Nao Ha Passageiros na Nave Espacial Terra
Um sábado de sol.
Trajeto na parte da manhã:
-Passar da casa do Dr, Cleon engraxar os sapatos dele. e saborear um doce de banana feito pela esposa dele. Sempre tinha.
-Grande Hotel. O professor Antônio deixava os sapatos do lado de fora para ser engraxados. Sempre pagava no próximo sábado.
-Vez ou outras engraxava as botas o seo Otávio, no açougue do seo Júlio.
-Um giro pela rodoviária olhando os ônibus imaginado um dia viajar num daqueles.
´-Uma passagem na farmácia do ikeda para me pesar e medir a altura.
-Uma olhada na camioneta que vendia mexerica ponkan, sempre sobrava alguma doação.
-Uma entrada sorrateira na sorveteria, na esquina, e esperar que o dono desse uma "colherada" tipo, assim: vaza.
-Ficar ouvindo musicas na sapataria Paraiso,
-Ver os painéis de filme do cine Rios.
-Chegar no ponto e esperar os "clientes" com suas botinas incrustada de barro.
-Na hora do almoço, esconder a caixa e a cadeira na prefeitura e descer para casa,
Na parte da tarde ia direto até as 18 h. Haja botinas e botas.
-Acho que eu era feliz assim. Gostava daquela felicidade, não conhecia outra
se eu pudesse ler seu silêncio..
entenderia seu sofrimento. abraçaria você com tanta força que ficaríamos um só. aí, então, eu poderia amenizar as suas dores e se fosse necessário, eu ficaria com elas para mim. /i
as velhas lembranças, iguais raízes, se esparramam pela
nossas memórias. se agarram, se entrelaçam e vão ficando
quase como se fossem uma planta só.
São cheias de momentos de felicidades, de dúvidas, de lutas ganhas, outras perdidas.
Tempos de alegrias simples, de futuro presente.
talvez você seja maior do que seu próprio designo.
humilde, se deixou moldar pelas almas dos bons ao seu redor.
você é um ser verdadeiramente diferenciado.
que bom que você está próxima de nós!
Feliz Aniversário. Roseni, Amamos você, sempre..
Vivi num tempo certo.
No tempo que me pertenceu
Por muitas vezes estive à deriva
Levantei, aplumei e continuei
Sei que em muitas quedas, me levantaram.
Em algumas me feri, assoprei a ferida, mas não esmoreci.
Fiquei longe de quase tudo do pouco que eu tinha e tive que deixar.
Não negociei com o destino, aceitei e deixei o vento ir na frente, sempre me desviando dos retornos.
Ainda não cheguei no fim, não tenho discernimento para questionar o mistério da vida se é que existe mistério para viver. Ivo Terra Mattos
Quando viajamos em matas abertas de natureza simples, os sentidos mais profundos são os olhos, deixa a mente livre de pensamento, para contemplar o belo da criação, convictamente nos convidará a olhar as chaves mais secretas da mente e interioridade, e nós de mantra da liberdade sentiremos o calor de uma sensação nunca vivida, porque estávamos habituados a seguir o fluxo do barulho da sociedade que atemoriza o projeto da paz.
hoje fico espreitando meus sonhos que ainda sorriem junto a você brincando de heróis imortais,
pulando pedaços de memorias tristes,, fingindo esquecimento.
nem percebi,
foi muito rápido
ainda ontem chovia nos verões e perfumava sua terra vermelha,
no inverno havia aquela fumaça branca que saia das suas entranhas e molhava nosso rosto de criança.
Os bailinhos da vida.
Quantos bailes perdi por falta de uma paletó. Todos os bailes no Fênix era exigido traje social e eu não possuía a peça principal .sem ela sem chance de entrar, Cansado com aquela situação, conversando com o Florentino, excelente alfaiate, ele me fez um paletó do jeito que eu queria, e eu podia pagar em longas prestações. Fui, então, até as Casas Pernambucanas e escolhi o tecido: um cinza igual a um que eu tinha visto numa revista. Imitação de um terno inglês Quinze dias de espera entre provas e ajustes, recebi o objeto e já torcendo para estrear no próximo baile, que não demorou muito. Porem, nem tudo correu como eu imaginava. O paletó ficou bonito, mas o tecido era fino e o baile caiu no mês de junho. O frio daquela época parece que era mais gelado. Durante a dança comecei a tremer, um pouco pela emoção e um pouco pelo frio, mesmo abraçado na parceira. Tremia tanto que ela achou melhor parar. O problema era que as outras peças também não ajudavam: camisa já bem usada a calça era de tergal, bem fina e quase transparente. Tinha tudo para dar do que deu.
