Nao Machuque o meu Coracao

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"De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em que estamos despertos."

Não se pode experimentar a sensação de existir sem se experimentar a certeza que se tem de morrer(...). É igualmente impossível pensar que se tem de morrer sem pensar ao mesmo tempo em como a vida é fantástica.

Ouça um bom conselho que eu lhe dou de graça: inútil dormir que a dor não passa. Espere sentado, ou você se cansa. Está provado: quem espera nunca alcança. Faça como eu digo, faça como eu faço; aja duas vezes antes de pensar. Corro atrás do tempo. Vim de não sei d’onde… devagar é que não se vai longe. Eu semeio o vento na minha cidade, vou pra rua e bebo a tempestade.

"Não me sonhe, por favor. Pessoas que acham que podem me amar me ofendem."

E amanhã não desisto. Te procuro em outro corpo, juro que um dia te encontro. Não temos culpas. Tentei. Tentamos.

O sono é perfeito quando não sonhamos. Poderíamos dizer que, a cada noite, ele nos desperta da vida.

Eu não suporto a saudade que tenho de mim ocupando espaço em você.

Se for virar minha amiga e semana que vem não olhar mais na minha cara, prefiro que vire inimiga.

Não sei muito bem como são essas paradas de esperar, que o melhor está por vir. Eu sei que eu espero, e por mais dificuldades que venham, o melhor acontece. Tudo que eu quero nesse exato momento é que Deus cuide do meu coração, dos meus sonhos e dos meus planos. Ele é o único que realmente conhece quem eu sou.

E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio, enquanto agora sou uma planta carnívora exigindo a cada dia uma gota de sangue para manter-se viva.

Um dia eu sou tudo, no outro você não lembra de mim. Enquanto pra mim, um dia você é tudo e no outro, é tudo e mais um pouco.

Acho tão natural que não se pense
Que me ponho a rir às vezes, sozinho,
Não sei bem de quê, mas é de qualquer cousa
Que tem que ver com haver gente que pensa...

Que pensará o meu muro da minha sombra?
Pergunto-me às vezes isto até dar por mim
A perguntar-me cousas...
E então desagrado-me, e incomodo-me
Como se desse por mim com um pé dormente...

Que pensará isto de aquilo?
Nada pensa nada.
Terá a terra consciência das pedras e plantas que tem?
Se ela a tiver, que a tenha...
Que me importa isso a mim?
Se eu pensasse nessas cousas,
Deixaria de ver as árvores e as plantas
E deixava de ver a Terra,
Para ver só os meus pensamentos...
Entristecia e ficava às escuras.
E assim, sem pensar tenho a Terra e o Céu. (Acho tão Natural que não se Pense)

Quero representar uma diversão inocente. Há poucos divertimentos que não sejam culpáveis!

Quando você sorri, eu perco a noção de tudo e qualquer coisa. Fico naquela de não saber se junto meu sorriso ao teu ou se repouso meus olhos nos teus e fico, por segundos, te contemplando. Quando você sorri, o mundo inteiro deixa de existir e, a minha vida, ganha mais vida. Se torna tua, como eu sou.

Podemos comandar algumas vezes nossos atos. Comandamos um pouco menos nossos pensamentos, e não comandamos absolutamente nossos sonhos.

Até que por horas desisti. E, por Deus, tive o que eu não gostaria. Não foi ao longo de um vale fluvial que andei – eu sempre pensara que encontrar seria fértil e úmido como vales fluviais. Não contava que fosse esse grande desencontro.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não era um tanto esquisito ela não saber quem era? E também não era uma injustiça o fato de ela mesma não poder determinar sua aparência? Isto simplesmente lhe tinha sido imposto ao nascer. Seus amigos, estes sim ela talvez pudesse escolher, mas não tinha tido a chance de escolher-se a si própria. Não tinha sequer decidido ser uma pessoa.
O que era uma pessoa?

Pois estou pra dizer que até a tristeza pode tornar um dia especial, só que não ficaremos sabendo disso na hora, e sim lá adiante, naquele lugar chamado futuro, onde tudo se justifica. É muita condescendência com o cotidiano, eu sei, mas não deixar o dia de hoje partir inutilmente é o único meio de a gente aguardar com entusiasmo o dia de amanhã.

EU ODEIO PARQUE DE DIVERSÃO!

