nesse momento, não posso e não devo - hoje as lágrimas têm e devem cair. Tem que ser assim.
Hoje a dor é dessa mãe e desse pai. Amanhã ou depois, quem sabe a serenidade venha bater às suas portas.
Hoje, quero manifestar meu sentimento solidário e companheiro, fazer uma prece e desejar que esse jovem encontre muita luz em sua passagem. Que a mãe, o pai, os irmãos e todos os familiares, no devido tempo, encontrem motivos para a difícil superação dessa dor, hoje latente.
Que a resiliência seja. Que encontrem a habilidade de persistirem nos momentos difíceis quando a saudade doer - e ela dói, vai e volta, e continuará a doer... Mas, será preciso continuar, lamentavelmente, essa é uma das mais tristes regras que nos são impostas: - sobrevivermos com a ausência física daqueles que muito significaram à nossa continuidade, à nossa existência. Que o tempo faça o que é dele fazer - leve um dia a dor embora e deixe apenas a saudade terna e mansa.
Somente quem vivenciou a dor de um trauma sabe que embora seja necessário se reestruturar, esta tarefa pode não ser tão simples, nem fácil.
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