No dia seguinte fui conversar com o Florentino, (alfaiate) para acharmos uma solução.. Ele sugeriu colocar um forro de flanela, coisa simples de fazer e quase sem custo. Resolvido o problema do frio, "dá lhe Fênix. Quando chegou o verão, surgiu um novo problema: eu suava até pelo cabelo. Minha camisa ficava toda molhada e aquilo me deixava com vergonha de dançar;
Ele, o paletó, ficou comigo por muito tempo até eu poder comprar um outro que fosse para o verão. I/
A vida era difícil, mas era bem divertida.
Foi um engano inocente achar que eu conseguiria te esquecer.
Em todos os lugares por onde eu passei, lá estava você. /i
Ninguém perguntava: "Onde mora essa tal de felicidade?"
Nosso aquecedor, no inverno, era a taipa do fogão à lenha.
Nossa banheira era a bacia coletiva. Os primeiros, por ordem de idade, aproveitavam a quentura e a limpeza da água, os mais jovens ficavam com o que sobrava na bacia.
Nossa manteiga era banha de porco com sal.
Nossas roupas de inverno, era constituída de: calção de elástico e camisa de flanela. No verão era só calção e camiseta "uma qualquer" de "qualquer tamanho e fosse de quem fosse sempre servia."
Sapatos: Não, não existia.
Cabelos penteados? Não a maioria tinha o corte "bodinho". Bom para pegar piolhos.
Mochila para a escola: Uma sacola de pano de saco de açúcar com alça. O guarda pó sempre manchado de azul, só ia, na volta vinha dentro da sacola.
Os cadernos e a cartilha "caminho suave", dormiam juntos.,
Os lápis, na sua maioria com a borracha já mastigadas, eram apontados à faca mesmo.
O Hino Nacional, "..das terras mais queridas".. o perfilhamento com distanciamento, as brincadeiras nas classes, as perguntas difíceis que as professoras faziam, principalmente as de matemática , cobriam a manhã. Na saída, sempre havia um "acerto de contas, claro, sem armas, somente no máximo com um: _quem for mais homem, cuspa aqui. e, vez ou outra, uma que dizia: fdp é leque leque se sua mãe......." mas no outro dia estava tudo bem, novamente.
A vida desviou os "caminhos suaves" da gente. Uns foram ficando por aí, outros pegaram outros caminhos, não tão suaves e se perderam, mas uma parte grande foi embora. Foi em busca de um "futuro melhor" e se esqueceram da infância, onde a felicidade, que não da bola para o futuro, permanecia sempre com as portas abertas, pedindo que aproveitássemos o tempo curto que temos. i/
tivesse o mesmo tudo de você,
quem sabe, voltasse.
aquele cheiro da chuva misturada com a terra
vermelha.
talvez, quem sabe fosse mais.
aqueles abraços desejados, quase inexplicáveis
por excesso de tantos abraços para abraçar.
talvez nem fazia falta.
tivesse os mesmos excessos de tudo que era necessário,
talvez nem precisasse de tanto.
de tanto tempo, esquecendo como era comum
ser rico sem ter nada..
tive tudo de você, mas...fiquei sem tempo para voltar. /i
era para ser somente um sonho.
era tudo uma brincadeira,
uma mentira qualquer...
onde mais e com quem mais a não ser com você?
mas a mente valente, dominou o coração inocente,
calou a saudade, soltou as correntes e nem olhou para trás; partiu!
quem ficou, ficou esperando sem acreditar que fosse de verdade, mas era quase tudo verdade, mesmo brincando de "brincadeira". /i
Se eu pudesse voltar.
foi se um tempo
um tempo que, já quase esquecido,
surge de repente, agora se apoiando em velhas lembranças;
rebusca a memória, força momentos que vem e vão como se fossem estrofe de um velha canção de ninar;
fecho os olhos e me vejo em lugares, cheio de rostos
conhecidos com perguntas que ficarão sem respostas.
o tempo se foi hoje. /i
quanta expectativas:
o terno era sempre o mesmo. os sapatos, a camisa e a gravata também, mas que importância tinham estes detalhes?
era sábado e ia ter baile com orquestra. Isto sim, importava
e como importava.
//melhor esperar uma música lenta. logo a orquestra toca.
a expectativa, a espera de um olhar e o convite: -"vamos dançar?
a garota na frente, aqueles passos meio atrapalhados pela emoção ia seguindo os delas, enfim o contato. a musica quase não importava, desde que demorasse bastante . e aí, por um tempo, o mundo deixava de girar. mesclas de perfumes exalados dos corpos. palavras sem sentidos, ditas em silêncio. a pulsação dos corações que traiam as intenções.
amanhã, quando eu acordar, o perfume dela ainda vai estar comigo .
quanta saudade ./i
As pessoas acham que sonhar é uma fuga. Uma chance de escapar da vida real para um mundo sem consequências.
Você é capaz de mais do que pensa. De verdade. Você só precisa se conectar com uma parte de si que não está acostumado a acessar.
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