Eu não gosto de montanha-russa. Quando vou ao parque por alguma necessidade filantrópica (acompanhar amigas que esqueceram de crescer), eu prefiro atividades que me causem pouco estresse. Jogar argolas em caixas de fósforo para ganhar bolas gigantes e coloridas (que você inevitavelmente dá para alguém) ou andar naqueles aviõezinhos ridículos que voam a dois metros de altura. No máximo isso. Mas quando o assunto é vida amorosa, não existe escolha. Quando a gente vê, está lá. Sentada na cadeira, sem cinto de segurança, pronta para um loaping. Frio na barriga. Embrulho no estômago. Vontade de sumir. Ai, pára o mundo que eu quero descer! Se analisarmos nossas reações, a vida de solteira é mesmo um parque de diversão. Você acha que é brincadeira e quando vê, seu coração parou. Adrenalina na veia quando o telefone toca. Bombons sonho de valsa se o mundo não dá sinal. Nessas horas, eu (que odeio celular!!) fico olhando para o pobre do aparelho, como se telepaticamente ele pudesse me ajudar. Nada. Nem um sinal. Você deixa pra lá, pensa que foi melhor assim e entra de luto por um dia e meio por essa pessoa sem noção que não teve a decência de te ligar. (Sim, ficamos agressivas quando o assunto é silêncio). O tempo passa. O telefone continua mudo, emails vêm e vão e você nem se lembra mais que tudo aconteceu há uma semana. Até que um dia: pânico. Você atende o telefone furiosa achando que é o psicopata-tarado que vai arrumar seu computador e - surpresa! - uma voz fala tudo o que você quer ouvir. Mentira. A voz fala Oi! e um monte de ecos e você - pega de surpresa - tenta ser doce, divertida e inteligente, tudo ao mesmo tempo. Você (que também não tem capacidade de discernimento) acha que este é o momento decisivo para pegar seu ingresso e entrar de novo no jogo. Ok. Você fica tão afobada que nem deixa a pessoa respirar. Nem falar. Você desliga o telefone. Você canta musiquinhas bregas. Você fica feliz. Você compra uma blusa de bojo. Você liga para a melhor amiga. Você marca salão para fazer as unhas do pé e da mão (sem saber se terá tempo). Você sonha com um possível beijo. Você desce da montanha-russa e acha que entrou no "Mundo da Imaginação". Engano seu. Você não é a Xuxa. A voz - maravilhosa! - te leva para um Interprise tosco e te vira de cabeça pra baixo, sem direito a tomar fôlego. Mas você está brincando, não está? Então você manda uma mensagem doce (porque você é boba mesmo) e a pessoa não te responde. Como assim? Você não acredita. Você fica com pulgas e percevejos atrás da orelha. Remexe seus pensamentos e imagina o que fez de errado. O que falou de errado. Ah... Você falou demais! Você sempre fala demais! Claro que você assustou a pobre-criatura que deve te achar uma ninfomaníaca de marca maior. Não, você foi super discreta. Talvez seja isso. Talvez não. Talvez seja os 260 ml de silicone que você tem em cada peito. É... Muito peito para um encontro só. Talvez seja isso. Mas não importa. Você fica arrasada assim mesmo. Você acha que existe uma conspiração contra meninas solteiras que não querem mais ser solteiras. Você então resolve que não precisa mais malhar. Nem ler Nietzsche. Nem tentar entrar para o Clube das lindas porque você já foi excluída. Droga! Tinha tudo pra dar certo! Tudo! Claro que vocês nem se conheciam direito, mas havia alguma coisa no ar (Não é assim que acontece?). Você então radicaliza: abre uma lata de leite condensado e joga um monte de sucrilhos lá dentro. (Alguém já me viu fazendo isso?). Você come. Se lambuza. Come mais. Está doce até a alma. Depois dessa overdose calórica, você deita na cama, começa a achar sua barriga enorme e começa a escrever abobrinhas para ver se o tempo passa e sua decepção consome o açúcar ingerido. Não, você não está louca. Você foi ao parque achando que era brincadeira. Você queria apenas se divertir. Mas brincadeiras também têm seu preço. Vale a pena correr o risco de novo? Ou melhor: Quando se trata do coração, sempre embarcamos numa montanha-russa?

Vamos buscando a emoção
que não podemos encontrar
neste tédio sempre igual
que nos envolve o coração.

Enfermos deste eterno mal
que antes que nasça algum amor
alegrará com sua canção
esta amarga solidão,

o matará com sua dor
que soa como perpétuo
e lento toque de maldade
dentro do nosso coração.

Vamos buscando a emoção
que não podemos encontrar
e desejamos com ardor.

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