Nao Importa o que eu Diga

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Eu queria conseguir te ignorar, sem me arrepender depois.

No quesito amor, fiquei tão seletiva que nem eu entrei na lista.

Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, irrequieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, enxerto sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro prá valer não derramo uma lágrima.

Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu ou o que penso que eu sou. Nem nós ou que a gente pensa que tem.

Claudia Letti
Onde não se responde (2004).

Nota: Trecho do texto "Transparências".

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Consigo suportar a ideia de que poucas horas depois que eu morrer, os vermes comerão meu corpo, mas estremeço ao imaginar professores criticando minha filosofia.

Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém.

Você pode me fazer esquecer o mundo, mas o mundo jamais conseguirá fazer com que eu te esqueça.

Eu sou este aqui. E minha vida é esta. E isto vai ser o que eu vou fazer. Nada vai me impedir de atingir meu destino. Não serei privado do meu destino!

Em um momento haviam dois caminhos a percorrer. Eu escolhi o menos percorrido, e isso fez toda a diferença.

Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Restos do Carnaval.

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Nossas vidas, nossos sonhos têm o mesmo valor. Eu vou com você onde você for. Eu descobri que azul é a cor da parede da casa de Deus, e não há mais ninguém como você e eu.

E ninguém é eu. Ninguém é você. Esta é a solidão.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Escrevo deitado e as linhas ficam tortas, como se eu tivesse bebido. Só bebi um pouco de tristeza.

Coloque um “D” no começo e um “S” no fim do seu “eu”. E descubra um caminho de milagres que você ainda não conheceu.

Eu estabeleço uma norma para diferenciar bem as pessoas. Escolho os amigos pela beleza, os conhecidos pelas qualidades de carácter, e os inimigos pelas de inteligência. Todo o cuidado é pouco na escolha dos inimigos. Não tenho um único que seja estúpido. São todos homens de capacidade intelectual e, por conseguinte, todos me apreciam.

Mas eu sou uma chata que parece viver com medo de dizer as coisas claramente.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Tania Kaufmann, escrita em 5 de novembro de 1948.

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Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles.

Mais tarde eu saberia que certas experiências se partilham - até mesmo sem palavras – só com gente da mesma raça. O que não significa nem cor, nem formato de olho, nem tipo de cabelo, mas o indefinível parentesco da alma.

Eu sou meio ciumenta, bem chata, quero ser mãe e acredito no amor da minha vida. Acredito no amor pra sempre.

Eu quero ser como água. Limpa, transparente, fonte de energia, mas que quando se rebela é capaz de inundar o mundo.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda: assim pude trazer você de volta para mim...

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